COTAÇÃO DO CAFÉ – mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em queda

31 de março de 2014 | Sem comentários Cotações Mercado
Infocafé de 31/03/14.    

 

MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 435,00 R$ 405,00  
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
Mogiano R$ 435,00 R$ 405,00 Maio/2014 177,90 -2,70
Alta Paulista/Paranaense R$ 425,00 R$ 395,00    Julho/2014 180,00 -2,60
Cerrado R$ 440,00 R$ 420,00 Setembro/2014 182,05 -2,55
Bahiano R$ 425,00 R$ 395,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento 
Variação 
Maio/2014 211,65 -4,75
Setembro/2014 218,45 -4,55
Dólar Comercial: R$ 2,2690 Dezembro/2014 223,00 -3,15


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em queda, a posição maio oscilou entre a máxima de +0,30 pontos e mínima de -6,45 fechando com -2,70 pts. 

O dólar comercial fechou o último pregão do mês em alta de subiu 0,44%, cotado à R$ 2,2690. Com isso, a moeda americana acumula desvalorização de 3,24% em março. A moeda americana chegou operar a R$ 2,2520 na mínima do dia, diante da disputa pelo fechamento da taxa Ptax que será utilizada para a liquidação dos contratos de derivativos cambiais que vencem no fim do mês e encerra o trimestre. Passado o fechamento da Ptax, no entanto, a moeda americana voltou a ganhar força frente ao real. Com o dólar abaixo de R$ 2,30, o BC deixou de rolar US$ 2,648 bilhões do lote de US$ 10,148 bilhões em contratos de swap cambial que tinha vencimento previsto para 1º de abril, o que contribuiu para a alta da moeda americana. 

Dados da segunda parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), divulgada nesta segunda-feira, revelam que o aumento da temperatura média global pode reduzir as áreas destinadas ao cultivo do grão, especialmente o da variação arábica, que responde por 70% da demanda global. O impacto seria maior em países como o Brasil, maior produtor e exportador mundial de café. Hoje, uma a cada três xícaras de café consumidas no mundo é produzida em solo brasileiro. Outros alimentos, como cacau e chá, também poderiam ser severamente afetados pela onda de calor. Baseado em uma compilação de estudos já publicados sobre o efeito do aquecimento global na produção de café, o relatório, divulgado nesta segunda-feira em Yokohama, no Japão, aponta que a combinação de altas temperaturas e escassez de recursos hídricos diminuiria consideravelmente o cultivo do grão nos principais Estados produtores no Brasil, como Minas Gerais e São Paulo. Nesses Estados, diz o IPCC, um aumento de 3ºC na temperatura global reduziria o potencial de cultivo das áreas destinadas ao plantio de café de 70-75% para 20-25%, enquanto que a produção em Goiás seria eliminada. Em São Paulo, que responde por 10% do total de café colhido no Brasil, o aquecimento global reduziria a produção em 60%, causando perdas equivalentes a US$ 300 milhões (R$ 680 milhões). “Essa tendência já vem sendo observada nos últimos anos. Entre 1998 e 2008, somente o Estado de São Paulo perdeu 35% de área cultivada com café arábica, a maioria substituídas por seringueira e cana-de-aç&uacu te;car, que são plantas mais tolerantes ao calor e &a! grave;s estiagens mais longas. Nessas áreas, as temperaturas médias subiram mais de 1,5ºC, afetando diretamente o florescimento (dessas plantas)”, afirmou à BBC Brasil Hilton Silveira Pinto, professor da Unicamp e um dos autores do estudo citado no relatório do IPCC. “Por outro lado, poderá haver um incremento de produção em regiões hoje mais frias, como Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, mas esse acréscimo não será capaz de compensar as perdas gerais da cultura”, acrescentou ele. A partir de simulações matemáticas, Silveira Pinto, da Unicamp, e Eduardo Assad, da Empraba, fizeram uma estimativa futura sobre a redução da área destinada ao cultivo do café em dois cenários: um otimista (B2), segundo o qual a temperatura global deve crescer entre 1,4°C e 3,8ºC até 2100, e outro pessimista (A1), que prevê uma onda de calor entre entre 2°C e 5,4ºC no mesmo período. No primeiro cenário, os pesquisadores estimaram uma queda de 6,75% na área destinada ao cultivo do café até 2020. Mas em 2050, o total de terrenos propícios ao pl antio do grão poderia diminuir 18,3%, chegando a 27,6% em 2070. Nesse contexto, o aquecimento global poderia trazer prejuízos de R$ 600 milhões em 2020, R$ 1,7 bilhão em 2050 e R$ 2,55 bilhões em 2070, acrescentam. Já no segundo cenário, o mais pessimista, a queda da área de baixo risco começa com 9,48% em 2020, subindo para 17,15% em 2050 e chegando a 33% em 2070, o que representaria um perda de R$ 882 milhões, R$ 1,6 bilhão e R$ 3 bilhões, respectivamente. Asd informações são da BBC Brasil. 

