COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerra as operações desta sexta-feira em queda

24 de outubro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 24/10/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 260,00 R$ 250,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 260,00 R$ 250,00 Dezembro/2008 108,65 -1,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2009 113,55 -1,45
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2009 116,55 -1,50
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 238,00 R$ 235,00 Dezembro/2008 124,00 -2,55
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 238,00 Março/2009 130,00 -2,50
Dólar Comercial: R$ 2,3270 Maio/2009 134,55 -2,45


  N.Y. encerra as operações desta sexta-feira em queda, pressionada por liquidações de especuladores, em um dia dominado por muita tensão nos mercados, no mundo todo. O índice de commodities CRB recuou para o menor nível em dois anos e meio, enquanto o índice Dow Jones da bolsa de valores registrou a menor pontuação em cinco anos e meio. A posição dezembro operou entre a máxima de +1,85 e mínima de -3,80 pontos, finalizando com +1,45 pontos, acumulando durante a semana -6,95 pontos na mesma.

  Os fundos de investimento reduziram levemente o saldo líquido vendido no mercado futuro de café da Bolsa de Nova York (Ice Futures US), segundo relatório semanal de traders divulgado hoje pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente ao dia 21 de outubro de 2008. Os fundos diminuíram o saldo vendido de 9.618 lotes para 9.192 lotes. Fundos e especuladores elevaram o saldo vendido de 10.198 lotes para 10.210 lotes no período. Os pequenos especuladores aumentaram o saldo vendido de 580 lotes para 1.018 lotes.

  O dólar fechou com alta de 0,95%, o Banco Central fez quatro leilões no mercado cambial e pode ter vendido um total de cerca de US$ 2,7 bilhões, mas desta vez conseguiu limitar apenas parcialmente o avanço do dólar. No início dos trabalhos,  a moeda foi pressionada pelo pessimismo no mercado internacional e subiu até 3,90%, a R$ 2,3950, porém, após as atuações do BC, a moeda cedeu até a mínima de R$ 2,2950 (-0,43%).

  O BC  havia anunciado ontem a realização hoje às 12h45 de um leilão de até 30 mil contratos de swap cambial, equivalentes a US$ 1,5 bilhão, divulgou que faria uma oferta adicional antecipada de até 40 mil contratos de swap, ou US$ 2 bilhões, e ainda um leilão de venda direta de dólares quase que simultâneo, em que teria negociado cerca de US$ 100 milhões, estimou um operador. 

  Nesta primeira oferta adicional de swap, houve venda parcial de US$ 34.810 contratos, ou US$ 1,706 bilhão. No leilão pré-agendado ontem, o BC também não vendeu o lote integral, mas apenas metade ou 15.500 contratos com três vencimentos, equivalentes a cerca de US$ 751,8 milhões. Com essas três ações, o dólar devolveu os ganhos iniciais e chegou a recuar. Nas operações de swap, a autoridade monetária assume posição vendedora em câmbio e compradora em taxa de juros.

  Contudo, o aprofundamento das baixas nas bolsas de valores à tarde, em meio a balanços fracos do terceiro trimestre, o tombo do petróleo apesar do corte de produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a disparada da moeda americana em relação ao euro no mercado internacional reconduziram o dólar ao terreno positivo ante o real. O nervosismo e o temor de recessão foram agravados hoje, entre outros fatores, pelo anúncio de que a economia britânica teve contração (de 0,5%) no terceiro trimestre, a primeira desde o segundo trimestre de 1992. Houve alertas negativos de empresas e corrida de investidores para os títulos do Tesouro dos EUA e moedas consideradas mais seguras, com destaque para o iene e o dólar. Por isso, o BC fez um segundo leilão de venda, em que pode ter negociado mais cerca de US$ 160 milhões, apurou um operador. Ainda assim, o dólar persistiu em alta.

  As exportações brasileiras no mês de outubro, até o dia 23, totalizaram 1.697.169 sacas, registrando alta de 7,72% em relação às 1.575.524 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior. De acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), 1.583.407 sacas embarcadas são referentes a café arábica e 113.762 sacas a conillon. O porto de Santos exportou 1.116.080 sacas; Vitória remeteu 250.095 sacas ao exterior; Sepetiba embarcou 272.923 sacas; o Rio de Janeiro exportou 38.294 sacas; Salvador enviou 13.680 sacas; ao passo que os demais embarcaram 6.097 sacas. Também até o dia 23 o Cecafé registrou a emissão de 2.254.191 certificados de origem, dos quais 2.110.434 são referentes a arábicas e 143.757 a conillon.

  A agilidade na liberação de créditos tributários é um dos temas da reunião do Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC), marcada para as 14h30 da próxima quinta-feira (30). O setor cafeeiro argumenta que a rapidez na liberação de créditos, especialmente de PIS/Cofins e de ICMS, permitiria maiores investimentos no setor num momento de escassez de financiamentos. Além desse tema, está na pauta de discussões o orçamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para 2009. O orçamento previsto é de R$ 2,8 bilhões, superior aos R$ 2,1 bilhões que serão efetivamente aplicados neste ano. O orçamento deste ano é de R$ 2,4 bilhões, mas parte dele está comprometido com a parcela de dívidas renegociadas.











 




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