COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou a quarta-feira registrando queda

N.Y. encerrou as operações nesta quarta-feira registrando queda, a posição julho oscilou entre a máxima de +0,55 pontos e mínima de -4,85 fechando com -4,30 pts. 

O dólar fechou em queda sobre o real nesta quarta-feira, em meio à constante atuação do Banco Central e refletindo o quadro de ingresso de recursos externos atraídos pelos juros domésticos altos e pela estabilidade recente do câmbio. Durante boa parte do pregão, investidores trabalharam com cautela, à espera da ata da última reunião do Federal Reserve. Mas, segundo analistas, o documento divulgado à tarde não trouxe grandes novidades sobre os próximos passos do banco central dos Estados Unidos. A moeda norte-americana recuou 0,29%, cotada à R$ 2,2110. 

O Ministério da Agricultura divulgou nesta terça-feira (21/5), os preços mínimos do café para 2014, com período de vigência de maio de 2014 a março de 2015. O preço mínimo para o café arábica é de R$ 307,00 a saca de 60 kg e para o conilon (robusta), R$ 180,80 a saca. Portaria nesse sentido, número 478, assinada pelo ministro Neri Geller, foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União. No dia 25 de abril, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou reajuste de 15,48% para o preço mínimo do café conilon. Com o aumento, o valor da saca de 60 quilos passou de R$ 156,57 para R$ 180,80. Segundo o Ministério da Agricultura, a decisão atendeu reivindicação de cafeicultores do Espírito Santo com base em estudos realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O atual preço mínimo do arábica, R$ 307,00 a saca, foi reajustado no ano passado após congelamento desde 2009, quando equivalia a R$ 261,69 -, bem abaixo dos custos de produção, segundo o Conselho Nacional do Café (CNC). A entidade considera que os produtores dessa variedade continuam convivendo com endividamento crônico. 

A produção de café da Indonésia deve cair 9,5% em 2013/14, somando 9,5 milhões de sacas, e 6% em 2014/15, totalizando 8,9 milhões de sacas, devido a chuvas em excesso durante a floração em 2013, segundo o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). A menor produção, somada ao forte consumo doméstico, vai reduzir o número de grãos exportáveis do país em 600.000 sacas, para 7,2 milhões de sacas, e aumentar as importações em 55.000 sacas, para 0,985 milhão/scs, no ciclo 2014/15. O movimento ascendente nos preços da commodity, por sua vez, está pressionando os estoques, que devem encerrar 2014/15 em 33.000 sacas, ante as 48.000 em 2013/14. Já a área colhida do país está estagnada em aproximadamente 1,2 milhã o de hectares, sugerindo que as flutuações de produtividade são atribuíveis à produção instável de café. O rendimento das lavouras é sensível a chuvas em excesso e à seca. O consumo de café na Indonésia deve crescer de 2,68 milhões de sacas em 2013/14 para 2,7 milhões em 2014/15. Café solúvel é o maior carro-chefe no incremento da demanda, com sachês em dose única crescendo em popularidade.