MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 310,00 |
R$ 305,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 310,00 |
R$ 305,00 |
Julho/2010 |
159,10 |
+0,15 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
Setembro/2010 |
160,75 |
– 0,05 |
Cerrado |
R$ 315,00 |
R$ 310,00 |
Dezembro/2010 |
160,85 |
+0,10 |
Bahiano |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 230,00 |
Julho/2010 |
185,40 |
+0,20 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 245,00 |
R$ 240,00 |
Setembro/2010 |
185,20 |
+0,20 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7820 |
Dezembro/2010 |
185,20 |
+0,20 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a terça-feira inalteradas. Em N.Y. vendas de origens pressionaram as cotações levando a posição setembro a registrar mínima de -3,35 pontos, compras de fundos reverteram o quadro, levando a máxima de +1,65 fechando com – 0,05 pts.
O dólar subiu hoje pelo segundo dia seguido e encerrou cotado a R$ 1,7820, alta de 0,45%. O mercado seguiu cauteloso, diante dos dados decepcionantes com as vendas de imóveis usados nos Estados Unidos, que nas bolsas norte-americanas afetaram as ações de consumo, do setor de energia e de manufatura. O dado traz de volta a incerteza sobre o ritmo de recuperação da economia americana. Além disso, o mercado aguarda amanhã a decisão do banco central americano (Federal Reserve) sobre as taxas de juros no país.
A boa notícia é que, além das operações de capitalização do Banco do Brasil e da Petrobras; para as quais não se sabe bem qual será a postura do Banco Central em termos de enxugamento da liquidez; bancos brasileiros voltam a avaliar captações externas, o que não acontecia desde o final de abril. O Banco Central informou hoje que o fluxo cambial foi negativo em US$ 3,548 bilhões até o dia 18. Nos leilões que realiza diariamente, o BC retirou, neste mês até o dia 18, US$ 1,485 bilhão do mercado à vista. Hoje, o BC realizou leilão de compra de dólar e fixou a taxa de corte das propostas em R$1,779.
Grupos da indústria de café da Colômbia e da América Central vêm criticando a proposta de incluir o café cereja descascado do Brasil, lavado ou semilavado, entre os habilitados para entrega na bolsa americana ICE Futures US, em Nova York. A Colômbia, que é o maior produtor mundial desse tipo de café, considera que, se a mudança for adotada, os preços do café cairão na ICE – conhecido como contrato \”C\”. O clima ruim e as pragas que atingiram as lavouras de café colombianas nos últimos dois anos provocaram uma falta de grãos de qualidade, resultando em valorização de 19% da commodity no mercado futuro desde 7 de junho. Os cafeicultores do Brasil, maior produtor mundial, vêm ocupando este espaço. O País deve ter uma volumosa safra em 2010/11 e, de acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de café arábica será elevada em 27% ante a temporada anterior.
O tipo arábica é considerado de melhor qualidade que o robusta. De acordo com o presidente da Federação de Café Colombiana, Juan Esteban Orduz, \”o contrato C será inundado por café brasileiro e isso derrubaria o preço do contrato como um todo\”. Ele entende que o contrato passaria ser mais uma referência do café brasileiro do que do café da América Central. De modo geral, o café brasileiro é de qualidade inferior ao da América Central. O tema vem sendo discutido com mais intensidade nas últimas semanas, especialmente por causa da quebra na safra colombiana. Em 15 de junho, venceu o prazo de consulta pública da ICE, cabendo agora à bolsa analisar as posições. Se a ICE aprovar mudanças, elas ainda precisam ser confirmadas pela Comissão de Comércio de Futuros de Commodities dos Estados Unidos (CFTC, na sigla em inglês) e só valeriam a partir do último vencimento com contratos em aberto, que atualmente é março de 2013. O presidente da associação nacional de café da Guatemala (Anacafé), Ricardo Villanueva, acredita que a maior oferta de café lavado teria duros efeitos sobre o pequeno produtor do país. O café é o principal produto de exportação da Guatemala, sendo 50% produzido por pequenos cafeicultores. Segundo Villanueva, eles seriam forçados a trabalhar no cultivo de produtos ilegais, como maconha e coca, para compensar o baixo lucro do café. As informações são da Dow Jones.