  

 
 

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COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em queda.









Infocafé de 21/06/10.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 310,00 R$ 305,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 310,00 R$ 305,00 Julho/2010 158,95 -1,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 300,00 R$ 290,00 Setembro/2010 160,80 -1,30
Cerrado R$ 315,00 R$ 310,00 Dezembro/2010 160,75 -1,30
Bahiano R$ 300,00 R$ 290,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 230,00 Julho/2010 185,20 -1,70
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 245,00 R$ 240,00 Setembro/2010 185,00 -1,55
Dólar Comercial: R$ 1,7740 Dezembro/2010 185,15 -1,35


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em queda. O dia em N.Y. foi de volatilidade, com a posição setembro variando entre a máxima de +3,35 pontos e mínima de -3,75 fechando com – 1,30 pts. O cenário de oferta restrita voltou a impulsionar as cotações, porém realizações de lucros inverteram a direção.

 

Mercado interno pela manhã mais animado seguindo a boa procura.

 

O dólar iniciou os trabalhos desta segunda-feira em queda de 0,85% cotado a R$ 1,7570. Ao longo do dia, r eduziu a baixa e  seguiu a inversão de sinal nas bolsas de Nova York (as ações começaram a cair), mas ao final do dia  acabou em alta de 0,11%.  A notícia sobre a política cambial da China é positiva para a exportação de commodities, e isso beneficia o Brasil, que ainda conta, a seu favor, com as perspectivas de volta do fluxo de recursos estrangeiros. Dentre os dados macroeconômicos, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 806 milhões na terceira semana de junho. Em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 4,075 bilhões e as importações, US$ 3,269 bilhões. Com o resultado, no acumulado de junho até ontem, o saldo comercial está positivo em US$ 1,785 bilhão e no ano, o superávit alcança US$ 7,394 bilhões – saldo 40,3% menor que o registrado em igual período de 2009. O Banco Central manteve a prática de comprar dólares em leilão no mercado interbancário à vista. Na intervenção realizada quase no final dos negócios, por volta as 16 horas, o BC fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,773. Desde maio do ano passado, a autoridade monetária compra dólares diariamente no mercado, que vão para as reservas internacionais.


O boletim da Somar Meteorologia indica que uma frente fria já atua sobre o Estado do Paraná, onde deve causar chuvas isoladas, que também chegam ao sul do Estado de São Paulo. Essa frente fria já apresenta uma característica típica do inverno, ou seja, de avançar sobre a Região Sudeste sem causar chuvas nas áreas mais ao interior. Portanto, nas áreas produtoras do Sudeste devemos ter apenas aumento da nebulosidade, sem previsão de chuvas. A massa de ar polar que acompanha este sistema fica restrita ao sul do Brasil e sai para o oceano sem chegar ao cinturão produtor de café. Os modelos estendidos não indicam ondas de frio significativas no cinturão produtor de café pelo menos até os primeiros 4 dias de Julho.

 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou hoje esperar que a produção de café do Brasil será 23% maior no ano comercial 2010/11, atingindo o recorde de 55,3 milhões de sacas. O País é o maior produtor mundial. Além disso, a expectativa é de que o Brasil tenha colheita de arábica mais expressiva, 27% superior no ano, somando 41,8 milhões de sacas – de acordo com relatório bianual de mercado e comércio sobre a commodity. O USDA estima que a produção 2010/11 da Colômbia totalizará 9 milhões de sacas, 9,8% superior à safra anterior. A agência do governo americano diminuiu sua expectativa para a produção 2009/10 colombiana e prevê 8,2 milhões de sacas, ante 9 milhões previstos em dezembro. A projeção para a produção global de caf&eacut e; é um recorde, de 139,7 milhões de sacas em 2010/11. Trata-se de um crescimento de 11% em relação a 2009/10. A perspectiva é de que a produção de arábica some 86 milhões de sacas, enquanto a de robusta será de 54 milhões de sacas. No início do mês, a Organização Internacional de Café estimou a produção global 2010/11 entre 133 e 135 milhões de sacas, um pouco inferior à do USDA. As informações são da Dow Jones.

 




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