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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Dezembro/2008 |
110,40 |
-1,35 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Março/2009 |
114,95 |
-1,45 |
Cerrado |
R$ 268,00 |
R$ 258,00 |
Maio/2009 |
117,80 |
-1,50 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 237,00 |
R$ 234,00 |
Dezembro/2008 |
126,30 |
-2,70 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 239,00 |
R$ 237,00 |
Março/2009 |
132,75 |
-2,45 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,3800 |
Maio/2009 |
136,80 |
-2,50 |
Em um dia volátil, o mercado cafeeiro finalizou suas operações em queda. A posição dezembro variou entre a máxima de + 3,15 pontos e mínima de -1,45 fechando com -1,35. A cotação chegou a subir durante o início da tarde, mas cedeu depois que o índice de ações da Dow Jones atingiu a pior pontuação em um mês e o índice de commodities CRB mergulhou para o menor nível em dois anos e meio. Os dois indicadores se recuperaram mais tarde. No interno alguns negócios foram concluídos.
O dólar ganhou força em relação ao real durante a tarde, quando as bolsas norte-americanas e a Bovespa aprofundaram a queda do dia. Mesmo a venda de cerca de US$ 2,295 bilhões pelo Banco Central em quatro leilões – um de swap cambial, um de empréstimo a exportadores e dois de venda direta – não conteve a escalada do dólar no mercado doméstico.
O dólar comercial encerrou em alta de 3,79%, a R$ 2,3800, sendo a máxima registrada de R$ 2,4000. Segundo analista, os mercados foram pressionados pela notícia de que o secretário americano do Tesouro, Henry Paulson, abandonou oficialmente seu plano original de comprar ativos podres de instituições financeiras. Segundo ele, o governo dos EUA continuará investindo nessas empresas, mas agora se concentrará nos consumidores em dificuldades do país.
A previsão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de uma retração nas economias dos EUA, do Japão e da zona do euro no último trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009 também acabou pesando negativamente e elevou a aversão ao risco que prejudicou as moedas com rendimentos mais altos. Além do ajuste técnico da cotação à valorização do dólar nos mercados internacionais de moedas, houve fluxo cambial negativo ao País (ou seja, as saídas superaram as entradas de recursos) que garantiu a quarta valorização consecutiva do dólar no mercado doméstico e contribuiu para o aumento do volume de negócios.
De acordo com um operador, houve demanda de investidores que tinham remessas de recursos agendadas para honrar compromissos no exterior, como pagamentos de d ividendos ou cobertura de eventuais perdas no mercado internacional. Com isso, o giro financeiro total à vista triplicou para cerca de US$ 4,2 bilhões.
Para atender a essa demanda, que ajudou a empurrar o dólar à vista à máxima de R$ 2,40 o Banco Central fez dois leilões de venda direta de moeda à tarde, em que teria negociado um total de cerca de US$ 500 milhões. Mais cedo, a autoridade monetária já havia feito outros dois leilões, em que vendeu no total cerca de US$ 1,795 bilhão, sendo US$ 1,302 bilhão em operação de empréstimo de dólares para o financiamento do comércio exterior (de uma oferta de até US$ 2 bilhões) e cerca de US$ 493,1 milhões em contratos de swap cambial com vencimento em 2 de fevereiro de 2009.
O diretor-executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Néstor Osorio, afirmou em relatório mensal sobre o mercado cafeeiro, que “O consumo mundial vem crescendo de forma constante nos últimos anos”. Segundo ele, devem ser consumidas entre 127 milhões e 128 milhões de sacas em 2008, implicando em uma alta de 1,93% a 2,73% sobre o ano passado. Em 2007, o volume estimado pela OIC para o consumo mundial é de 124,637 milhões de sacas, em comparação com as 121,146 milhões de sacas de 2006 – um aumento de 2,88%.
“No período de 10 anos, de 1997 a 2007, o consumo mundial de café apresentou elevação de 20,95%, passando de 100,6 milhões para 124,6 milhões de sacas. “Este crescimento é atribuível, em grande parte, ao dinamismo significativo nas economias emergentes e a um certo n&uacut e;mero de países produtores de café”, explicou Osorio. Ainda de acordo com o diretor-executivo da OIC, apesar da atual crise financeira, os níveis de consumo nos mercados tradicionais devem ser mantidos. “A situação permanece incerta nos mercados emergentes, onde a crise financeira pode ter um efeito nos padrões de consumo”, explanou.
Segundo a OIC, em termos de volume, os 15 maiores consumidores mundiais de café, em 2007, foram: Estados Unidos (21 milhões de sacas), Brasil (16,9), Alemanha (8,6), Japão (7,3), Itália (5,8), França (5,6), Rússia (4), Canadá (3,5), Espanha (3,2), Reino Unido (2,8), Países Baixos (2,3), Argélia (1,9), Etiópia (1,8), Polônia (1,5) e República da Coréia (1,4).
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