COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro iniciaram a semana em alta

22 de setembro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 22/09/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 263,00 R$ 253,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 263,00 R$ 253,00 Dezembro/2008 136,60 +3,50
Alta Paulista/Paranaense R$ 258,00 R$ 248,00 Março/2009 140,55 +3,60
Cerrado R$ 268,00 R$ 258,00 Maio/2009 143,10 +3,60
Bahiano R$ 258,00 R$ 248,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Setembro/2008 153,50 +0,80
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 236,00 Dezembro/2008 164,50 +3,85
Dólar Comercial: R$ 1,7930 Março/2009 168,20 +4,40

   As operações no mercado cafeeiro iniciaram a semana em alta, N.Y. variou entre a mínima de + 0,85 pontos e máxima de + 4,05 fechando com + 3,50 .  Compras de especuladores acompanhando os outros mercados de commodities juntamente com coberturas de posições vendidas diante de um dólar muito mais fraco impulsionaram as cotações. No interno alguns negócios isolados foram concluídos. 

   O mercado de câmbio doméstico iniciou os trabalhos desta semana com o dólar perdendo valor em relação ao real, alinhado à trajetória da moeda americana em relação a outras divisas, como o euro e o iene. O dólar está enfraquecido pelo plano do governo americano de ficar com os títulos podres do bancos, o que pode custar US$ 700 bilhões. Analistas consideram que isso pode ser um golpe considerável à economia dos EUA.

A alta do preço de matérias-primas (commodities) também influencia as operações cambiais. No fechamento dos negócios hoje o dólar comercial registrou baixa de 2,08% cotado à R$ 1,7930. No sábado, o governo americano enviou a lideranças republicanas e democratas no Congresso dos EUA projeto que representa o maior resgate financeiro dos EUA desde a Grand e Depressão dos anos 30. O texto pede autorização para que o Tesouro americano possa recomprar hipotecas e títulos podres ao longo dos próximos dois anos. Também prevê o aumento do limite de endividamento do setor público de US$ 10,6 trilhões para US$ 11,3 trilhões, mas não detalha o que o governo obterá em troca das instituições financeiras. 

Nesta segunda-feira, o Wall Street Journal informou que os parlamentares democratas querem acrescentar cláusulas ao pacote, como limites às compensações para os executivos e uma cláusula que permitirá que o governo tome ações de qualquer instituição financeira que aderir ao programa. O governo quer evitar que os parlamentares incluam grandes mudanças, para que estas não atrasem a aprovação do pacote. Diante dessa análise, o dólar p erdeu força perante o euro e o iene, o que acabou sendo reproduzido nas operações locais, onde a sessão foi marcada por liquidez menor nos negócios. 

Outro componente avaliado pelos investidores do mercado de moedas foi o movimento ascendente das commodities. O petróleo, por exemplo, encerrou em alta de 15,66%, a US$ 120,92, na Bolsa Mercantil de Nova York, considerando o contrato de outubro, que venceu hoje. As commodities metálicas e agrícolas também registraram elevação nesta segunda-feira. De volta ao mercado brasileiro, a sessão desta segunda-feira não contou com a participação do Banco Central por meio de leilões no mercado à vista de câmbio. Nem na ponta de compra nem na ponta de venda.
 

   O plano estratégico a ser adotado pela Organização Internacional do Café (OIC), ainda na vigência do Acordo Internacional do Café (AIC 2007), será discutido na 101ª Sessão do Conselho da Organização, que se realiza em Londres, de segunda (22) a sexta-feira (26). O tema será repassado pelos comitês de estatística, promoção comercial e cooperação internacional. Na pauta do Comitê de Promoção se destacam os programas de estímulo à promoção do consumo de café, principalmente nos países produtores.

O Brasil é o segundo maior consumidor mundial, com projeção de consumo de 18 milhões de sacas de café em 2008. Países produtores de café da África, como Congo, Ruanda, Etiópia e Tanzânia, debater&at ilde;o medidas para melhorar as condições dos cafeicultores, a qualidade do café e promover a utilização de práticas de melhoramento dos cafezais. O diretor-executivo da OIC, Nestor Osório, analisará a situação do mercado mundial cafeeiro e apresentará o relatório da 22ª Conferência Internacional para Ciência e Informação do Café (Asic 2008), ocorrida de 14 a 19 de setembro, em Campinas/SP.

As prioridades de informações mercadológicas e análises estatísticas serão temas do Comitê de Estatística da OIC. O assessor do Departamento do Café, Thiago Masson, participa do encontro como representante dos países produtores. A delegação brasileira, presidida pelo assessor da Secretaria Executiva do Mapa, Gerardo Fontelles, se reuniu com o corpo diplomático do Ministério das Relações Exteriores, na sede da embaixada do Brasil em Londres, no domingo (21).

   As políticas estratégicas do agronegócio café serão abordadas pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silas Brasileiro, no 16º Seminário do Café do Cerrado, em Patrocínio/MG, nesta quarta-feira (24). Brasileiro representará o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, no seminário. Entre os temas programados para o encontro estão pesquisas do café, tendências de mercado, programas de certificação do café do cerrado e seguro agrícola. Paralelamente ao evento, ocorrem a Etapa Cerrado do Circuito Mineiro da Cafeicultura, o Concurso Regional do Café do Cerrado, a Feira de Negócios e o Simpósio de Lavoura Branca e Pecuária. Promovido pela Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa), o seminário termina na sexta-feira (26).











 




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