COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerra as operações com queda de -1,60 pontos

2 de dezembro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 02/12/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 262,00 R$ 252,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 262,00 R$ 252,00 Março/2009 111,90 -1,65
Alta Paulista/Paranaense R$ 258,00 R$ 248,00 Maio/2009 114,50 -1,60
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Setembro/2009 119,25 -1,55
Bahiano R$ 258,00 R$ 248,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Março/2009 125,45 -1,60
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 236,00 Maio/2009 128,75 -0,75
Dólar Comercial: R$ 2,3910 Setembro/2009 135,50 -1,05


  N.Y. encerra as operações com queda de -1,60 pontos, após variar entre a máxima de +0,75 e mínima de -2,65 pontos na posição março. O movimento girou novamente em torno do comportamento do euro que recuou em relação ao dólar. Mercado interno, segue calmo com alguns negócios isolados sendo concluídos.

  O dólar comercial fechou com valorização de 3,10% mesmo tendo registrado  um fluxo cambial positivo no mercado doméstico, o dólar foi impulsionado por um movimento especulativo de investidores no mercado futuro, segundo um analista.   Segundo um operador de câmbio de um banco estrangeiro, desde ontem o mercado esperava um ingresso de recursos, tudo indica de cerca de US$ 1,5 bilhão, relativo à venda das ações da Centennial Minas-Rio pela MMX Mineração e Metálicos para a Anglo American. A operação foi fechada em julho, mas só agora os recursos para pagamento teriam entrado no mercado brasileiro.

  Esse fluxo positivo já estava protegido (por operações de hedge) no mercado de derivativos cambiais da BM&F, explicou essa fonte, o que justificaria o efeito limitado desse fluxo sobre as cotações hoje, uma vez que não houve aumento da liquidez no mercado à vista. Quando o mercado percebeu isso e viu que o Banco Central, em vez de anunciar um leilão de venda direta de moeda hoje programou para amanhã uma operação de linha de US$ 2 bilhões com garantia em ACC/ACE, os investidores passaram a comprar dólar a fim de refazer posições vendidas no dia, num movimento que pressionou fortemente as cotações à vista e detonou ordens de stop loss (prevenção de prejuízo) de compra na primeira parte dos negócios, confirmou o gerente de câmbio de um banco de investimentos. Agên cia Estado

  O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), apresentou hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma lista de reivindicações dos produtores rurais mineiros para enfrentar a crise econômica mundial. Entre elas estão a suspensão imediata das dívidas da cafeicultura, sejam elas de custeio ou de comercialização, como forma de recuperar a estabilidade no fluxo de pagamentos dentro da cadeia produtiva.

  Aécio Neves também solicitou a realização de contratos de opção de venda, envolvendo um volume de 6 milhões de sacas. Os pedidos foram entregues hoje ao presidente, durante o IX Fórum dos Governadores do Nordeste. As propostas foram formuladas por entidades de classe da agropecuária e apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg). Os produtores mineiros também reivindicaram a prorrogação do prazo das dívidas dos fornecedores de cana-de-açúcar, que estão com dificuldade de recebimento, em função da situação financeira de algumas usinas. Para o setor leiteiro, o pedido diz respeito à determinação imediata do preço mínimo de R$ 0,60/litro, para a obtenção dos recursos disponibilizados pela Linha de Esp ecial de Crédito (LEC), já aprovada pelo Conselho Monetário Nacional. Os produtores mineiros pediram também que seja ampliado o programa de Aquisições do Governo Federal (AGF), para todo o país, como forma de enxugar a oferta e estabilizar preços.

  O produtor rural interessado em renegociar suas dívidas com base na Lei 11.775 (antiga Medida Provisória 432) tem mais dez dias para procurar os bancos e solicitar a adesão ao processo de repactuação. O prazo para adesão ao processo de reestruturação de passivos relativos a 18 programas termina na sexta-feira da semana que vem, dia 12. Com a lei, o governo definiu algum tipo de benefício – redução de taxa de juros, ampliação de prazos para pagamento e desconto para liquidação ou refinanciamento – para R$ 75 bilhões de um total de R$ 87,5 bilhões em dívidas do setor rural.

  Ontem, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) começou a veicular uma série de matérias que serão disponibilizadas em 1,5 mil rádios de todo o País sobre a renegociação de dívidas contraídas em operações de crédito rural. O objetivo é orientar produtores rurais sobre o processo de repactuação dos débitos.

  No programa inicial, a CNA esclareceu que o produtor interessado na renegociação deve protocolar uma carta no banco onde fez a operação, assumindo o compromisso de repactuar o saldo devido. O passo seguinte é fazer o pagamento da dívida até 30 de dezembro, quando o mutuário poderá optar pela amortização mínima ou pela liquidação total do valor a ser pago. Nos próximos dias, será disponibilizada uma cartilha com as instruções sobre os débitos contemplados na Lei 11.775 e um simulador de renegociação para orientar o produtor rural a calcular sua dívida.











 




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