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MERCADO INTERNO
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BOLSAS N.Y. E B.M.F.
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Sul de Minas |
R$ 435,00 |
R$ 405,00 |
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Contrato N.Y.
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Fechamento
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Variação
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Mogiano |
R$ 435,00 |
R$ 405,00 |
Maio/2014 |
177,90 |
-2,70 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 425,00 |
R$ 395,00 |
Julho/2014 |
180,00 |
-2,60 |
Cerrado |
R$ 440,00 |
R$ 420,00 |
Setembro/2014 |
182,05 |
-2,55 |
Bahiano |
R$ 425,00 |
R$ 395,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF
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Fechamento
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Variação
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Maio/2014 |
211,65 |
-4,75 |
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Setembro/2014 |
218,45 |
-4,55 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2690 |
Dezembro/2014 |
223,00 |
-3,15 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em queda, a posição maio oscilou entre a máxima de +0,30 pontos e mínima de -6,45 fechando com -2,70 pts.
O dólar comercial fechou o último pregão do mês em alta de subiu 0,44%, cotado à R$ 2,2690. Com isso, a moeda americana acumula desvalorização de 3,24% em março. A moeda americana chegou operar a R$ 2,2520 na mínima do dia, diante da disputa pelo fechamento da taxa Ptax que será utilizada para a liquidação dos contratos de derivativos cambiais que vencem no fim do mês e encerra o trimestre. Passado o fechamento da Ptax, no entanto, a moeda americana voltou a ganhar força frente ao real. Com o dólar abaixo de R$ 2,30, o BC deixou de rolar US$ 2,648 bilhões do lote de US$ 10,148 bilhões em contratos de swap cambial que tinha vencimento previsto para 1º de abril, o que contribuiu para a alta da moeda americana.
Dados da segunda parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), divulgada nesta segunda-feira, revelam que o aumento da temperatura média global pode reduzir as áreas destinadas ao cultivo do grão, especialmente o da variação arábica, que responde por 70% da demanda global. O impacto seria maior em países como o Brasil, maior produtor e exportador mundial de café. Hoje, uma a cada três xícaras de café consumidas no mundo é produzida em solo brasileiro. Outros alimentos, como cacau e chá, também poderiam ser severamente afetados pela onda de calor. Baseado em uma compilação de estudos já publicados sobre o efeito do aquecimento global na produção de café, o relatório, divulgado nesta segunda-feira em Yokohama, no Japão, aponta que a combinação de altas temperaturas e escassez de recursos hídricos diminuiria consideravelmente o cultivo do grão nos principais Estados produtores no Brasil, como Minas Gerais e São Paulo. Nesses Estados, diz o IPCC, um aumento de 3ºC na temperatura global reduziria o potencial de cultivo das áreas destinadas ao plantio de café de 70-75% para 20-25%, enquanto que a produção em Goiás seria eliminada. Em São Paulo, que responde por 10% do total de café colhido no Brasil, o aquecimento global reduziria a produção em 60%, causando perdas equivalentes a US$ 300 milhões (R$ 680 milhões). “Essa tendência já vem sendo observada nos últimos anos. Entre 1998 e 2008, somente o Estado de São Paulo perdeu 35% de área cultivada com café arábica, a maioria substituídas por seringueira e cana-de-aç&uacu te;car, que são plantas mais tolerantes ao calor e &a! grave;s estiagens mais longas. Nessas áreas, as temperaturas médias subiram mais de 1,5ºC, afetando diretamente o florescimento (dessas plantas)”, afirmou à BBC Brasil Hilton Silveira Pinto, professor da Unicamp e um dos autores do estudo citado no relatório do IPCC. “Por outro lado, poderá haver um incremento de produção em regiões hoje mais frias, como Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, mas esse acréscimo não será capaz de compensar as perdas gerais da cultura”, acrescentou ele. A partir de simulações matemáticas, Silveira Pinto, da Unicamp, e Eduardo Assad, da Empraba, fizeram uma estimativa futura sobre a redução da área destinada ao cultivo do café em dois cenários: um otimista (B2), segundo o qual a temperatura global deve crescer entre 1,4°C e 3,8ºC até 2100, e outro pessimista (A1), que prevê uma onda de calor entre entre 2°C e 5,4ºC no mesmo período. No primeiro cenário, os pesquisadores estimaram uma queda de 6,75% na área destinada ao cultivo do café até 2020. Mas em 2050, o total de terrenos propícios ao pl antio do grão poderia diminuir 18,3%, chegando a 27,6% em 2070. Nesse contexto, o aquecimento global poderia trazer prejuízos de R$ 600 milhões em 2020, R$ 1,7 bilhão em 2050 e R$ 2,55 bilhões em 2070, acrescentam. Já no segundo cenário, o mais pessimista, a queda da área de baixo risco começa com 9,48% em 2020, subindo para 17,15% em 2050 e chegando a 33% em 2070, o que representaria um perda de R$ 882 milhões, R$ 1,6 bilhão e R$ 3 bilhões, respectivamente. Asd informações são da BBC Brasil.
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