COTAÇAÕ DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo









Infocafé de 28/07/14.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 415,00 R$ 385,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 415,00 R$ 385,00 Setembro/2014 181,10 +1,95
Alta Paulista/Paranaense R$ 405,00 R$ 375,00    Dezembro/2014 184,95 +2,15
Cerrado R$ 425,00 R$ 405,00  Março/2015 188,20 +2,20
Bahiano R$ 405,00 R$ 375,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
Setembro/2014 217,65 +2,50
Dezembro/2014 224,50 +1,70
Dólar Comercial: R$ 2,2240



As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo, a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,15 pontos e máxima de +4,25 fechando com +1,95 pts. 

O dólar comercial fechou em leve queda de 0,18%, cotado a R$ 2,2240 na venda. Nesta sessão, investidores estavam à espera da divulgação de importantes indicadores da economia dos Estados Unidos e da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). Na quarta-feira (30), será divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre. No mesmo dia, o Fed anuncia sua decisão sobre a política econômica que, atualmente, consiste em reduzir gradualmente o pacote de estímulos econômicos. 

O boletim da Somar Meteorologia indica que depois de um período mais úmido, com chuvas totalmente fora do padrão climatológico em áreas de café, o tempo começa a firmar em algumas regiões. Em todas as regiões produtoras, os últimos dias foram com chuvas acima da média climatológica, uma vez que os totais normais costumam ser baixos nos meses de Julho e Agosto. As chuvas ficaram de 5 a 25mm acima do esperado para o mês em regiões produtoras da Mogiana, Cerrado e sul de Minas Gerais. A partir de agora, no entanto, as chuvas diminuem e os próximos dias devem ser com tempo mais aberto. Nessa segunda-feira ainda há muitas nuvens e algumas chuvas fracas, mas a partir da terça-feira o tempo firma e os últimos dias de Julho voltam a ter um quadro típico da estação. Em termos de temperaturas, devemos ter uma tendência de no ites frias, até por conta do tempo mais aberto, mas com tarde de temperaturas cada vez mais elevadas. Os primeiros 10 dias de Agosto devem ter quadro de tempo aberto, seco e com temperaturas elevadas para a época do ano. 

O estoque de café no Brasil ao fim da safra 2014/15, encerrada em junho, está estimado em cerca de 2,88 milhões de sacas de 60 kg. O total corresponde a 1,22 milhão de sacas em mãos privadas e 1,66 milhão de sacas do governo. O total apurado considera levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o qual projeta o estoque privado de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. O resultado leva em conta, ainda, o volume da exportação mensal (abril, maio e junho), conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé), além da média de 1,67 milhão de sacas consumidas no mercado interno mensalmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Os produtores de café já colheram pelo menos metade da safra 2014/15. No mais recente levantamento da Conab, a produção est&aacute ; projetada em 44,6 milhões de sacas, representando redução de 9,33% ou 4,58 milhões de sacas a menos, comparada com 49,15 milhões da safra anterior. A seca do verão e geadas no ano passado contribuíram para os resultados da pesquisa. Fonte: Agência Estado. 

O diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro Robério Oliveira Silva, em sua primeira coluna para o Relatório Global de Café, ressaltou a necessidade de mais investimentos público-privados em pesquisas sobre o café para proteger os cafeicultores em relação à seca e doenças. Na América Central, as lavouras de café são afetadas pela ferrugem, provocada por um fungo. Já o Brasil enfrentou este ano a pior seca em décadas que deve diminuir a oferta global da commodity, pois o país é o maior fornecedor mundial do produto, responsável por cerca de um terço dessa oferta. Em abril deste ano, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou um relatório com previsões de sérias ameaças à cultura do café diante do aumento das temperaturas e mudanças dos padrões de chuvas. O IPPC projetou que a produção de café, especialmente a de arábica, seria reduzida significativamente pela propagação de doenças e pragas nas plantas em todos os países estudados em 2050, conforme o artigo. Essas previsões, de acordo com Silva, requerem uma ação decisiva para garantir a oferta de café e proteger a vida de milhões de famílias cafeicultoras no mundo. “É tempo para os setores público e privado acelerarem e investirem em robusta pesquisa científica e serviços de extensão para os produtores”. O diretor da OIC também comenta que os apreciadores de café talvez não veem um significativo aumento nos preços de sua xícara de café no curto prazo, mas não se pode subestimar o que as ameaças climáticas podem representa r para os preços no longo prazo. Diante de um aumento! de prag as, doenças e secas, uma das demandas mais importantes hoje para o setor cafeeiro é o melhoramento de plantas para a produção de variedades híbridas mais resistentes. Os governos da Colômbia e do Brasil, por exemplo, têm estudos significativos e programas de extensão para os cafeicultores. Parcerias público-privadas como a “World Coffee Research (WCR)” são promessas para revolucionar o conhecimento científico sobre o café e produzir híbridos para aumentar a qualidade e a produtividade do produto. A WCR é uma organização sem fins lucrativos, fundada pela indústria global de café e liderada por cientistas e universidades em todo o mundo, diz o artigo. Por meio de acordos formais com países produtores, incluindo membros da OIC, organizações de pesquisa vão colaborar na produção de variedades de café mais “for tes” para os seus agricultores. Entretanto, a falta de acesso a mecanismos de financiamento é um obstáculo que impede os produtores de fazer investimentos e adotar práticas agrícolas mais sustentáveis, adaptando-se às ameaças climáticas. A OIC está abordando esta questão por meio do Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro, que visa facilitar o diálogo sobre temas relacionados ao financiamento e gestão de riscos no setor cafeeiro, com ênfase em pequenos e médios produtores. A OIC também irá produzir um relatório sobre iniciativas de adaptação do setor cafeeiro para as alterações climáticas. O relatório deverá incluir planos de diversificação dos projetos existentes para incluir cientistas de instituições e universidades nacionais e internacionais. A primeira fase do relatório será apresentado em Nova York, e! m setemb ro deste ano. E a segunda fase do projeto e apresentação final ocorrerão em setembro de 2015, em Paris, para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC, em inglês). Fonte: Valor Econômico.


 




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Infocafé de 06/08/12.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 415,00 R$ 395,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 415,00 R$ 395,00 Setembro/2012 175,50 +1,70
Alta Paulista/Paranaense R$ 405,00 R$ 390,00 Dezembro/2012 178,20 +1,65
Cerrado R$ 420,00 R$ 400,00 Março/2013 181,70 +1,65
Bahiano R$ 405,00 R$ 390,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 325,00 R$ 315,00 Setembro/2012 227,00 +2,65
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 345,00 R$ 335,00 Dezembro/2012 229,15 +2,80
Dólar Comercial: R$ 2,0280 Março/2013 231,45 +2,85



As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo. Em N.Y. a posição setembro oscilou entre a mínima de -0,80 pontos e máxima de +4,05 fechando com +1,70 pts. As cotações foram sustentadas por um dólar mais fraco e pelo fortalecimento de outros mercados.

O dólar comercial encerrou os trabalhos inalterado cotado à R$2,0280, reflexo claro do comportamento do mercado doméstico de câmbio em um dia de poucos negócios e fraca oscilação. Movimentos fortes e rápidos estão sendo descartados. O argumento continua sendo o consenso de que o governo e o Banco Central estariam dispostos a defender a marca de R$ 2,00. Hoje, essa percepção ganhou mais um reforço nas palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele reiterou que um dos principais “vetores” que estão ajudando a melhorar a competitividade da economia nacional é a relativa perda de força do câmbio.
Lá fora, a moeda norte-americana também perdeu fôlego ante o euro. Sem grandes novidades para justificar a disposição para os negócios de maior risco, os investidores apegam-se aos mais recentes sinais de que o Banco Central Europeu (BCE) continuará comprando bônus e à predisposição da Espanha em pedir auxílio internacional, o que tornaria essa ação do BCE ainda mais proeminente. Nos Estados Unidos, a segunda-feira também foi de ambiente positivo, com notícias corporativas favoráveis e ainda sob a influência dos dados melhores do que era esperado no mercado de trabalho, divulgados na sexta-feira passada.

