COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro voltou a registrar valorização nesta sexta-feira









Infocafé de 19/04/13.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 315,00 R$ 305,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 315,00 R$ 305,00 Maio/2013 141,65 +2,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 305,00 R$ 295,00 Julho/2013 143,20 +2,40
Cerrado R$ 320,00 R$ 310,00 Setembro/2013 145,60 +2,40
Bahiano R$ 305,00 R$ 295,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 275,00 R$ 265,00 Maio/2013 167,00 +3,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 280,00 R$ 270,00 Setembro/2013 174,55 +2,60
Dólar Comercial: R$ 2,0100 Dezembro/2013 179,10 +2,70

O mercado cafeeiro voltou a registrar valorização nesta sexta-feira, em N.Y. a posição maio fechou com +2,75 pontos acumulando na semana +6,40, já a posição julho fechou com +2,40 pts. Coberturas de posições vendidas impulsionaram as cotações.

O dólar encerrou a sexta-feira com queda de 0,40% cotado a R$ 2,0100 aproveitando a trégua vista no exterior. A semana foi um tanto pesada, diante dos acontecimentos, atentado a bomba em Boston, balanços corporativos mistos e balanços fracos nos Estados Unidos e, no Brasil, a surpresa com a parcimônia do Comitê de Política Monetária (Copom) quando chegou a hora de subir o juro. Também pesou no mercado, o fato de o fluxo cambial seguir negativo no País. Hoje, os investidores estiveram atentos também ao encontro anual de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, em Washington. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participa do evento, disse que o nível atual do real ante o dólar é “satisfatório e razoável”. Ele disse ainda que mesmo que os EUA desacelerem no programa de relaxamento quantitativo, há outro p aís que está o acelerando, que é o Japão. Segundo ele, “haverá ainda uma liquidez excessiva” nos mercados financeiros mundiais, mas reconheceu que isso ainda não foi percebido no Brasil.


As entregas de café de Sumatra, ilha ao sul da Indonésia, principal região produtora do país, continuam em um ritmo muito lento neste mês devido a fortes chuvas na região, o que está alargando o prêmio dos robustas em relação a Londres. A Indonésia é a terceira maior produtora de robusta do mundo. A notícia parte da Bloomberg. As entregas para armazéns na província de Lampung caíram para entre 250 a 300 toneladas ao dia (4.166 a 5.000 sacas de 60 quilos) em média, o que representa uma grande queda em relação às 500 toneladas diárias do ano passado (8.333 sacas). Informações indicam que compradores estão pagando prêmios entre US$ 30 e US$ 40 a tonelada em relação ao contrato maio de Londres, quando ao final de mar&cc edil;o o prêmio estava entre US$ 10 / US$20.

A colheita de café na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no sul de Minas, principal região produtora do País, deve adiantar um pouco, iniciando na primeira quinzena de maio. Algumas microrregiões até já colhem, mas o volume ainda não é expressivo. “O clima foi favorável, com temperaturas um pouco mais altas, adiantando o desenvolvimento dos grãos”, informa o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa. A Cooxupé é considerada a maior cooperativa de café do mundo e uma das maiores exportadoras do produto no Brasil.

Conforme Paulino da Costa, os cafeicultores cooperados deverão entregar este ano cerca de 3,5 milhões de sacas de café, o que corresponde a uma queda de cerca de 15% em comparação com o ano passado (4,1 milhões de sacas). “Devemos ter uma quebra”, afirma Paulino da Costa, argumentando que o café tem como característica a bienalidade (um ano de safra cheia é seguido de outro com baixa colheita).

Amanhã, produtores de café, principalmente de Minas, vão se reunir com a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, na Cooxupé. A ideia é formalizar documento reunindo as reivindicações da cafeicultura, para ser entregue ao governo. São aguardadas cerca de 200 lideranças do setor produtivo.

Um dos principais pedidos é o reajuste do preço mínimo de garantia, que atualmente é de R$ 261,00 a saca de arábica. Estima-se que o custo de produção está em cerca de R$ 336,00 a saca. A medida, no entanto, precisa ser aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que se reunirá na próxima quinta-feira (25). Com o reajuste do preço de referência, políticas de apoio poderiam ser adotadas. Segundo Paulino da Costa, o produtor de café tenta segurar a produção, à espera de melhores preços.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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