|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 545,00 |
R$ 525,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 545,00 |
R$ 525,00 |
Maio/2011 |
288,10 |
+5,70 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 535,00 |
R$ 515,00 |
Julho/2011 |
291,10 |
+5,95 |
Cerrado |
R$ 550,00 |
R$ 530,00 |
Setembro/2011 |
293,55 |
+5,90 |
Bahiano |
R$ 535,00 |
R$ 515,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 310,00 |
R$ 280,00 |
Maio/2011 |
375,90 |
+5,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 320,00 |
R$ 310,00 |
Setembro/2011 |
361,40 |
+7,15 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,5780 |
Dezembro/2011 |
361,00 |
+6,00 |
O mercado cafeeiro encerrou as operações desta sexta-feira em campo positivo. Em N.Y. a posição maio registrou máxima de +6,25 pontos no decorrer da sessão e ao final do dia fechou com +5,70 pts. No acumulado da semana foram registrados valorização de 1,315 pontos. Torrefadores e especuladores estão atentos para a oferta de outono.
O dólar finalizou as operações com queda de 0,06%. Segundo operadores, o dólar recuou influenciado pelo ingresso de recursos no País (fluxo positivo) e as apostas na continuidade desse movimento, apesar das medidas já adotadas pelo governo para conter o capital especulativo e das que ainda podem vir a ser anunciadas. A perspectiva de mais ingressos de recursos no mercado local foi reforçada nesta sexta-feira pela declaração do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a economia está no meio de um ciclo de aperto monetário, durante seminário em Washington. O Banco Central realizou dois leilões de compra de moeda à vista, mas não foi suficiente para conter as perdas. As taxas de corte definidas pelo BC foram de R$ 1,5740 e de R$ 1,5768. Para o mercado, o sinal dado por Tombini foi de que pode haver um novo aumento de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic (o juro básico da economia) na próxima semana, para 12,25% ao ano, a fim de conter a inflação, e isso provocou a alta das taxas futuras de juros de curto prazo. Com a esperada elevação do juro básico, também aumentaria o diferencial de juros interno e externo, o que neutralizaria em parte o impacto da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre empréstimos externos. Essas avaliações reforçaram o sentimento no mercado de que os ingressos de recursos devem continuar ajudando a sustentar a valorização do real. Agência Estado
A cadeia produtiva do café em Pernambuco terá um novo projeto de apoio. O Sebrae pretende intensificar as ações para melhorar a qualidade do produto e criar um diferencial para o grão pernambucano. A ideia também é buscar o acesso a novos mercados por meio da oferta de cafés especiais. A iniciativa abrange seis municípios do agreste do estado, onde se concentra a maior produção. Pernambuco é o segundo maior produtor de café do Nordeste, com cerca de 4,8 mil hectares cultivados, o que gera, anualmente, R$ 8,5 milhões em vendas. Ao todo, 80% da produção estadual se concentram nos municípios de Garanhuns, Taquaritinga do Norte, Jurema, Brejão, Saloá e Paranatama. Apesar dos números, a produção local corresponde a apenas 10% de todo o café consumido no estado. Os cafeiculto res atendidos vão participar, ao longo dos dois anos de execução do projeto, de ações como consultoria, capacitação para melhoria tecnológica e de gestão, concurso de qualidade do café para promover e valorizar a produção pernambucana, palestras e seminários com especialistas do setor. A entidade pretende realizar, ainda, uma pesquisa com cafeterias da região metropolitana do Recife para apresentar a produção local e identificar oportunidades de negócios entre os cafeicultores pernambucanos e os empresários. Dentro do projeto, será realizado um estudo para implementação do selo de Indicação Geográfica para o café especial do Agreste de Pernambuco. A certificação indica aos consumidores a origem do produto.
Pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados têm novo prazo para enviar trabalhos ao VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, que ocorre de 22 a 25 de agosto, em Araxá, Minas Gerais. Até o dia 2 de maio, os resumos devem ser encaminhados exclusivamente por meio da página do evento, no endereço www.simposiocafe.sapc.embrapa.br . O Comitê Científico vai analisar e selecionar os trabalhos entre os dias 3 e 23 de maio. O resultado final será divulgado até o dia 15 de junho. Antes disso, os autores terão um período para fazer correções, de 24 a 31 de maio. Cerca de 500 trabalhos devem ser apresentados no evento. Além dos trabalhos, a programação do Simpósio traz palestras, mini-cursos para atualização tecnológica e painéis de discussão de temas relevantes para a pesquisa. Está prevista, ainda, a presença de pesquisadores e representantes do agronegócio para a discussão das questões ligadas à atividade cafeeira. O tema desta edição do Simpósio é “Articulações em redes de pesquisa e novas fronteiras do conhecimento”. O objetivo é incentivar a união de esforços para o avanço da cadeia do agronegócio café em busca do aumento da competitividade da cafeicultura brasileira, com sustentabilidade, preservação ambiental, desenvolvimento e resgate da cidadania. O VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é o maior evento de pesquisa em café do País, realizado pelo Consórcio Pesquisa Café e organizado, este ano, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituições consorciadas. A Embrapa Café, coordenadora do Programa Pesquisa Café do Consórcio, é co-organizadora do evento. A estimativa é de que pelo menos mil participantes estejam na cidade para discutir medidas que possam contribuir para o mercado de agronegócios do café.
|
|
|
|
|