A Associação de Café e Cacau do Vietnã (Vicofa, na sigla em inglês) recomendou a adoção de um contrato de café padronizado para assegurar exportações com qualidade consistente e facilitar a resolução de disputas comerciais, impulsionando os embarques do país, disse nesta segunda-feira o secretário-geral da Vicofa, Nguyen Viet Vinh. “Estamos esperando a aprovação das agências estatais e do ministério da Justiça”, disse Nguyen, no fim de semana. Segundo ele, depois disso, a entidade buscará a opinião da Organização Internacional do Café sobre a iniciativa. “Estamos nos esforçando para implementar o contrato de exportação de café antes do fim do ano”, destacou. De acordo com a associação, um contrato de exportação comum deve red uzir perdas de exportadores vietnamitas, que frequentemente negociam por meio de contratos obscuros ou vendem estoques sem acertos formais. Com o contrato padronizado, os termos de pagamento serão definidos com mais clareza e executados com carta de crédito. As disputas contratuais serão decididas pelo Centro Internacional de Arbitragem do Vietnã e pela Câmara de Comércio e Indústria do Vietnã, de acordo com as leis comerciais do país, acelerando a resolução de litígios, afirmou Nguyen. “A qualidade também é um ponto importante agora, particularmente porque há muitas tradings buscando grãos no país”, disse o secretário da Vicofa. Nguyen destacou ainda que qualidade do produto deve corresponder a padrões reconhecidos nternacionalmente, como o TCVN4193: 2005, observando que isso deve incentivar torrefadoras e comerciantes a ampliar comp ras de café vietnamita. Conforme a associação, a produção de café vietnamita no ano safra que termina em 30 de setembro deve atingir 18,3 milhões de sacas de 60 quilos. A produção em 2012/13 deve diminuir entre 15% e 20% ante o ano anterior, por conta das chuvas no início da temporada e da provável queda dos rendimentos devido ao envelhecimento dos pés de café. As informações são da Dow Jones.






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Infocafé de 30/04/12.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 395,00 R$ 380,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 395,00 R$ 380,00 Maio/2012 177,95 +2,95
Alta Paulista/Paranaense R$ 380,00 R$ 365,00 Julho/2012 179,55 +3,05
Cerrado R$ 400,00 R$ 385,00 Setembro/2012 181,80 +3,10
Bahiano R$ 380,00 R$ 365,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 323,00 R$ 318,00 Maio/2012 218,00 0,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 338,00 R$ 333,00 Setembro/2012 228,50 +3,20
Dólar Comercial: R$ 1,9060 Dezembro/2012 230,40 +3,10


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo, em N.Y. a posição julho oscilou entre a mínima de -0,85 pontos e máxima de +3,40 fechando com +3,05 pontos.

A maior aversão ao risco e a formação da Ptax, por aqui, deram sustentação para a moeda norte-americana subir 1,06%, a R$ 1,9060 e encerrar na maior cotação desde 22 de setembro de 2011 (R$ 1,9100). A segunda-feira entre o fim de semana e o feriado do Dia do Trabalho, amanhã, teve negócios reduzidos também no mercado de câmbio. Na hora final, o dólar pronto engatou um movimento de alta, puxado, principalmente, por ajustes de última hora para a formação da Ptax que será usada para liquidar, na quarta-feira, os contratos de câmbio futuro que vencem hoje. Temores com a economia da Espanha e dados fracos da atividade industrial em Chicago ofuscaram números melhores que o esperado da renda pessoal nos EUA e balanços corporativos positivos. Logo cedo, na Europa, o instituto de estatística s INE disse que a economia da Espanha teve uma contração de 0,3% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com trimestre anterior, após ter recuado 0,3% no quarto trimestre, segundo dados preliminares. As duas quedas trimestrais seguidas do PIB significam que o país voltou a entrar em recessão técnica. Além disso, a agência de classificação de risco Standard & Poor`s anunciou que rebaixou 16 bancos espanhóis. O corte dos ratings dos bancos se seguiu ao rebaixamento em dois níveis do rating soberano da Espanha pela agência na última sexta-feira para BBB+, de A. Nos EUA, os números do relatório do Departamento do Comércio sobre os gastos dos consumidores no país apontou uma alta de 0,3% em março, enquanto a renda pessoal aumentou 0,4%. Os economistas previam alta de
0,4% dos gastos e aumento de 0,2% da renda pessoal.

