COTAÇÃO DO CAFÉ – NY encerraram terça-feira com pouca alteração









Infocafé de 15/05/12.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 405,00 R$ 390,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 405,00 R$ 390,00 Julho/2012 178,40 +0,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 410,00 R$ 395,00 Setembro/2012 180,70 +0,45
Cerrado R$ 390,00 R$ 375,00 Dezembro/2012 184,15 +0,30
Bahiano R$ 390,00 R$ 375,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 330,00 R$ 320,00 Julho/2012 228,45 -0,50
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 345,00 R$ 340,00 Setembro/2012 225,50 -0,50
Dólar Comercial: R$ 1,9970 Dezembro/2012 227,00 -0,30

As operações em N.Y. encerraram terça-feira com pouca alteração, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,90 pontos e máxima de +3,65 fechando com +0,45 pts.


O dólar encerrou os trabalhos com valorização de 0,65% nesta terça-feira. Diante da tranquilidade notória do governo e ao agravamento da crise internacional, analistas e investidores, consideram esse, como um ponto de equíbrio para a moeda. As intervenções do Banco Central ou do governo para manter o dólar abaixo deste patamar, estão aos poucos diminuindo.

A ideia de que o governo e o empresariado estão satisfeitos e tranquilos com o nível atual da taxa de câmbio foi reforçada, mais uma vez pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. Em entrevista exclusiva à Agência Estado, Mantega afirmou que o contágio do câmbio na inflação doméstica (pass through) preocupa “um pouquinho”, mas ressaltou que é pequeno e que há uma queda de commodities que também influencia no sentido contrário. Ele acrescentou que a desvalorização do real é uma vantagem e negou que houvesse um teto de R$ 2,00 para dólar. Mantega disse ainda que não acredita que o Banco Central vá intervir no câmbio e garantiu que ele e “a torcida do flamengo” estão satisfeitos com o patamar da moeda norte-americana. Para encerrar, o ministro reafirmou a política de câmbio flutuante. Apes ar de um maior consenso sobre eventuais ações do governo no câmbio os analistas ouvidos pela Agência Estado ressaltaram que o ambiente de negócios nesta terça-feira foi de volatilidade e as cotações da moeda norte-americana ante o real acompanharam o vaivém internacional. Logo na primeira metade do dia, o dólar foi do campo negativo ao positivo seguindo o noticiário internacional. Inicialmente, a moeda dos EUA mostrou-se enfraquecida em relação à véspera no exterior e aqui, diante do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha e da zona do euro acima do esperado no primeiro trimestre, já que isso diminuiu momentaneamente a aversão ao risco. Em seguida, no entanto, a trajetória de queda do dólar começou a reverter. O motivo foi a alta do Índice de Atividade Empire State em maio nos Estados Unidos, que se mostrou bem acima das expectativas dos analistas. Embora positiva, essa informação tende a reforçar a recuperação dos EUA em detrimento da Europa e isso fortifica o dólar ante o euro. Posteriormente, a moeda única voltou a ser penalizada pelo noticiário grego. Houve mais um fracasso nas negociações para formação de um governo de coalizão no país e isso abre caminho para a realização de uma nova eleição em junho.


A Associação de Café Verde dos Estados Unidos (GCA, na sigla em inglês) divulgou hoje os dados sobre os estoques no país em abril. Em relação a março, houve aumento de 149.250 mil sacas, para 4.521.337 milhões de sacas. As informações são da Dow Jones.


Os estoques de café da Europa totalizaram 9,39 milhões de sacas em março, uma queda de 36.113 sacas em relação ao mês anterior, informou a Federação Europeia do Café (ECF, na sigla em inglês). A maior queda foi observada em Antuérpia, na Bélgica, onde os estoques recuaram 182 mil sacas, para 4,58 milhões de sacas, segundo a ECF. Trieste, na Itália, foi o único porto incluso na pesquisa e registrou redução de 44.402 sacas, para 738.850 sacas. Os estoques na cidade alemã de Bremen aumentaram em 101.833 sacas, para 1,27 milhões de sacas. Em Hamburgo, houve aumento de 37.600 sacas, para 1,34 milhões de sacas. Os estoques na italiana Gênova cresceram 41.256 sacas, para 1,10 milhões de sacas, enquanto a cidade francesa de Le Havre teve um acréscimo de 9.600 sacas, para 377.467 sacas. As informações são da Dow Jones.


A Organização Internacional de Café (OIC) estima que o consumo global de café aumentou 1,7% em 2011 ante 2010, totalizando 137,9 milhões de sacas. No entanto, a taxa de crescimento ficou abaixo da média anual de 2,5% dos últimos 12 anos. A demanda por café tem sido cada vez mais observada devido ao aprofundamento da crise financeira mundial e seu efeito potencial sobre o desejo do consumidor de gastar com itens não-essenciais. Isso é especialmente verdade para blends considerados artigos de luxo ou café orgânico. Em 2011, além do declínio no consumo registrado em países com problemas macroeconômicos como Espanha e Itália, quedas significativas foram notadas em mercados emergentes: 17,1% na Coreia do Sul, 11,5% na Argélia e 10,8% na Ucrânia, refletindo a sensibilidade des ses mercados à alta dos preços. No entanto, a OIC alertou que a metodologia para calcular o consumo nesses países é “delicada” e pode ser afetada por flutuações de estoque. O consumo global de café em 2010 foi estimado em 135 milhões de sacas, um aumento de 2,4% ante 2009 e 27,4% ante 2000, informou a instituição. O consumo mundial quase dobrou nos últimos 40 anos, de 70,7 milhões de sacas em 1970 para 135 milhões em 2010. Durante o período, o consumo per capita do Brasil foi o maior entre os exportadores, em 4,8 quilos, enquanto a Finlândia registrou o maior número entre os importadores, 11,9 quilos. As informações são da Dow Jones.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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