COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a quinta-feira registrando forte desvalorização

10 de março de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 10/03/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 550,00 R$ 530,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 550,00 R$ 530,00 Maio/2011 280,55 -14,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 540,00 R$ 520,00 Julho/2011 282,50 -14,15
Cerrado R$ 550,00 R$ 535,00 Setembro/2011 284,40 -13,80
Bahiano R$ 540,00 R$ 520,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 320,00 R$ 300,00 Maio/2011 363,75 -14,75
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 340,00 R$ 330,00 Setembro/2011 350,75 -14,10
Dólar Comercial: R$ 1,6600 Dezembro/2011 350,80 -12,65


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quinta-feira registrando forte desvalorização. Em N.Y. vendas generalizadas acompanhando as perdas nos mercados de soft commodities levaram a posição  maio a registrar mínima de -16,20 pontos fechando com 14,30.

O dólar comercial fechou hoje em alta de 0,24%, cotado a R$1,6600, após oscilar entre uma máxima de R$ 1,6620 (+0,36%) e uma mínima de R$ 1,6580 (+0,12%). O euro comercial recuou 0,48%, para R$ 2,29. O dólar manteve-se em alta durante toda a sessão de hoje, refletindo a valorização da moeda norte-americana em relação ao euro e as expectativas de que o Banco Central poderá adotar medidas cambiais adicionais a fim de defender o piso informal de R$ 1,65. Hoje, a autoridade monetária realizou apenas dois leilões de compra à vista e, por enquanto, não anunciou nenhuma novidade. Nos leilões de compra à vista, as taxas de corte foram de R$ 1,6603, na primeira operação no fim da manhã, e de R$ 1,6615, à tarde.

No mercado internacional, o sentimento de aversão ao risco aumentou por várias razões. Entre elas, o agravamento das tensões na Líbia, cujo rating (classificação) soberano foi rebaixado para junk pela Standard & Poor`s, que também suspendeu o acompanhamento do país; o rebaixamento do rating da Espanha pela Moody`s, de Aa1 para Aa2, com perspectiva negativa, três dias depois de cortar a classificação da Grécia; e o inesperado déficit comercial da China de US$ 7,3 bilhões em fevereiro, o primeiro desde março do ano passado. No Reino Unido, a manutenção dos juros em 0,5% pelo Banco da Inglaterra assim como a permanência do programa de compra de ativos em 200 bilhões de libras frustraram os investidores e pesaram contra a libra.

O volume de café exportado pelo Brasil em fevereiro apresentou aumento de 17,6%, em relação ao mesmo mês de 2010. Foram embarcadas 2,664 milhões de sacas de 60 kg, ante 2,265 milhões de sacas em fevereiro de 2010, conforme levantamento divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). O levantamento do Cecafé mostra, ainda, que a receita cambial em fevereiro teve elevação de 70,5% em relação ao mesmo mês de 2010. Os exportadores faturaram US$ 606,150 milhões, em comparação com US$ 355,502 milhões em fevereiro de 2010. O diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, informou em comunicado que os resultados confirmam a tendência de incremento da receita com as exportações para este ano, uma vez que o produto continua apresentando preços firmes no mercado internacional, com altas moderadas. Conforme o levantamento, o café tipo arábica responde por 89% das vendas externas do País no mês de fevereiro, o solúvel por 9%, e o robusta por 2%.

O levantamento do Cecafé, também mostrou que a receita cambial com exportação de café (verde, solúvel e torrado e moído) no primeiro bimestre aumentou 62%, em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento é de US$ 1,201 bilhão, ante US$ 741,2 milhões em 2010. O volume da exportação brasileira de café no período totaliza 5,453 milhões de sacas de 60 kg, representando aumento de 14,65% em relação ao ano anterior (4,757 milhões de sacas). Desse total, o volume de café verde exportado pelo Brasil no período subiu 17%. Foram embarcadas 5,017 milhões de sacas, em comparação com 4,285 milhões de sacas em 2010. Do total de grão verde exportado no período, o embarque de arábica teve aumento de 16%, de 4,218 milhões de sacas para 4,903 milhões d e sacas. Já o volume de café conillon teve elevação de 72% no período, de 66.553 sacas para 114.189 sacas nos 2 primeiros meses deste ano. Quanto ao desempenho das exportações de café solúvel, o levantamento do Cecafé  mostra queda de 8% no período, em volume. Foram embarcadas 436.407 sacas em equivalente de café solúvel, em comparação com 471.933 sacas em 2010. Os mercados importadores mais representativos considerando o acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2011 foram: Europa, com 55% do total, seguida pela América do Norte, com 23%; Ásia, com 17%, e América do Sul, com 3%. Entre os países que mais compraram o produto, a Alemanha está na liderança, com 1.112.980 sacas (20% do total). Na sequência aparecem os EUA, com 1.103.456 sacas (também 20%); Itália, com 539.073 sacas (10%), e Bélgica, com 382.887 sacas (7%). O Japão está em quinto lugar com 358.115 sacas (7% do total).O produto foi embarcado principalmente pelo porto de Santos, que escoou 4.428.352 sacas (81,2% do total) nos dois primeiros meses do ano. Pelo Porto de Vitória saíram 583.716 sacas (10,7%) e pelo Rio de Janeiro, 341.195 sacas (6,3%).

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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