A produção de café da Índia no próximo ano comercial deve recuar a partir deste ano, pois o atraso nas chuvas para floração em importantes regiões produtoras afetou a safra de robusta, afirmaram hoje executivos da indústria. O país, terceiro maior produtor da Ásia, deve produzir cerca de 320 mil toneladas de café no ano comercial encerrado em 30 de setembro, de acordo com a estatal Câmara de Café. “Normalmente, as chuvas deveriam ver no início de março. Mas desta vez elas vieram muito tarde e perdemos a maioria da safra (de robusta)”, disse o vice-presidente da Associação de Produtores de Karnataka, K.P. Ganapathy. As chuvas conhecidas como pré-monções ajudam os brotos de café a crescer e a cereja a se desenvolver, o que normalmen te leva de sete a oito meses. O robusta equivale a 70% da produção total da Índia. As informações são da Dow Jones.






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COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo

27 de setembro de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 26/09/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 530,00 R$ 500,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 530,00 R$ 500,00 Dezembro/2011 235,95 +4,50
Alta Paulista/Paranaense R$ 515,00 R$ 485,00 Março/2012 239,10 +4,50
Cerrado R$ 545,00 R$ 515,00 Maio/2012 240,30 +4,50
Bahiano R$ 515,00 R$ 485,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 350,00 R$ 295,00 Dezembro/2011 314,35 +7,55
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 370,00 R$ 340,00 Março/2012 315,55 +7,55
Dólar Comercial: R$ 1,8330 Maio/2012 302,80 +7,20

As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo. Em NY a posição dezembro atingiu na máxima do dia + 9,05 pontos finalizando com + 4,05 pts. Compras de fundos e especuladores depois das perdas expressivas da semana passada impulsionaram as cotações.


Depois da trégua de sexta-feira, quando o dólar no balcão fechou em queda de 3,56%, hoje a moeda retornou para o campo positivo na maior parte da tarde, acompanhando o avanço do dólar ante o euro e o iene, porém, a alta não se sustentou e a moeda americana fechou, novamente, em queda perante o real. A continuidade das dúvidas sobre o default da Grécia dita o ritmo de aversão global. Internamente, o mercado se mantém na expectativa sobre o fim do IOF sobre derivativos cambiais. O dólar caiu 0,49%, cotado a R$ 1,8330. A avaliação é de que o governo deve voltar atrás na questão da cobrança do IOF sobre derivativos se a moeda dos EUA ficar acima de R$ 1,90. A volta do BC ao mercado (na semana passada a autoridade monetária realizou leilão de swap cambial pela prime ira vez desde 26/06/2009) deixou claro para o mercado que a apreciação da moeda no curto prazo é exagerada”, disse o operador de uma corretora paulista. Do lado externo, os investidores se frustraram com a falta de conclusões práticas nos encontros do FMI, Banco Mundial e G-20 no fim de semana, e os mercados passaram a cogitar que o default na Grécia é inevitável. O próprio chefe do banco central do país, George Provopoulos, declarou que é necessário avançar imediatamente com as reformas e controlar a dívida do país, ou haverá consequências “dramáticas”. Na manhã de hoje, no entanto, o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou que está atuando no mercado, o que trouxe alivio aos negócios. Além disso, o mercado gostou da proposta dos EUA de alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), que poderia elevar os recursos para 2 trilhões de euros. No início da tarde, no entanto, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que não existem planos para impulsionar o tamanho da EFSF, após surgirem rumores no mercado de que o fundo de resgate da zona do euro estava prestes a ser ampliado. Uma fonte da coalizão do governo informou que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pretende aprovar na quinta-feira a legislação que expande e modifica a Linha de Estabilidade Financeira Europeia, apesar de divergências internas.


