COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerra as operações desta terça-feira em queda

N.Y. encerra as operações desta terça-feira em queda, a posição março variou entre a máxima de +3,05 pontos e mínima de -3,50 fechando com -1,55 pontos.

O pacto fiscal assinado ontem por 25 dos 27 países da União Europeia fez o dólar cair a R$ 1,7330 no início da sessão e reconduziu o euro à máxima de US$ 1,3216. Porém, no começo da tarde, a moeda americana inverteu a posição passando a trabalhar em campo positivo e subiu até R$ 1,7530 (+0,23%). Esse quadro expressou a retomada da cautela nos mercados, diante da queda da confiança do consumidor norte-americano em janeiro e também da atividade industrial na região de Chicago. Ambos os dados corroboram a percepção dos investidores de que o crescimento global poderá continuar anêmico neste ano. No entanto, pouco antes do fim da sessão, o dólar voltou a recuar ante o real, sem muita força, porém, confirmando o fluxo favorável na sess&atil de;o. O dólar fechou com queda de 0,23%.
A negociação entre Grécia e credores privados para redução da dívida do país continua indefinida e o ministro de Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, sinalizou que a própria Grécia possui a chave para resolver sua situação e a solução deve ser atingida em dias.

As liberações do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiamentos de estocagem e custeio somaram este mês R$ 57 milhões. Para estocagem, foram liberados mais R$ 10 milhões, totalizando R$ 466 milhões autorizados desde junho do ano passado, informa o Ministério da Agricultura. Já para o custeio, foram destinados R$ 47 milhões e totalizam, desde outubro de 2011, R$ 468 milhões.

A exportação mundial de café apresentou aumento de 0,64% em dezembro passado, em comparação com o mesmo mês de 2010. Foram embarcadas 9,14 milhões de sacas ante 9,20 milhões de sacas em 2010. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos três primeiros meses do ano cafeeiro 2011/12 (outubro a dezembro de 2011) apresentou redução de cerca de 1,4%, para 24,39 milhões de sacas, em comparação com perto de 24,74 milhões de sacas no período anterior. Em 2011, a exportação de café arábica totalizou 66,34 milhões de sacas, em comparação com volume de 65,09 milhões de sacas no ano anterior. O embarque de robusta no período foi de 37, 34 milhões de sacas, em comparação com 31,76 milhões de sacas.

A oferta global de café provavelmente será mais ampla em 2012, com aumento da produção de arábica prevista no Brasil e também de robusta no Vietnã, afirmou hoje o banco Morgan Stanley. A desaceleração do crescimento econômico global é outro fator que vai pesar na demanda por café arábica, especialmente nos mercados emergentes, segundo o banco. O Morgan Stanley avalia, no entanto, que “estoques apertados de arábica e um fraco cenário de produção na Colômbia são importantes riscos altistas”. As informações são da Dow Jones.