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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Setembro/2009 |
123,70 |
+1,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Dezembro/2009 |
125,05 |
-0,75 |
Cerrado |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Março/2010 |
128,00 |
-0,70 |
Bahiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 226,00 |
R$ 223,00 |
Setembro/2009 |
142,05 |
– 0,75 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 227,00 |
Dezembro/2009 |
145,05 |
– 0,05 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,8310 |
Março/2010 |
149,03 |
+0,05 |
O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta sexta-feira com pouca alteração, a posição setembro variou entre a máxima de + 2,90 e mínima de – 0,70 pontos, fechando com + 1,00 pts, no acumulado da semana foram registrados -5,25 pontos. No interno alguns negócios isolados foram realizados.
Os fundos de investimento aumentaram levemente o saldo comprado no mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), segundo relatório de traders divulgado nesta sexta-feira pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 18 de agosto de 2009. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 21.652 lotes na semana passada para saldo comprado de 22.936 lotes nesta semana. Fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 24.324 lotes em comparação com saldo líquido comprado de 24.135 lotes da semana anterior.
O dólar encerrou os trabalhos registrando queda de 0,65% cotado à R$1,8310. O recuo da moeda foi motivado pelos bons ventos dos mercados norte-americano e europeu, que impulsionaram o apetite por posições de maior risco. Mesmo a ação do Banco Central atuando todos os dias na ponta compradora não impediu a queda da divisa americana. A desvalorização do dólar ante as moedas europeias e a volta do apetite ao risco com as boas notícias também impulsionaram a cotação de commodities, como o petróleo e os metais básicos entre os ativos preferidos pelos investidores. O contrato futuro do barril de petróleo leve fechou em alta de 1,34%, a US$ 73,89 na Bolsa Mercantil de Nova York, maior patamar desde ano e um ganho de quase 9% na semana.
O mercado americano também garantiu sua contribuição para o bom humor dos investidores, com um dado aguardado como sintomático de recuperação da economia americana depois da crise do crédito subprime, as vendas de imóveis usados cresceram mais que o previsto em julho e alcançaram o maior nível em quase dois anos.
Ben Bernanke, presidente do banco central dos Estados Unidos, acalmou os mercados, com a declaração de que a economia global está começando a emergir da recessão, depois da ação agressiva dos bancos centrais de cada governo. Em discurso no Simpósio Econômico Anual de Jackson Hole hoje, ele ressaltou, no entanto, que embora a economia global se encontre em terreno mais estável, não espera uma rápida recuperação.
As exportações de café da Índia, terceiro maior produtor da Ásia, devem cair 25% para cerca de 160 mil toneladas (2,666 milhões de sacas) em 2009, de 213.132 toneladas (3,55 milhões de sacas) em 2008, de acordo com estimativa da NKG Jayanti Coffee Private Ltd., maior exportadora indiana do grão. O volume é menor que as 185 mil toneladas previstas pela estatal Câmara do Café. Os principais destinos do café do país costumam ser Itália, Rússia, Bélgica e Alemanha. Segundo o executivo-chefe da empresa, Milan Shah, os altos preços no mercado doméstico, a quebra da produção e o enfraquecimento da demanda externa são os motivos da queda nas exportações.
De janeiro a 18 de agosto, dados da Câmara do Café mostram que os embarques recuaram 21%, para 124.974 toneladas. “As vendas vão permanecer fr acas até que o café da nova safra chegue ao mercado, entre dezembro e janeiro”, afirmou Shah. A Índia colhe a safra de arábica em novembro e a de robusta em fevereiro. Shah estima que a produção total da safra 2009/10, que inicia em 1 de outubro deverá ser de 280 mil toneladas, bem abaixo das 306.300 t previstas pelo governo. A Câmara do Café informou esta semana que revisará suas estimativas em outubro. As informações são da Dow Jones.
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