O nome do novo diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC) deve ser definido entre hoje (26) e amanhã, durante a reunião anual da entidade, em Londres. Geralmente obtido por consenso, desta vez há disputa entre três candidatos, o que tende a prolongar o processo de escolha. Depois de quase dez anos fora da liderança da OIC, o Brasil pretende retomar o cargo que ocupou durante 40 anos, até 2002. Para isso, apresentou a candidatura de Robério Silva, diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura. Também estão concorrendo Krishna Rau, da Índia, e Rodolfo Taubert, do México. O representante do Gabão, Christian Ngoua, retirou sua candidatura. Durante a manhã de hoje, os três fizeram apresentações para os participantes da entidade, com o objetivo de mostrarem suas propostas. Para vencer, o candidato precisará de maioria de 70% dos exportadores e também de 70% dos importadores de café representados na OIC. A expectativa é a de que o processo esteja encerrado até amanhã. A disputa pela liderança da OIC foi aberta em razão da saída do colombiano Nestor Osório, para representar seu país na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Atualmente, o brasileiro José Sette é o diretor executivo interino.


Na noite da última sexta-feira (23) no salão de festas do bairro de Santa Luiza em Espírito Santo do Pinhal, foram divulgados os finalistas do 6º Concurso de Qualidade de Café do Bairro de Santa Luzia e Região – Safra 2011. O evento foi organizado pela “Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Bairro de Santa Luzia e Região – ASPL”, e tem por objetivo a seleção de três lotes de café preparados pelo processo natural (via seca) e três lotes de café cereja descascado (via úmida), para serem encaminhados ao 10º Concurso Estadual de Qualidade – Café de São Paulo – Prêmio Aldir Alves Teixeira – Safra 2011. Segue abaixo os finalistas em suas categorias:
 
Categoria Cereja Descascado:


1º –   Felipe Eduardo Moreau – Fazenda Rancho Grande – Pinhal.
2º –   Arnaldo Franco Moraes – Sítio São João – Pinhal
3º –   Guilherme C. Porto – Fazenda São João – Itapira



Categoria Natural:


1º –   Joaquim F. Monteiro – Fazenda Santana – S. A. do Jardim.
2º –   Humberto Pascuini – Sítio Recreio Nossa Sra. do Carmo – Pinhal.
3º –   Ronaldo Galvani – Galvani Agropecuária Ltda. – S. J. da Boa Vista.

 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo.

23 de maio de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 23/05/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 530,00 R$ 500,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 530,00 R$ 500,00 Julho/2011 262,55 +3,40
Alta Paulista/Paranaense R$ 520,00 R$ 490,00 Setembro/2011 265,50 +3,40
Cerrado R$ 540,00 R$ 510,00 Dezembro/2011 268,95 +3,45
Bahiano R$ 520,00 R$ 490,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 310,00 R$ 280,00 Julho/2011 338,60 +5,45
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 320,00 R$ 310,00 Setembro/2011 332,35 +5,55
Dólar Comercial: R$ 1,6310 Dezembro/2011 330,50 +3,15


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo. Em N.Y. a posição julho atingiu máxima de +5,50 pontos finalizando com +3,40, a o contrario do desempenho da maioria das commodities hoje, que caiu por causa da alta do dólar.


O dólar encerrou o dia com alta de 0,99% cotado a R$ 1,6310, seguindo a  valorização registrada no exterior. No mercado internacional,  prevaleceu o clima de aversão ao risco, uma vez que os investidores estão preocupados com a situação de alguns países da zona do euro. Além de Grécia, Portugal e Irlanda, os temores chegaram à Itália, Bélgica,  que tiveram seus ratings colocados sob perspectiva negativa e Espanha,  onde o atual governo perdeu as eleições regionais. Desde o final da semana passada, a desconfiança em relação à evolução da crise das dívidas soberanas na Europa apenas cresce. Além disso, o indicador sobre o desempenho do setor privado na região, divulgado hoje, também não ajudou. O crescimento do setor privado da zona do euro diminuiu mais do que o esperado e atingiu o ritmo mais fraco dos últimos sete meses em maio, pressionado por uma forte queda no setor industrial. Assim, o euro caiu abaixo de US$ 1,40 na mínima do dia, a US$ 1,3969.

