COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo negativo

5 de junho de 2012 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 05/06/12.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 365,00 R$ 350,00  
Contrato N.Y.

Fechamento  

Variação
Mogiano R$ 365,00 R$ 350,00 Julho/2012 156,20 -2,25
Alta Paulista/Paranaense R$ 360,00 R$ 345,00    Setembro/2012 158,45 -2,35
Cerrado R$ 370,00 R$ 355,00 Dezembro/2012 162,35 -2,35
Bahiano R$ 360,00 R$ 345,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento  

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 330,00 R$ 320,00 Julho/2012 193,30 -5,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 335,00 R$ 330,00   Setembro/2012 198,15 -1,95
Dólar Comercial: R$ 2,0200 Dezembro/2012 201,00 -2,50


O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo negativo. Em N.Y. a posição julho oscilou entre a máxima de 0,90 pontos e mínima de -3,45 fechando com -2,25 pts. 

O mercado de câmbio hoje foi comandado pelo Banco Central, que depois de ficar por mais de uma semana ausente com os leilões, hoje mudou a estratégia e anunciou um leilão de swap cambial logo no início do dia. Com a atuação do BC, o dólar permaneceu em queda, encerrando o pregão com baixa de 1,51%. A oferta era de  até 40 mil contratos de swap cambial (US$ 2 bilhões), distribuídos em dois vencimentos (julho e agosto). No total, o Banco Central vendeu 20,3 mil contratos de swap cambial, somando US$ 1,013 bilhão. Mesmo representando pouco mais da metade de contratos leiloados, a demanda do mercado foi maior do que as registradas nas últimas operações.  

O fluxo cambial em maio foi negativo, até o  25, a saída líquida de recursos estrangeiros do País somou US$ 2,763 bilhões. Amanhã sai o dado fechado do mês, mas os analistas descartam qualquer possibilidade de reversão. Quanto às medidas anunciadas pelo governo no sentido de incentivar a economia doméstica, a percepção é de que não houve impacto imediato nas transações. Ainda assim, os anúncios mereceram atenção e foram bem recebidos, embora com algumas reticências sobre a eficiência. 

As exportações de café da Guatemala caíram 10% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 416.636 sacas de 60 quilos, informou a Associação de Produtores de Café Guatemalteca (Anacafe) nesta segunda-feira. Em maio de 2011, a Guatemala havia exportado 465.295 sacas. A temporada do café no país começou em outubro e se estende até setembro de 2012. A Guatemala é o segundo maior produtor de café da América Central. A redução nas exportações se deve aos prejuízos na colheita por conta de um ataque de fungo. Com as vendas de maio, o volume total de café exportado até agora na temporada 2011/12 soma 2,25 milhões de sacas, redução de 4% ante igual período do ano passado, segundo relatório da Anacafe. Entre ou tubro e maio da temporada 2010/2011, a Guatemala havia exportado 2,34 milhões de sacas de café. As informações são da Dow Jones.  

 

Se os produtores de café da Costa Rica têm sofrido menos do que os de outros países com a queda nos preços este ano, por terem vendido a safra antes do recuo nas cotações, as cooperativas e centros privados de armazenagem costarriquenhos, que adquiriram a commodity mais cedo, podem amargar prejuízos capazes de inviabilizar os seus negócios. Os cafeicultores do país costumam vender seus grãos durante o ciclo de outubro a setembro e conseguiram negociá-los antes da baixa nos preços internacionais. O vencimento setembro do café terminou a semana passada a 159,85 cents/lb na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o que representa queda de 40% em relação a outubro. Com os compradores locais e cooperativas ocorreu o contrário, pois o pagamento aos produtores é feito entre nove mbro e fevereiro. Muitos deles têm parceiras de longo prazo com compradores estrangeiros, que buscam os grãos de altitude da Costa Rica para misturas gourmet e assinam contratos uma temporada antes da entrega. “Todos aqueles que possuem estoques físicos estão em uma situação difícil, porque já pagaram um preço alto aos produtores por aquele café”, disse o diretor de vendas da cooperativa Coopronaranjo, Jose Antonio Vega. Jorge Gallegos, diretor comercial da exportadora de café Ceca, ramificação do grupo Neumann Kaffee, destacou que cerca de 15% a 20% da colheita do país segue armazenada em cooperativas ou instalações dos centros privados de armazenagem, esperando para ser vendida a preços mais altos. A produção de café da Costa Rica tende a ser manter estável a 1,56 milhão de sacas de 60 quilos por ano, devido a op ortunidades limitadas de crescimento. As informações são da Dow Jones.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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