COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro encerrou as operações desta quarta-feira em queda

24 de novembro de 2010 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 24/11/10    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 370,00 R$ 360,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 370,00 R$ 360,00 Dezembro/2010 207,15 -3,20
Alta Paulista/Paranaense R$ 365,00 R$ 355,00 Março/2011 207,45 -3,10
Cerrado R$ 375,00 R$ 365,00 Setembro/2011 207,95 -3,00
Bahiano R$ 365,00 R$ 355,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
  Cons Inter.600def. Duro R$ 240,00 R$ 230,00 Dezembro/2010 242,85 -3,35
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 270,00 R$ 260,00 Março/2011 247,50 -3,10
Dólar Comercial: R$ 1,7230 Setembro/2011 243,75 -3,70

O mercado cafeeiro encerrou as operações desta quarta-feira em queda, devolvendo os ganhos registrados nas últimas sessões. N.Y. pressionada por algumas realizações e vendas por parte de especuladores, registrou variação de +2,20 (máxima) e -4,35 (mínima) pontos na posição março, fechando com -3,10 pts. Devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, a bolsa de N.Y. não operará amanhã e na sexta-feira, fará apenas uma operação parcial.


O dólar inverteu a posição de alta nos últimos três dias e fechou o dia com queda de 0,63%. O clima externo ameno com indicadores melhores nos Estados Unidos e a forte elevação no sentimento de confiança do empresariado alemão estimulou os investidores a vender a moeda norte-americana, apesar da persistente cautela com as dificuldades financeiras de países periféricos europeus e expectativa de que a China vai apertar mais a política monetária para conter a inflação alta, disseram operadores de câmbio de banco e corretora consultados.

Internamente, a definição da equipe econômica da presidente eleita, Dilma Rousseff, não fez preço no mercado de câmbio porque os nomes de Alexandre Tombini à presidência do Banco Central, Guido Mantega para permanecer na Fazenda e Miriam Belchior para o Ministério do Planejamento já haviam sido antecipados nos últimos dias e não há previsão de mudança brusca na política econômica. \”O tripé de baixa para o dólar está dado: Dilma já assegurou durante a campanha a manutenção do regime de câmbio flutuante; Mantega já disse que não pensa no momento em novas medidas para conter a apreciação do real; e a taxa Selic deve continuar alta, com possibilidade de subir mais no início de 2011\”. Agência Estado


Apesar da redução da oferta global de café e dos preços em alta, a indústria do setor ainda vê com cautela a ideia de ter a China como novo fornecedor do suprimento.

No início deste mês, a empresa de cafés Starbucks assinou um acordo com o governo da província de Yunnan, no Sul da China, para abrir a sua primeira fazenda de café no país. O Starbucks, que tem a maior cadeia de cafeterias nos Estados Unidos, afirmou na ocasião que buscava \”trazer o distinto gosto do café de Yunnan\” para os consumidores de todo o mundo. O movimento do Starbucks poderia remodelar o mercado global. O consumo de café aumentou em todo o mundo, mesmo durante a crise econômica, e um dos países em que isso aconteceu com maior intensidade foi a China. Enquanto sua economia cresce, as torrefadores, especialmente o Starbuchs, buscam atender a essa demanda com marcas ocidentais.

\”Sempre temos de buscar novas oportunidades\”, disse o presidente da Associação Nacional de Café dos Estados Unidos, Robert Nelson, em conferência da indústria realizada na Costa Rica. \”Empresários sábios têm visão global para encontrar o melhor café.\”

Entretanto, levar o café produzido na China para venda fora da Ásia é um desafio, mesmo que a indústria esteja vendo um desafio na queda da produção na América Latina, principal fonte de grãos arábica suaves e lavados, de maior qualidade e de preços mais elevados.

O analista de commodities Stefan Uhlenbrock, da F.O. Licht, disse que continua sendo cauteloso no que diz respeito à China. \”A vantagem da China é que definitivamente eles têm custos mais baixos, mas estão enfrentando outros problemas.\”

A rápida urbanização da China pode ser um desafio para a produção de café, na medida em que as cidades ocupam as terras mais aptas a receber a cultura. Uhlenbrock disse que a única opção acaba sendo as fontes normais, como Brasil e Vietnã, os dois maiores produtores mundiais, que poderiam aumentar sua produtividade. \”Não existem muitas alternativas.\”

Embora a produção tenha caído, o café chinês também deve ter problemas de aceitação junto a consumidores que confiam em produtos de qualidade e origem tradicionais. Segundo o presidente da Atlantic Specialty Coffee, Allen Sasaki, \”estamos realmente preocupados com o contínuo declínio da produção da América Central e da Colômbia. Simplesmente não sei se lugares como a China terão café de mesma qualidade\”.

Em 10 de novembro, o principal contrato de café negociado na ICE Futures US atingiu a máxima em 13 anos de 218,65 cents/lb. O clima ruim e o abrangente programa de replantio na Colômbia, maior produtor mundial de cafés especiais, levaram a dois anos consecutivos de oferta apertada no mundo e puxaram as cotações. A Colômbia não alcançará seus objetivos pelo terceiro ano consecutivo, de acordo com a Federação Nacional de Cafeicultores, que no mês passado reduziu sua estimativa de produção no país de 11 milhões de sacas para 9,5 milhões de sacas, por causa do clima desfavorável. As informações são da Dow Jones.


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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