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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 440,00 |
R$ 430,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 440,00 |
R$ 430,00 |
Março/2011 |
240,60 |
+5,90 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 435,00 |
R$ 425,00 |
Maio/2011 |
242,05 |
+5,95 |
Cerrado |
R$ 445,00 |
R$ 435,00 |
Setembro/2011 |
0,00 |
+,00 |
Bahiano |
R$ 435,00 |
R$ 425,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 260,00 |
R$ 245,00 |
Março/2011 |
301,15 |
+9,25 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 290,00 |
R$ 280,00 |
Setembro/2011 |
293,80 |
+9,55 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6760 |
Dezembro/2011 |
289,50 |
+9,30 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quarta-feira registrando forte valorização. Em N.Y. a posição março atingiu máxima +9,80 pontos fechando com +5,90 pts. Compras baseando-se nas preocupações com a oferta neste e no próximo ano-safra, impulsionaram as cotações.
O dólar fechou com queda de 0,65%, com a retomada do apetite pelo risco, influenciada principalmente pelo resultado positivo do leilão de bônus de Portugal. O Banco Central realizou um leilão de compra de dólares fixando taxa de corte em R$ 1,6758. O BC também informou que o fluxo cambial na primeira semana de janeiro foi positivo em US$ 4,099 bilhões. No período, a autoridade monetária comprou quase US$ 1,4 bilhão. A Europa impulsionou as commodities e gerou otimismo, o que tomou conta das bo lsas de valores. Portugal conseguiu vender 1,249 bilhão de euros em bônus do governo no leilão realizado pela manhã, praticamente todo o volume pretendido, que era de até 1,25 bilhão de euros. A produção industrial da zona do euro também agradou, ao crescer 1,2% em novembro de 2010, na comparação com outubro, informou a Eurostat. O avanço foi maior do que o de 0,5% previsto pelos economistas ouvidos pela Dow Jones.
O leilão de café dos estoques oficiais realizado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu 1.789 sacas das 49.614 mil postas a venda. Os lotes foram arrematados pelo preço de abertura de R$ 262,00 por saca.
A produção de café da Colômbia, maior produtor de café arábica lavado do mundo, atingiu 8,9 milhões de sacas em 2010, alta de 14% em relação ao ano anterior, segundo a Federação Nacional dos Cafeicultores (Fedecafe). Contudo, as exportações colombianas recuaram para 7,82 milhões de sacas no período, ante 7,89 milhões de sacas em 2009. Em dezembro, a produção da Colômbia saltou 42%, totalizando 1,164 milhão de sacas, apesar das fortes chuvas que destruíram safras, estradas e moradias. O país espera que a produção doméstica se recupere neste ciclo, apesar das chuvas frequentes e de doenças causadas por fungos. As informações são da Dow Jones.
A produção global de café em 2010/11 deve totalizar 134,6 milhões de sacas, alta de 9,6% em relação à temporada 2009/10 e acima das 133 milhões de sacas previstas anteriormente, informou hoje a Organização Internacional de Café (OIC). A safra mundial do tipo arábica deve crescer 10,8 milhões de sacas, ou 15%, para 84,1 milhões de sacas no período, enquanto a de grão robusta deve subir um milhão de sacas, para 50,5 milhões de sacas, especificou a organização em um relatório. A expectativa de uma produção brasileira recorde no ciclo de baixa – de 41,9 milhões a 44,7 milhões de sacas -, perspectivas melhores para Colômbia e um crescimento de 16% na safra africana motivaram a OIC a ajustar as projeções. Contudo, problemas climáticos em importantes países produtores, incluindo Vietnã e Indonésia, levantaram preocupações sobre um aperto das ofertas no curto prazo, impulsionando os preços nas últimas semanas, ponderou a organização. Na Bolsa de Londres (Euronext Liffe), os futuros do tipo robusta saltaram hoje para o maior nível desde setembro de 2008. \”O clima adverso ainda está interrompendo a colheita e o transporte em muitos países exportadores e afetando as ofertas no curto prazo\”, apontou o relatório. A exportação de 7,7 milhões de sacas em novembro elevou o total embarcado nos 11 primeiros meses do ciclo 2010/11 para 87,1 milhões de sacas, queda de 1,4% ante igual período de 2009/10, segundo a OIC. Em Nova York, as cotações do café arábica operam perto da máxima em 13 anos e meio, conforme investidores continuam temendo uma escassez de grãos de alta qualidade. Mesmo se o Brasil produzir uma safra recorde no ciclo de baixa deste ano, \”é improvável que reduza o déficit mundial de grão arábica de modo duradouro e significativo\”, informou o Commerzbank. O consumo global no ano passado foi projetado em 131 milhões de sacas, acima de 130 milhões de sacas em 2009, disse a entidade. As informações são da Dow Jones
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