COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerraram a terça-feira praticamente inalteradas

20 de março de 2012 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 20/03/12.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 410,00 R$ 400,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 410,00 R$ 400,00 Maio/2012 183,60 +0,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 395,00 R$ 385,00 Julho/2012 186,35 +0,05
Cerrado R$ 415,00 R$ 405,00 Setembro/2012 189,20 +0,05
Bahiano R$ 395,00 R$ 385,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 320,00 R$ 305,00 Maio/2012 237,45 -0,50
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 330,00 R$ 325,00 Setembro/2012 237,85 -0,45
Dólar Comercial: R$ 1,8210 Dezembro/2012 241,50 -0,80


As operações em N.Y. encerraram a terça-feira praticamente inalteradas, após atingir máxima de +3,00 pontos a posição registrou no fechamento +0,10 pts.


O dólar comercial fechou em alta pelo segundo dia seguido, em dia de mais uma intervenção do Banco Central no mercado de câmbio. A moeda norte-americana avançou 0,83%, a R$ 1,8210. Um operador de corretora de câmbio disse que as medidas do governo estão travando os negócios, após os ajustes de posições no primeiro momento posterior a cada novidade. A tendência é de continuidade da diminuição de volume, afirmou. O avanço de preço à vista , porém, não evitou que o Banco Central fizesse um leilão de compra à tarde assim que a moeda renovou a mínima, de R$ 1,8180 (-0,66%) no balcão. A taxa de corte no leilão ficou em R$ 1,8210. Já a máxima intraday do dólar balcão, pela manhã, foi de R$ 1,8350 (+1, 61%). Alguns operadores de bancos e corretoras consultados pela AE atribuíram a desaceleração do dólar à vista durante à tarde a um movimento de realização de lucros no day trade, uma vez que a moeda spot subiu bastante mais cedo e os agentes financeiros venderam depois, contabilizando lucros e pressionando as cotações. Além disso, a entrada do BC no fim do dia fixando taxa de corte acima de R$ 1,82, deixou a sensação no mercado de que poderia ter algum fluxo de entrada e o BC fez o leilão a fim de absorver essa liquidez e impedir que o dólar cedesse mais, observou o operador Moacir Marcos Júnior, da corretora InterBolsa Brasil. “O dólar futuro perdeu força reagindo a esse possível ingresso à tarde”, afirmou. No leilão de hoje, o primeiro desde sexta-feira, a taxa de corte de R$ 1,8210 ficou acima do preço &agrave ; vista na naquele momento, num claro sinal de que o BC desejava puxar o preço da moeda. Logo após a intervenção, o dólar spot ainda permaneceu na mínima por alguns minutos, mas depois retomou parte dos ganhos e fechou a R$ 1,8210 (+0,83%). O preço em alta do dólar à vista também ficou em linha com o comportamento externo da moeda norte-americana e refletiu ainda um mercado doméstico na defensiva com possíveis novas medidas cambiais. “Como há perspectiva de compras de moeda pelo Banco do Brasil e o BC para o Tesouro antecipar quitação de dívida externa e para o Fundo Soberano, quem tem moeda em mãos segura posição esperando novas altas de preço”, disse o gerente de câmbio de uma corretora. “O potencial de compra do Tesouro é de US$ 15 bilhões”, lembrou.

As exportações latino-americanas de café arábica lavado caíram 6% durante os primeiros cinco meses da safra 2011/12 em relação ao mesmo período do ciclo anterior, para 9,92 milhões de sacas de 60 quilos, informou a Associação de Café da Guatemala. O grupo regional exclui o Brasil, que produz mais café arábica natural do que lavado. Mas inclui Colômbia, México, Peru, República Dominicana e países da América Central. A Nicarágua registrou o maior declínio nos embarques de outubro a fevereiro, com queda de 40%, para 346.719 sacas. El Salvador, Colômbia e Peru tiveram redução de 33%, 18% e 2%, respectivamente. Esses países têm sofrido com os ciclos de baixa produção, condições climáticas adversas ou amb os os fatores. O México elevou em 40% a colheita de café, para 1,02 milhões de sacas, devido à melhor produtividade e ao tempo favorável nas regiões cafeicultoras. Honduras, República Dominicana, Costa Rica e Guatemala ampliaram a safra em 18%, 18%, 7% e 2%, respectivamente. Em fevereiro, as exportações combinadas totalizaram 2,54 milhões de sacas, estável em relação ao mesmo mês do ano passado. As informações são da Dow Jones.

U
m recente aperto no spread entre os preços do café premium e do café amargo reduziu o incentivo para que torrefadoras aumentem a parcela de robusta em suas misturas, afirmou hoje a Organização Internacional de Café (OIC). Isso pode acabar sustentando os preços dos grãos de café arábica, de qualidade superior. “Embora a arbitragem entre o robusta e o arábica tenha diminuído nos últimos meses, a diferença entre os preços se mantém alta em termos históricos”, disse José Dauster Sette, chefe de operações na OIC. “Talvez seja mais correto falar em redução do incentivo para o aumento da parcela de robusta nas misturas do que em estímulo para a inclusão de mais arábica.” O preço do arábica ainda está re lativamente alto, disse Sette, e a oferta ainda é bem baixa, principalmente levando-se em conta os volumes exportados da Colômbia e de outros países produtores. Mesmo assim, Sette diz que o cenário pode mudar nos próximos meses, com a entrada da produção brasileira no mercado – que deve ficar próxima de níveis recordes. No começo deste mês, a OIC disse que o Brasil deve produzir 50,6 milhões de sacas de 60 quilos na safra 2012/13, que deve começar em breve. “A maior influência sobre os preços no curto prazo serão as expectativas quanto ao tamanho da próxima safra brasileira”, disse Sette. Mas condições climáticas adversas continuam a limitar a oferta de arábica lavado, principalmente na América Central e na Colômbia. Quanto ao café robusta, Sette afirmou que as vendas escassas do principal produtor mundi al, o Vietnã, significam que os produtores não estão sentindo a necessidade de vender imediatamente ao mercado. “Eles estão bem capitalizados por causa dos preços altos nos últimos meses”, disse. “Além disso, o café funciona como hedge contra inflação e riscos cambiais no Vietnã.” Apesar disso, Sette disse não ver sinais de que torrefadores estejam enfrentando dificuldades para obter grãos, e isso se reflete na tendência de baixa dos preços. As informações são da Dow Jones.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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