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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Maio/2009 |
115,20 |
-4,10 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Julho/2009 |
117,30 |
-4,05 |
Cerrado |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Setembro/2009 |
119,55 |
-4,00 |
Bahiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 228,00 |
Maio/2009 |
123,50 |
-4,10 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 240,00 |
R$ 237,00 |
Julho/2009 |
128,00 |
-5,00 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,1700 |
Setembro/2009 |
132,70 |
-5,25 |
O mercado cafeeiro iniciou a semana em campo negativo, a posição maio em N.Y. variou entre a máxima de + 1,00 e mínima de – 6,25 pontos, fechando com – 4,10. Vendas de fundos e especuladores, influenciados por critérios técnicos, juntamente com a queda na cotação do petróleo pressionaram negativamente as cotações. Mercado interno “travado”.
Os fundos de investimento aumentaram o saldo comprado no mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), segundo relatório de traders divulgado na Sexta-feira passada pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 7 de abril de 2009. Os fundos passaram de um saldo comprado de 9.119 lotes no dia 31 de março para saldo comprado de 11.467 lotes no dia 7 de abril. No período, fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 13.055 lotes em comparação com saldo líquido comprado de 10.648 lotes da semana anterior.
O dólar encerrou os trabalhos praticamente inalterado, com 0,09% com um volume reduzido de negócios, em meio à expectativa com balanços do primeiro trimestre que serão divulgados ainda esta semana nos Estados Unidos.
No Brasil, entre as principais notícias, o diretor financeiro da Vale, Fabio Barbosa, afirmou nesta segunda-feira que já vê indícios de melhora na demanda da China por minério de ferro e metais, com a ajuda da redução de estoques e maiores compras do país asiático. A afirmação fez as ações preferenciais da empresa subirem 2,42% na Bolsa. O Banco Central divulgou pesquisa mostrando que as instituições financeiras do país revisaram para baixo, pela sexta semana seguida, sua previsão para o PIB (Produto Interno Bruto). A nova projeção é de retração de 0,3% em 2009, segundo a mediana das projeções de cerca de cem instituições.
O relatório mensal da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou os dados sobre a receita cambial com exportação de café verde, que apresentou redução de 5,23% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2008. O faturamento alcançou US$ 879,477 milhões, ante US$ 928,049 milhões.
O volume embarcado no período teve elevação de 14,55%, de 349.756 toneladas para 400.647 t. O preço médio de exportação teve redução de 17,27% no período, de US$ 2.653/t para US$ 2.195/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com Reino Unido: 78,93%. O crescimento da rec eita com exportação para Síria (67,31%), Japão (19,24%), Canadá (18,60%) e Espanha (18,29%). Em contrapartida, reduziu a receita para Eslovênia (30,31%), Itália (16,51%) e França (-14,69%).
O principal comprador de café verde brasileiro no primeiro trimestre, em volume, foi a Alemanha, que apresentou elevação de 22,42% ante 2008. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (+22,27%). Em termos porcentuais, houve retração no volume vendido para Eslovênia (-3,78%) e Países Baixos (-1,18%). Entre os principais compradores, cresceu expressivamente o volume embarcado para Síria (136,91%), Reino Unido (105,69%), Espanha (42,38%), Canadá (35,77%) e Japão (33,37%).
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 21,78% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 107,193 milhões, em comparação com US$ 137,033 milhões em 2008. O País exportou no período 14.833 toneladas, com retração de 25,35% em relação a 2008 (13.307 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.227/t, ante US$ 6.897/t em 2008, representando elevação de 4,78%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no primeiro trimestre, com redução de 7,83% em termos de receita sobre 2008.
Também foi significativo o crescimento da receita, em termos porcentuais, para Arábia Saudita (313,68%), Nicarágua (193,39%), Turquia (151,16%), Indonésia (107,85%) e Mia nma (81,86%). O desempenho foi fraco para destinos como Bélgica (-69,79%), Alemanha (-55,15%), Cingapura (41,88%), Japão (33,28%) e Reino Unido (30,98%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no primeiro trimestre, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram queda de 15,89% no período ante 2008. O segundo principal importador foi a Rússia (-18,62%). Em termos porcentuais, houve retração significativa no volume vendido para Bélgica (-69,79%), Cingapura (58,52%), Alemanha (54,64%), Reino Unido (29,90%) e Japão (26,36%).
E por fim, a receita cambial com exportação de café torrado e moído teve redução de 28,98% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 6,600 milhões, em comparação com US$ 9,293 milhões em 2008. O País exportou no período 1.204 toneladas, com redução de 29,43% em relação ao ano anterior (1.706 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.482/t, ante US$ 5.447/t, representando elevação de 0,63%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 27,36%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Itália, com aumento de 14,69%. A Argentina, terceiro principal mercado, apresentou queda de 12,06%. Além da Itália, o crescimento da receita no pe ríodo ocorreu apenas com a Bolívia (+77,78%). Em compensação, foi expressivo o recuo para Chile (-90,91%), Geórgia (-68,42%), Rússia (66,07%), Paraguai (58,82%) e Japão (50,00%).
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