COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou a sexta-feira praticamente sem alteração

3 de fevereiro de 2012 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado









Infocafé de 03/02/12.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 510,00 R$ 480,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 510,00 R$ 480,00 Março/2012 215,95 +0,35
Alta Paulista/Paranaense R$ 480,00 R$ 460,00 Maio/2012 218,90 +0,35
Cerrado R$ 520,00 R$ 490,00 Setembro/2012 224,70 +0,50
Bahiano R$ 480,00 R$ 460,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 375,00 R$ 365,00 Março/2012 294,25 +1,90
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 385,00 R$ 375,00 Setembro/2012 282,00 -060
Dólar Comercial: R$ 1,7170 Dezembro/2012 284,55 0,00

O mercado cafeeiro finalizou a sexta-feira praticamente sem alteração. Em N.Y. a posição março oscilou entre a máxima de + 3,35 pontos e mínima de – 1,00 fechando com + 0,35, no acumulado da semana foram registrados -1,40 pontos.


Mesmo com o leilão de compra feito pelo Banco Central no final da manhã, o dólar encerrou os trabalhos em campo negativo. A autoridade comprou no leilão, moeda a termo para liquidação em dia 20 de março a R$ 1,7383. Logo após a intervenção, a moeda devolveu a queda e subiu até a máxima de R$ 1,7270 (+0,29%). Porém, logo depois, dólar retomou o sinal de baixa, reagindo aos dados do mercado de trabalho norte-americano melhores que o esperado e pressionado por fluxo positivo para o País. Durante à tarde, a divisa acelerou as perdas, refletindo ainda um discreto movimento em manada dos investidores vendendo dólares, porque contam com mais ingressos futuros de recursos no País. No final da sessão, a moeda americana fechou com -0,29%. Além do fluxo cambial positivo h oje, ficou claro que a Petrobras ainda vai internalizar os recursos da sua captação de US$ 7 bilhões fechada esta semana, segundo operadores. Contudo, o Banco Central com o leilão a termo feito no fim da manhã mostra que já está montando sua estratégia para absorver esse fluxo e outros também relativos a captações corporativas privadas. No ano, já são cerca de US$ 13 bilhões em emissões externas, dos quais US$ 7 bilhões da Petrobras. As últimas intervenções do BC no mercado de câmbio foram em 13 de setembro, por meio de compra à vista, e em 26 de julho de 2011, com compra a termo de dólar.


As exportações de café da Guatemala totalizaram 244,2 mil sacas em janeiro, o que representa queda de 8% ante o mesmo mês do ciclo anterior, de acordo  com a Associação Guatemalteca de Café (Anacafé). Nos primeiros quatro meses da temporada 2011/12, as exportações somaram 625,7 mil sacas, o que representa aumento de 4% na comparação com o mesmo período do ciclo anterior. Durante a temporada 2010/11, a Guatemala exportou 3,65 milhões de sacas. Neste ano, deve exportar menos, com danos causados por fungos. A temporada do café vai de outubro a setembro do ano seguinte no país. As informações são da Dow Jones.


A necessidade de criação de uma linha de crédito emergencial para financiar o capital de giro das pequenas e médias torrefações de café será um dos assuntos prioritários da reunião do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC), que será realizada ainda neste mês. A proposta foi apresentada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), durante encontro realizado hoje à tarde entre representantes do setor privado e do governo para definir a pauta que será analisada pelo conselho, em sua primeira reunião desde abril de 2009. O diretor Abic, Nathan Herszkowicz, afirmou que a reivindicação foi bem recebida pelos produtores, que reconhecem a importância da sobrevivência das centenas de torrefações brasileiras qu e estão descapitalizadas, por causa do aumento da cotação da matéria-prima e da dificuldade em repassar a alta de custos para os preços praticados no varejo. Ele explicou que a concentração do varejo limita o número de marcas nos supermercados e ameaça as pequenas empresas. “As centenas de torrefações são importantes para pulverizar a distribuição do café torrado e moído e também na formação de preços para os produtores”.
O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Edilson Alcântara, afirmou que a criação de crédito emergencial para as torrefações será analisada pelo governo, de acordo com a demanda do setor e a disponibilidade de recursos do Funcafé. Alcântara destacou que existe um clima favorável à retomada do diálogo entre os diversos segmentos da cafeicultura que estiveram presentes no encontro de hoje, o que favoreceu as discussões, apesar dos temas polêmicos que foram abordados. Em 2009, a discordância em relação aos leilões de opções de venda realizados pelo governo para sustentação de preços ao produtor provocou um racha no setor. Um dos pontos polêmicos que será discutido na primeira reunião do CDPC é a reivindicação da Associação Brasi leira da Indústria de Café Solúvel (Abics) de liberação das importações de matéria-prima pelo regime drawback, que sempre encontrou resistência por parte dos produtores. Breno Pereira de Mesquita, presidente da Comissão Nacional de Café da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), diz que o assunto deve ser analisado com cuidado, “pois, além do risco sanitário, pode haver pressão sobre os preços internos”. Breno Mesquita afirmou que os representantes da produção consideram importante definir as medidas para novo plano de safra, como financiamento da cafeicultura e a revisão do preço mínimo de referência estabelecido pelo governo, que hoje é de R$ 261,69/saca. Ele explicou que a intenção é utilizar como parâmetros os estudos feitos pela CNA e pela Universi dade Federal de Lavras (Ufla) sobre os custos de produção de café.

