COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro voltou a fechar em queda nesta quarta-feira

8 de março de 2012 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 07/03/12.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 420,00 R$ 410,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 420,00 R$ 410,00 Maio/2012 188,60 -4,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 400,00 R$ 390,00 Julho/2012 191,25 -4,55
Cerrado R$ 425,00 R$ 415,00 Setembro/2012 193,90 -4,55
Bahiano R$ 400,00 R$ 390,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 320,00 R$ 305,00 Maio/2012 243,45 -6,60
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 330,00 R$ 325,00 Setembro/2012 245,25 -6,60
Dólar Comercial: R$ 1,7670 Dezembro/2012 249,50 -7,30


O mercado cafeeiro voltou a fechar em queda nesta quarta-feira. Em N.Y. a posição maio atinguiu mínima de -6,85pontos fechando com -4,45, menor nível em 17 meses. Liquidações de fundos e especuladores pressionaram as cotações.


Mesmo com a ausência do Banco Central no mercado pelo segundo dia consecutivo, hoje, o dólar encerrou em alta ante o real, pela quarta sessão seguida. A continuidade da trajetória positiva expressa cautela diante da possibilidade de novas ações do Banco Central e do Ministério da Fazenda no câmbio. Neste período de ganhos acumulados em 3,21%, o dólar comercial saltou de R$ 1,7120 no encerramento da última quinta-feira para R$ 1,7670 (+0,40%) no fim dos negócios hoje. Em março, a moeda norte-americana apura valorização de 2,97%, que ajuda a reduzir a perda contabilizada no ano para 5,46%. A valorização intraday da moeda norte-americana, no entanto, perdeu fôlego ainda na primeira parte dos negócios, reagindo às declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo não está ident ificando especulação nos ingressos de recursos no País via Investimento Estrangeiro Direto (IED). A constatação dissipou o receio de eventual taxação sobre a entrada de recursos no País com esta destinação. De todo modo, o ministro reafirmou que o governo tem muita munição, que o mercado sabe disso e respeita o propósito do governo em não permitir que o real se valorize. Com isso, o dólar no balcão abandonou a máxima registrada mais cedo, de R$ 1,7730 (+0,74%). Ciente da disposição do governo em agir contra uma valorização acentuada do real, os agentes financeiros consultados avaliam que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá facilitar o controle do câmbio, por meio de um eventual corte mais incisivo na taxa Selic hoje à noite, a fim de reduzir o diferencial de juros interno e externo e, desse modo, diminuir a atratividade do País aos investidores estrangeiros. No mercado de juros, cresceram as apostas em uma redução de 0,75 ponto porcentual na Selic, embora eventuais cortes de 0,50 pp e de até 1 pp também não sejam descartados.



O plenário do Senado aprovou ontem à noite Projeto de Lei de Conversão 03/2012 – resultado de modificações na MP 545 – que, entre outras medidas, altera as regras de incidência do PIS/Pasep e da Cofins sobre o café não torrado. O projeto segue agora para sanção presidencial. Em comunicado, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, informa que a consolidação dessa medida devolve o equilíbrio na relação comercial do café no País, eliminando a concorrência desleal entre as grandes e pequenas torrefadoras, pois o novo sistema de tributação proporcionará maior transparência. O projeto de lei foi desenvolvido com o propósito de reduzir, ou até mesmo eliminar, as distorções trazidas com o antigo modelo não cumulativo, no qual os p rodutores transferiam crédito presumido em valor mais reduzido (35% da contribuição de 9,25%) e tinham a utilização do crédito presumido limitado às operações de mercado interno, gerando desinteresse nas compras do café de produtores pessoas físicas. O modelo anterior também trazia dúvidas quando as cooperativas que não realizavam o processo industrial destacavam integralmente o crédito e, para o setor comercial, observava-se a exclusão das pequenas empresas (maquinistas), além de estimular o surgimento de firmas laranjas. Também era incentivado o aparecimento de novas empresas na atividade exportadora de café, motivadas pelo direito ao crédito tributário com liquidez garantida nas operações com o mercado interno, causando desigualdade nas condições concorrenciais em prejuízo também do pre ço externo de venda do café brasileiro. As informações são da Agência Estado.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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