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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 530,00 |
R$ 505,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 530,00 |
R$ 505,00 |
Março/2011 |
271,65 |
+4,30 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 520,00 |
R$ 495,00 |
Maio/2011 |
273,00 |
+4,15 |
Cerrado |
R$ 535,00 |
R$ 515,00 |
Setembro/2011 |
274,80 |
+4,55 |
Bahiano |
R$ 520,00 |
R$ 495,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 300,00 |
R$ 270,00 |
Março/2011 |
352,05 |
+8,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 325,00 |
R$ 305,00 |
Setembro/2011 |
341,60 |
+7,90 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6640 |
Dezembro/2011 |
339,00 |
+8,50 |
O mercado cafeeiro iniciou a sessão desta sexta-feira em queda reagindo ao fim da greve de caminhoneiros na Colômbia, mas reverteu a posição, diante das especulações do mercado sobre a oferta global que segue apertada. Em N.Y. a posição maio variou entre a mínima de -1,35 e máxima de +7,05 pontos, fechando com alta de 4,15 pts, acumulando durante a semana 18,65 pts. Vale ressaltar, que novamente hoje não houve entrega física em N.Y. no segundo dia de notificações de entrega do contrato março/11.
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,12% cotado a R$ 1,6640. O Banco Central entrou com tudo para dar sustentação ao dólar, ao fazer três tipos de leilões no mercado cambial. Porém, o impacto de alta dessa ação sobre o dólar foi quase que totalmente dissipado durante a tarde, em meio ao tombo da divisa norte-americana ante o franco suíço, o euro e a libra. No início dos negócios, o dólar operou em queda, mas a ação repentina do BC com leilão de compra a termo e oferta de swap cambial reverso fez a moeda engatar o sinal positivo até bater na máxima de R$ 1,67 (+0,48%) no fim da manhã de hoje. No começo da tarde, as cotações domésticas desaceleraram os ganhos em meio à desvalorização do dólar diante do franco suíço, após relatos de que o governo do Egito permitiu que navios do Irã passem pelo Canal de Suez.
O BC realizou um leilão à vista e comprou a moeda a R$ 1,6649. Na operação a termo, o BC comprou dólar para liquidação em 9 de março de 2010 com taxa de corte de R$ 1,67. Logo depois, a autoridade monetária vendeu todos os 30 mil contratos de swap cambial reverso ofertados em leilão, num total financeiro de US$ 1,475 bilhão. Esta operação será liquidada na próxima segunda-feira, dia 21. No exterior, o euro e a libra ganharam impulso com o aumento das vendas no varejo no Reino Unido em janeiro e expectativas de que a pressão inflacionária no continente deve levar o BCE e o Banco da Inglaterra a elevarem os juros. A novidade da Ásia foi o aumento de 0,5 ponto porcentual do compulsório na China, o segundo neste ano.
O café torrado e moído passará a ter controle oficial a partir do dia 22 de fevereiro. Nesta data passa a vigorar a Instrução Normativa nº 16/2010, que define regras para medir as impurezas e a qualidade da bebida. Os dois requisitos são novos e vão atingir toda a cadeia produtiva, do produtor às indústrias de torrefação. Quem comercializar o produto em desconformidade com a IN 16 será notificado e pagará multas de R$ 2 mil e de 400% em cima do valor da mercadoria recolhida. Segundo informações da Agência Sebrae, a IN 16, criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estabelece três novas regras, que deverão ser cumpridas para a comercialização interna e a importação do café torrado e mo&i acute;do no país. São elas: percentual máximo de umidade de 5%; percentual máximo em conjunto de impurezas, sedimentos e matérias estranhas de 1%; e Qualidade Global da Bebida menor que quatro pontos. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa apresentará ao ministro Wagner Rossi proposta de prorrogação do prazo para cumprimento da regra referente à qualidade global da bebida. “Tentaremos prorrogar o prazo de adequação por 12, 15 ou 18 meses. A mudança é necessária devido à falta, no país, de laboratórios classificados para fazer a análise sensorial, que determina a classificação da bebida global”, informa o coordenador geral de qualidade vegetal do ministério, Fábio Florêncio Fernandes. Segundo Fernandes, a regra que trata do percentual de umidade terá efeito direto nas ind& uacute;strias de torrefação. Já a regra que trata do percentual de impurezas envolve também o pequeno produtor, parte responsável pela produção da matéria-prima que será torrada e moída. “Se um dono de indústria de torrefação quer fazer um produto de qualidade, provavelmente ele repassará essas exigências para o produtor. Esse por sua vez deve redobrar a atenção na fase de colheita e na secagem do café, aspectos que interferem na qualidade final do produto”, alerta. A amostra do café será coletada para análise por fiscais federais diretamente nos pontos de venda. Caso o produto não esteja em conformidade com a IN, a indústria será notificada, terá a comercialização suspensa, além de multa. O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café ( Abic), Nathan Herszkowicz, espera que à fiscalização coloque fim ao comércio e à adição de impurezas aos grãos do café. “O resíduo deteriora a qualidade e desvaloriza a venda do produtor. Com a qualidade do grão melhorada, todo o conjunto é beneficiado”, diz. Para mais informações acesse os sites do Mapa e da Abic.
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