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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 415,00 |
R$ 385,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 415,00 |
R$ 385,00 |
Setembro/2014 |
181,10 |
+1,95 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 405,00 |
R$ 375,00 |
Dezembro/2014 |
184,95 |
+2,15 |
Cerrado |
R$ 425,00 |
R$ 405,00 |
Março/2015 |
188,20 |
+2,20 |
Bahiano |
R$ 405,00 |
R$ 375,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Setembro/2014 |
217,65 |
+2,50 |
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Dezembro/2014 |
224,50 |
+1,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2240 |
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As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira em campo positivo, a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,15 pontos e máxima de +4,25 fechando com +1,95 pts.
O dólar comercial fechou em leve queda de 0,18%, cotado a R$ 2,2240 na venda. Nesta sessão, investidores estavam à espera da divulgação de importantes indicadores da economia dos Estados Unidos e da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). Na quarta-feira (30), será divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre. No mesmo dia, o Fed anuncia sua decisão sobre a política econômica que, atualmente, consiste em reduzir gradualmente o pacote de estímulos econômicos.
O boletim da Somar Meteorologia indica que depois de um período mais úmido, com chuvas totalmente fora do padrão climatológico em áreas de café, o tempo começa a firmar em algumas regiões. Em todas as regiões produtoras, os últimos dias foram com chuvas acima da média climatológica, uma vez que os totais normais costumam ser baixos nos meses de Julho e Agosto. As chuvas ficaram de 5 a 25mm acima do esperado para o mês em regiões produtoras da Mogiana, Cerrado e sul de Minas Gerais. A partir de agora, no entanto, as chuvas diminuem e os próximos dias devem ser com tempo mais aberto. Nessa segunda-feira ainda há muitas nuvens e algumas chuvas fracas, mas a partir da terça-feira o tempo firma e os últimos dias de Julho voltam a ter um quadro típico da estação. Em termos de temperaturas, devemos ter uma tendência de no ites frias, até por conta do tempo mais aberto, mas com tarde de temperaturas cada vez mais elevadas. Os primeiros 10 dias de Agosto devem ter quadro de tempo aberto, seco e com temperaturas elevadas para a época do ano.
O estoque de café no Brasil ao fim da safra 2014/15, encerrada em junho, está estimado em cerca de 2,88 milhões de sacas de 60 kg. O total corresponde a 1,22 milhão de sacas em mãos privadas e 1,66 milhão de sacas do governo. O total apurado considera levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o qual projeta o estoque privado de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. O resultado leva em conta, ainda, o volume da exportação mensal (abril, maio e junho), conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé), além da média de 1,67 milhão de sacas consumidas no mercado interno mensalmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Os produtores de café já colheram pelo menos metade da safra 2014/15. No mais recente levantamento da Conab, a produção está ; projetada em 44,6 milhões de sacas, representando redução de 9,33% ou 4,58 milhões de sacas a menos, comparada com 49,15 milhões da safra anterior. A seca do verão e geadas no ano passado contribuíram para os resultados da pesquisa. Fonte: Agência Estado.
O diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro Robério Oliveira Silva, em sua primeira coluna para o Relatório Global de Café, ressaltou a necessidade de mais investimentos público-privados em pesquisas sobre o café para proteger os cafeicultores em relação à seca e doenças. Na América Central, as lavouras de café são afetadas pela ferrugem, provocada por um fungo. Já o Brasil enfrentou este ano a pior seca em décadas que deve diminuir a oferta global da commodity, pois o país é o maior fornecedor mundial do produto, responsável por cerca de um terço dessa oferta. Em abril deste ano, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou um relatório com previsões de sérias ameaças à cultura do café diante do aumento das temperaturas e mudanças dos padrões de chuvas. O IPPC projetou que a produção de café, especialmente a de arábica, seria reduzida significativamente pela propagação de doenças e pragas nas plantas em todos os países estudados em 2050, conforme o artigo. Essas previsões, de acordo com Silva, requerem uma ação decisiva para garantir a oferta de café e proteger a vida de milhões de famílias cafeicultoras no mundo. “É tempo para os setores público e privado acelerarem e investirem em robusta pesquisa científica e serviços de extensão para os produtores”. O diretor da OIC também comenta que os apreciadores de café talvez não veem um significativo aumento nos preços de sua xícara de café no curto prazo, mas não se pode subestimar o que as ameaças climáticas podem representa r para os preços no longo prazo. Diante de um aumento! de prag as, doenças e secas, uma das demandas mais importantes hoje para o setor cafeeiro é o melhoramento de plantas para a produção de variedades híbridas mais resistentes. Os governos da Colômbia e do Brasil, por exemplo, têm estudos significativos e programas de extensão para os cafeicultores. Parcerias público-privadas como a “World Coffee Research (WCR)” são promessas para revolucionar o conhecimento científico sobre o café e produzir híbridos para aumentar a qualidade e a produtividade do produto. A WCR é uma organização sem fins lucrativos, fundada pela indústria global de café e liderada por cientistas e universidades em todo o mundo, diz o artigo. Por meio de acordos formais com países produtores, incluindo membros da OIC, organizações de pesquisa vão colaborar na produção de variedades de café mais “for tes” para os seus agricultores. Entretanto, a falta de acesso a mecanismos de financiamento é um obstáculo que impede os produtores de fazer investimentos e adotar práticas agrícolas mais sustentáveis, adaptando-se às ameaças climáticas. A OIC está abordando esta questão por meio do Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro, que visa facilitar o diálogo sobre temas relacionados ao financiamento e gestão de riscos no setor cafeeiro, com ênfase em pequenos e médios produtores. A OIC também irá produzir um relatório sobre iniciativas de adaptação do setor cafeeiro para as alterações climáticas. O relatório deverá incluir planos de diversificação dos projetos existentes para incluir cientistas de instituições e universidades nacionais e internacionais. A primeira fase do relatório será apresentado em Nova York, e! m setemb ro deste ano. E a segunda fase do projeto e apresentação final ocorrerão em setembro de 2015, em Paris, para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC, em inglês). Fonte: Valor Econômico.
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