MERCADO INTERNO | |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. | Sul de Minas | R$ 400,00 | R$ 380,00 | |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação | Mogiano | R$ 400,00 | R$ 380,00 | Julho/2014 | 165,35 | -6,75 | Alta Paulista/Paranaense | R$ 390,00 | R$ 370,00 | Setembro/2014 | 167,95 | -6,70 | Cerrado | R$ 410,00 | R$ 390,00 | Dezembro/2014 | 171,45 | -6,65 | Bahiano | R$ 390,00 | R$ 370,00 | | * Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação | | | | Setembro/2014 | 203,00 | -7,45 | | | | Dezembro/2014 | 208,80 | -7,35 | Dólar Comercial: | R$ 2,2310 | | | |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira com forte baixa, a posição julho atingiu na mínima do dia -7,00 pontos fechando com -6,75.
O dólar comercial fechou em queda de 0,83%, cotado a R$ 2,2310. O resultado foi influenciado pela notícia de que o Banco Central estenderá seu programa de atuações diárias no mercado de câmbio a partir de 1º de julho. O BC, no entanto, não forneceu detalhes sobre a operação.
O Brasil exportou em maio 2,923 milhões de sacas, volume 13,4% superior ao do mesmo mês de 2013. A receita cresceu 19,5%, para US$ 539,515 milhões. Os dados, divulgados pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), consideram produto verde, torrado e moído, além de solúvel. No período de janeiro a maio foram exportadas 14,510 milhões de sacas, crescimento de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, disse, em nota, que a expectativa é de que o setor feche o ano com embarques de 33 milhões de sacas. Conforme o CeCafé, a variedade arábica respondeu por 84,8% das vendas no período de janeiro a maio, o solúvel, por 9,5% e o robusta, por 5,6% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 24 ,1% nas exportações em termos de volume e de 32,5% na receita cambial. No período, a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total, a Ásia 16%, América do Sul 3%, África 1% e Oceania 1%. A lista de países importadores no período de janeiro a maio de 2014 segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 2.957.420 sacas (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 2.849.685 sacas (20% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 1.126.633 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 952.892 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 930.986 sacas. Os embarques de café no quinto mês deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, por onde foram escoados 76,6% do produto exportado (11.109.735 sacas), pelos portos do Rio d! e Janeir o, que embarcaram 18,3% do total (2.662.242 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 2,3% do total (338.732 sacas). Fonte: CNC.
O relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC) trouxe alguns comentários sobre o desempenho do mercado durante o mês de maio. Segundo a entidade, os indicadores de preços caíram após cinco meses consecutivos de valorização. Depois de uma máxima de 179 centavos de dólar por libra-peso estabelecida em abril, o indicador de preço da OIC caiu para 153 centavos no final de maio. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) reduziu sua estimativa para a produção brasileira de café em 2014/15 em cerca de quatro milhões de toneladas, para 44,57 milhões de sacas de 60 quilos, devido aos efeitos da estiagem, que deve provocar um segundo ano em sequência de queda na produção do Brasil. Contudo, relatórios de outras fontes, incluindo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), sugerem que os danos podem não ser tão sérios, com estimativas em torno de 50 milhões de sacas, o que criou um sentimento baixista para o mercado cafeeiro em maio. Essas fontes argumentam que as recentes chuvas no Brasil compensaram parcialmente a estiagem do primeiro trimestre, contradizendo a visão preponderante até então de que a seca de janeiro e abril era irreversível. O indicador mensal de preços da OIC caiu 3,9% em maio, fechando a 163,94 centavos. O relatório mensal da OIC destaca que “foram raros os anos em que o mercado de café foi tão influenciado por especulações quanto o atual. A incerteza em relação aos danos aos cafezais brasileiros, atualmente em período de colheita, vai durar pelo menos mais um mês. Como resultado, a alta volatilidade gerada traz implicações negativas tanto para produtores como para consumidores. Até que no vas informações estejam disponíveis, a ! OIC mant ém sua estimativa para a produção brasileira em 44,57 milhões de sacas de 60 quilos na safra 2014/15, conforme indicado pela Conab”. O relatório trouxe alterações na estimativa da entidade para a produção mundial da temporada 2013/14 (out-set). Segundo a OIC, haverá um moderado crescimento no volume de produção, que deve atingir 145,717 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 145,436 milhões de sacas de 2012/13, elevação de menos de 300 mil sacas, ou de 0,2%. Já o consumo de café continua crescendo em termos mundiais, com a demanda total para 2013/14 estimada preliminarmente em 145,8 milhões de sacas, alta de 2,7 por cento em comparação as 142 milhões de sacas de 2012/13, números que devem gerar um déficit de oferta de menos de 100 mil sacas para o mercado internacional. Fonte: CNC.
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