Em relação à liberação dos estoques do café comprado pelo governo por meio do leilão de opções, que somam 1,4 milhão de sacas, o diretor Edilson Alcântara afirmou que o assunto será discutido pelo CDPC, mas a tendência é de realização de leilões semanais de 50 mil sacas. Os preços levaram em conta os valores praticados no mercado e sofreram deságio de acordo com o ano da colheita. Na opinião de Alcântara, os leilões de estoques não irão pressionar os preços, pois o volume que será comercializado mensalmente corresponde a 0,1% do consumo mensal da indústria.


 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou a sexta-feira praticamente sem alteração.









Infocafé de 12/08/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 465,00 R$ 445,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 465,00 R$ 445,00 Setembro/2011 240,35 -0,50
Alta Paulista/Paranaense R$ 455,00 R$ 435,00 Dezembro/2011 243,85 -0,20
Cerrado R$ 470,00 R$ 460,00 Março/2012 246,40  0,00
Bahiano R$ 465,00 R$ 435,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 315,00 R$ 290,00 Setembro/2011 315,40 +0,45
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 325,00 R$ 315,00 Dezembro/2011 317,30 – 0,35
Dólar Comercial: R$ 1,6130 Março/2012 314,60 – 0,10

O mercado cafeeiro finalizou a sexta-feira praticamente sem alteração. Em N.Y. a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,65 pontos e mínima de -1,45 fechando com -0,50 pts, no acumulado da semana foram registrados +2,35 pts.


Depois de um início de semana agitado, diante da crise econômica nos EUA, o mercado cambial encerra os trabalhos de certa forma mais tranquilo. Ao longo da semana, o dólar andou de lado, com o rebaixamento da classificação de risco dos Estados Unidos na última sexta-feira, pela agência Standard & Poor`s (S&P). O dólar finalizou o dia com baixa de 0,25% cotado a R$ 1,6130. O Banco Central fez um leilão no final da manhã, com a taxa de corte em R$ 1,6177. Ontem, no fim do dia, a Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (Esma) informou que as autoridades reguladoras locais de Espanha, Itália, Bélgica e França começariam a proibir, a partir de hoje, a venda de ações a descoberto. A proibição contribuiu para as altas das bolsas no exterior hoje e tamb&ea cute;m se refletiu no mercado brasileiro.


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu nesta sexta-feira, por meio de leilão, apenas 3,94% (165.770 kg, ou 2.763 sacas de 60 kg) da oferta total de 4.209.067 kg (70.151 sacas) de café, conforme aviso de venda 321/11. O produto, dos estoques governamentais sob a gestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), está depositado em Manhumirim (MG). O preço de negociação foi o mesmo de abertura (R$ 3,6734 ou R$ 220,40 a saca). O governo arrecadou R$ 608.939,52.


As exportações de café da Colômbia recuaram 25% em julho, para 458 mil sacas, ante 612 mil sacas no mesmo mês de 2010, informou ontem a Federação Nacional dos Produtores de Café do país (Fedecafe). Os dados de embarque incluem café verde, solúvel, torrado e outros tipos. A produção colombiana alcançou 530 mil sacas no mês passado, queda de 33% sobre as 787 mil sacas apuradas em julho do ano anterior. No período de janeiro a julho, a colheita de café somou 4,6 milhões de sacas, baixa de 4% na comparação anual, disse a Fedecafé. Mais cedo, a Fedecafé reduziu a estimativa da produção neste ano em 5,3% depois que um clima adverso prejudicou a safra pelo quarto ano consecutivo. A Colômbia, maior produtor de grão arábica s uave lavado do mundo, colherá cerca de 9 milhões de sacas de 60 quilos cada em 2011, abaixo das 9,5 milhões de sacas previstas anteriormente devido às chuvas torrenciais, segundo uma porta-voz da federação. As informações são da Dow Jones.


A produção mundial de café deve cair apenas ligeiramente no ano-safra 2011/12, conforme colheitas melhores na Ásia e na Colômbia ajudarão a compensar uma safra menor no Brasil, previu nesta sexta-feira a Organização Internacional de Café (OIC). A entidade reiterou a expectativa de que o mundo produzirá um total de 130 milhões de sacas de 60 quilos cada, pouco menos que as 133,3 milhões de sacas registradas em 2010/11. Embora geadas recentemente tenham sido registradas nas áreas produtoras de café do Brasil, a OIC informou que relatórios preliminares sugerem que qualquer dano à safra do próximo ano será mínimo. “Observa-se que os preços continuam vulneráveis a correções para baixo, uma vez que a época de geadas no Brasil está chegando ao fim, mesmo que os patamares observados ainda estejam bem acima dos últimos anos”, disse a organização. Entretanto, os preços no varejo subiram em muitos países importadores de café devido aos fortes níveis de consumo, encorajando um forte desempenho dos embarques na maior parte das nações exportadoras, de acordo com a OIC. As informações são da Dow Jones.


 




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