COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado interno se mostrou bem movimentado nesta terça-feira









Infocafé de 10/07/12


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 425,00 R$ 405,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 425,00 R$ 405,00 Setembro/2012 184,50 +2,15
Alta Paulista/Paranaense R$ 415,00 R$ 400,00 Dezembro/2012 187,35 +2,10
Cerrado R$ 430,00 R$ 410,00 Março/2013 190,70 +1,95
Bahiano R$ 415,00 R$ 400,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 340,00 R$ 330,00 Setembro/2012 235,40 +7,10
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 360,00 R$ 350,00 Dezembro/2012 238,50 +7,35
Dólar Comercial: R$ 2,0400 Março/2013 240,30 +6,80

O mercado interno se mostrou bem movimentado nesta terça-feira, aumentando o fluxo de negócios. Prevalece ainda a preocupação com relação a qualidade.
Em NY a bolsa de mercadorias operou entre a mínima de -2,15 e máxima de +4,25 pontos na posição setembro, fechando com +2,15 pts.


O dólar encerra a sessão de hoje com alta de 0,44% acompanhando principalmente o ambiente internacional, que começou otimista em função do alívio dado pela União Europeia à Espanha, mas foi deteriorando no decorrer do dia. A decisão do Eurogrupo de garantir à Espanha um ano a mais para que o país atinja a meta de redução do déficit orçamentário e fornecer 30 bilhões de euros para ajuda aos bancos animou os mercados na abertura. Em pouco tempo, no entanto, o mercado de moedas de risco, principalmente as atreladas às commodities, passou a sentir o peso dos dados da balança comercial chinesa. Mais especificamente, na desaceleração do crescimento das importações e da queda das compras de metais em junho com relação a maio. Houve t ambém, o comentário do premiê italiano, Mario Monti, que não descarta a possibilidade da Itália pedir ajuda ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e jogou o euro nas mínimas ante o dólar em dois anos, o que pressionou ainda mais a relação dólar/real.


A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o relatório sobre as receitas cambiais no primeiro semestre deste ano referentes à:
Exportação café verde: apresentou queda de 22,21% em comparação com o mesmo período de 2011. O faturamento alcançou US$ 2,831 bilhões, ante US$ 3,639 bilhões. O volume embarcado no período teve redução de 22,82%, para 671.723 toneladas ante 870.284 t nos primeiros seis de 2011. O preço médio de exportação apresentou elevação de 0,79% no período, de US$ 4.182/t para US$ 4.215/t. A receita cambial teve crescimento para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Reino Unido (54,67%), Suécia (10,06%) e Argentina (8,67%). Em contrapartida, foi significativa a queda para Países Baixos (-47,85%); Estados Unidos (37,20%) e Espanha (33,16%). O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, é a Alemanha, que apresentou queda de 24,03% ante o mesmo período de 2011, em seguida vem os Estados Unidos (queda de 34,23%). Entre os principais compradores, o volume embarcado aumentou para apenas dois destinos: Reino Unido (19,68%) e Suécia (9,38%). Em termos porcentuais, houve diminuição expressiva no volume vendido para: Países Baixos (52,96%), Espanha (37,25%) e Bélgica (29,70%).


Exportação de café solúvel: teve elevação de 8,79% em relação ao mesmo período de 2011. Os industriais faturaram US$ 317,132 milhões, em comparação com US$ 291,521 milhões entre janeiro e junho do ano passado. O País exportou no período 34.981 toneladas, com redução de 6,06% em relação a 2011 (37.237 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 9.066/t, ante US$ 7.829 em 2011, representando diminuição de 6,06%. Segundo o relatório, a Rússia foi o principal destino do café processado brasileiro nos primeiros seis meses de 2012, com elevação de 9,29% em termos de receita sobre 2011, superando os Estados Unidos. Mas também foi significativo o aumento da receita, em termos porcentuais, para Equador (158,80%), Hungria (143,21%) e Reino Unido (132,03%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas quatr o tiveram redução: Finlândia (-47,77%), Canadá (34,16%), Argentina (-2,51%) e Malásia (-0,28%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro nos primeiros seis meses do ano, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram queda de 18,26% ante 2011. Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Equador (148,02%), Reino Unido (114,11%) e Canadá (92,13%). Em contrapartida, houve queda em volume principalmente para: Finlândia (-49,37%), Canadá (-40,85%) e Argentina (18,96%).


Exportação de café torrado e moído: apresentou queda de 22,40%. Os industriais faturaram US$ 9,039 milhões, em comparação com US$ 11,648 milhões no mesmo período de 2011. O País exportou no período 1.161 toneladas do produto, com redução de 35,14% em relação ao ano anterior (1.790 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.786/t, ante US$ 6.507/t, representando elevação de 19,64%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 14,94%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Itália (-52,77%), seguido de Argentina (-16,48%) e Japão (-25,56%).






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.