O Banco Central fez um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,6314.


A IntercontinentalExchange Inc. (ICE) aumentou a banda de oscilação a partir da qual poderá cancelar operações no mercado de café arábica. A medida, válida a partir de hoje, pretende reduzir as oscilações bruscas de preços da commodity. A ICE vai anular operações lançadas a preços US$ 0,05 por libra-peso (500 pontos) abaixo ou acima do “preço de equilíbrio” na sequência de fortes oscilações de preços dos contratos futuros. Antes, essa banda era de US$ 0,39 cents por libra-peso (390 pontos). A bolsa considera uma oscilação forte quando o preço dispara e muda de direção nos próximos 90 minutos, sem justificativa de fundamentos. O preço de equilíbrio é definido pela bolsa como aquele no qual o movimento se estabiliza ap&oacut e;s uma forte oscilação. Medidas similares foram adotadas nos mercados de açúcar e cacau. Nas bolsas de algodão e suco de laranja, as oscilações são limitadas pelos limites diários de alta e baixa. Em fevereiro, os futuros de cacau despencaram 6% em um segundo. Muitos analistas atribuíram esse movimento aos negócios computadorizados de alta frequência (high frequency trade). Fontes disseram à Dow Jones que a ICE está trabalhando em uma série de “circuit breakers” para reduzir a volatilidade no mercado de açúcar. Um das opções pode ser a volta dos limites de alta e baixa. As informações são da Dow Jones.

A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura será lançada em junho, em dia a ser definido. Composta por 250 deputados e senadores, a frente esteve reunida no dia 14 de abril, no Senado, para eleger sua diretoria e traçar seu roteiro de atuação. As prioridades da frente são: – apoiar os produtores para fomentar a atividade; – acompanhar junto ao governo as políticas para o café; – buscar novas tecnologias; – abrir novos mercados; – agregar valor ao café; A frente é presidida pelo deputado Diego Andrade (PR-MG). Também integram a diretoria, entre outros parlamentares, o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), como 1º vice; o deputado Odair Cunha (PT-MG), como 2º vice; e o deputado Cesar Colnago (PSDB-ES), como secretário-executivo. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

 

Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC aproveita esta semana de comemorações em torno do Dia Nacional do Café – 24 de Maio, para realizar uma série de iniciativas dirigidas aos associados e ao público em geral, visando valorizar a qualidade e a pureza do café. Além de convocar todos os setores para que celebrem a data, a entidade lança, a partir desta terça-feira, uma campanha do Selo de Pureza que será realizada pelas indústrias nos pontos de venda, junto aos seus parceiros e consumidores.  Foram elaboradas várias peças para esta campanha, de brindes promocionais, como botton e marcador de página, a materiais para colocação em gôndola, como cartaz, banner, wobbler e testeira, além de filipetas e de spots para rádio. Todas as artes digitais foram colocadas no site da entidade para que cada associado possa fazer download e reproduzir em sua cidade.  “Tanto o tema do Dia Nacional do Café quanto esta campanha tem como objetivo promover o Selo de Pureza, programa criado há 22 anos e que teve sua importância destacada junto ao varejo supermercadista e aos consumidores com a entrada em vigor da Instrução Normativa N° 16, do Ministério da Agricultura”, diz Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC. A IN 16, que passou a vigorar dia 23 de fevereiro passado, determina 1% como limite máximo de impureza, mesmo percentual da certificação pioneira da ABIC, que serviu de base para a normativa governamental. “Pureza agora é lei”, diz Almir Filho. Na quinta-feira (26), a entidade divulgará a pesquisa Tendências do Consumo de Café no Brasil – 2010. O estudo mostra que o consumo de café vem crescendo em todas as faixas etárias e que tem aumentado a demanda por cafés de melhor qualidade. Essa pesquisa anual, realizada desde 2003 com o apoio do Ministério da Agricultura, tem como objetivo identificar a posição do café nos hábitos de consumo e levantar informações que permitam acompanhar a evolução do mercado e detectar novas oportunidades de negócios.

 




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