|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 395,00 |
R$ 375,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 395,00 |
R$ 375,00 |
Setembro/2012 |
168,60 |
-5,80 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 380,00 |
R$ 370,00 |
Dezembro/2012 |
172,55 |
-5,75 |
Cerrado |
R$ 400,00 |
R$ 380,00 |
Março/2013 |
175,35 |
-5,65 |
Bahiano |
R$ 380,00 |
R$ 370,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 330,00 |
R$ 320,00 |
Setembro/2012 |
215,10 |
-5,60 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 350,00 |
R$ 340,00 |
Dezembro/2012 |
217,85 |
-5,65 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0230 |
Março/2013 |
221,35 |
-6,65 |
O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta quinta-feira em campo negativo. Em N.Y. a posição dezembro atingiu mínima de -6,10 pts fechando com -5,75. Vendas de fundos e especuladores baseando-se nas preocupações com a economia global aliada a previsões de chuvas para os próximos dias em algumas regiões cafeeiras do Brasil pressionaram as cotações.
O dólar comercial terminou o dia quase estável, cotado a R$ 2,0230 com queda de 0,05%. Em nenhum momento durante a sessão o piso informal de R$ 2,02 foi ameaçado. Com isso, o Banco Central manteve-se ausente dos negócios pela terceira sessão consecutiva. O volume total de negócios ficou ao redor de US$ 2 bilhões, de acordo com a clearing de câmbio. A expectativa entre os agentes financeiros é de que a autoridade monetária só deve voltar a fazer leilão de swap reverso (equivalente à compra de dólar no mercado futuro) se houver pressão vendedora a ponto de empurrar o dólar para abaixo dos R$ 2,02. O fluxo comercial foi pequeno e a movimentação predominante no mercado de derivativos é de venda”, disse um operador de tesouraria de um banco. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não afetou os negócios com câmbio, afirmou a fonte. Segundo o Caged, o saldo líquido de empregos formais gerados em agosto foi de 100.938 – fruto de admissões de 1.819.767 empregados com carteira assinada e desligamentos de 1.718.829 pessoas. O resultado foi o pior para o mês desde 2003. Antes de pisar no negativo, o dólar subiu ante o real, acompanhando a valorização externa. Lá fora, a moeda norte-americana avançou ante o euro e algumas divisas ligadas a commodities, como os dólares australiano e canadense, após os indicadores sobre a atividade do setor privado da China, da zona do euro e dos EUA renovarem as preocupa& ccedil;ões com a economia global. Os investidores saíram dos ativos de risco, provocando queda nas bolsas, no euro e nas commodities. A situação da Espanha também segue no radar e, tudo indica, o país terá de pedir um resgate financeiro internacional.
Previsões meteorológicas da Somar Meteorologia indicam que a frente fria chegou e mudou totalmente o quadro atmosférico na Região Sudeste. Este sistema se conecta com a umidade da Amazônia e volta a trazer chuva para áreas produtoras de café do interior da Região, quebrando o longo período de tempo seco. A partir de agora, as chuvas passam a ficar mais frequentes e retornam ao cinturão produtor mais cedo quando comparado ao ano anterior, por conta do fenômeno climático denominado El Niño. Os modelos não indicam um perído longo de estiagem pelo menos até os primeiros 5 dias de Outubro.
O secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, vai propor que a reunião da Organização Internacional do Café (OIC) de 2013 seja realizada em Belo Horizonte. A ideia será apresentada na próxima semana, durante a reunião anual da OIC, que será realizada em Londres, sede da entidade. Elmiro Nascimento é um dos integrantes da comitiva brasileira que participa de 24 a 28 de setembro da reunião da OIC. A delegação chefiada pelo secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles, é composta por 22 pessoas, representantes do governo e do setor privado (produção, exportação e torrefação de café). Também participam deputados estaduais mineiros. O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Edilson Martins de Alcântara, destaca que um dos eventos programados para a próxima semana é o seminário sobre certificação de cafés. Ele afirmou que a delegação brasileira irá apresentar experiências bem-sucedidas, como o programa do governo mineiro de certificação de origem e de qualidade de café, o Certicafe. Alcântara afirmou que nesta safra o governo destinou R$ 50 milhões para a linha de crédito destinada a financiar investimentos na gestão (manejo e qualidade) e na sustentabilidade das lavouras, que podem resultar na obtenção de certificados que garantem o respeito às condições econômicas, ambientais, trabalhistas e sociais. O projeto leva em conta os requisitos mínimos, de acordo com orientações da Embrapa, para que numa segunda fase o cafeicultor s e habilite às certificações comerciais, que vão proporcionar melhor remuneração.
As exportações de café arábica lavado da América Latina cresceram 5% nos 11 primeiros meses da safra 2011/12, que se estende de outubro a setembro, para 25,98 milhões de sacas de 60 quilos, anunciou a Associação de Café da Guatemala (Anacafe) nesta quarta-feira. O grupo regional exclui o Brasil, que produz arábica natural, ao invés de lavado. A associação inclui Colômbia, México, Peru, República Dominicana e países da América Central. Honduras liderou o avanço das vendas externas no acumulado da safra 2011/12. O país ampliou em 40% os embarques em relação ao mesmo período do ano comercial anterior, para 5,35 milhões de sacas, graças a uma colheita volumosa. O México registrou um salto de 23% das exportações de café como resultado d e uma produção maior. As exportações de café da Costa Rica aumentaram 16% na mesma base de comparação. As da Guatemala subiram 2%. Já as vendas externas do Peru tiveram crescimento de 12%, enquanto as da República Dominicana avançaram 14%. O aumento das exportações nesses países contrabalançou uma queda acentuada dos embarques da Colômbia, maior produtor de arábica lavado. As exportações colombianas diminuíram 11% no acumulado da safra, para 6,79 milhões de sacas, em função do clima desfavorável e de doenças que prejudicaram as plantas. Em El Salvador, as vendas externas acumulam queda de 40% por conta do ciclo fraco e de problemas ligados ao clima. As exportações da Nicarágua ficaram estáveis. As informações são da Dow Jones.
|
|
|
|
|