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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 315,00 |
R$ 305,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 315,00 |
R$ 305,00 |
Julho/2013 |
142,70 |
+0,95 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 305,00 |
R$ 295,00 |
Setembro/2013 |
144,80 |
+0,85 |
Cerrado |
R$ 320,00 |
R$ 310,00 |
Dezembro/2013 |
148,25 |
+0,80 |
Bahiano |
R$ 305,00 |
R$ 295,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Julho/2013 |
170,90 |
+1,05 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
Setembro/2013 |
173,65 |
+0,40 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0060 |
Dezembro/2013 |
177,25 |
+0,35 |
O mercado cafeeiro encerrou as operações desta terça-feira em campo positivo. Em N.Y. a posição julho variou entre a mínima de -1,25 e máxima de +1,15 pontos, fechando com +0,95 pts.
A queda do dólar registrada hoje foi influenciada por dados positivos divulgados na Europa no período da manhã, que em conseqüência dispararam a busca por ativos de maior risco em todo o mundo, como as ações. A moeda americana fechou a terça-feira em baixa de 0,45% cotada a R$ 2,0060. A Alemanha informou que as encomendas à indústria do país subiram 2,2% em março na comparação com fevereiro, em termos ajustados. O resultado surpreendeu os economistas, que previam queda de 0,5%. Além disso, Portugal vendeu 3 bilhões de euros em papéis de dez anos, numa operação considerada bem-sucedida. O bônus, que atraiu demanda superior a 9 bilhões de euros, foi colocado a um yield (retorno ao investidor) de 5,67%. No Continente Oceânico, o Banco Central da Austrália (RBA) surpreendeu ao anunciar que cortou sua taxa básica de juros em 0,25% para 2,75%, uma nova mínima histórica. Com a redução, o RBA pretende proteger a economia australiana da valorização da moeda local, que está minando a competitividade do país. A decisão também influenciou os negócios com o dólar neozelandês.
O Ministério da Agricultura confirmou hoje que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o reajuste de 17,3% no preço mínimo do café arábica, que passa de R$ 261,69/saca para R$ 307/saca, conforme o Broadcast antecipou na última quinta-feira (2). A novo preço mínimo foi divulgado uma semana após a decisão ter sido tomada pelo CMN, em reunião que começou na segunda-feira e terminou na terça-feira (30), justamente em função do impasse sobre o valor, pois os cafeicultores reivindicavam uma correção de 30% para R$ 340/saca. Em nota, o Ministério da Agricultura informa que “a elevação do preço mínimo do café é resultado do esforço do governo para encontrar um denominador comum capaz de atender as expectativas do setor cafeeiro e ao mesmo tempo manter o equilíbrio macroecon&oc irc;mico”.
O Ministério da Agricultura também confirmou hoje informação antecipada pelo Broadcast de que nesta safra serão destinados R$ 3,1 bilhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para apoiar o custeio, colheita e estocagem do café, além de financiar a compra do grão por parte das indústrias, cooperativas e exportadores. O montante também inclui o crédito para capital de giro das indústrias de torrefação e de solúvel. Na safra atual o governo destinou R$ 2,7 bilhões para as linhas de crédito do Funcafé, dos quais R$ 2 bilhões foram liberados até dezembro do ano passado. O Ministério da Agricultura informou que encaminhará para a Fazenda aviso sobre as distribuições dos recursos do Funcafé, e o voto deve s er aprovado pelo Conselho Monetário Nacional na reunião prevista para o dia 23 de maio. O governo lembra que, além do reajuste do preço mínimo do café arábica anunciado hoje, para R$ 307/saca, no início deste mês o CMN aprovou a reprogramação do financiamento de estocagem, que foi alongado para doze parcelas mensais a partir do final deste mês.
A produção de café no mundo durante a safra global 2012/13 deve alcançar 144,7 milhões de sacas, aumento de 6,9% ante o ciclo anterior, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização Internacional do Café (OIC). A entidade ressaltou que fortes aumentos estão previstos para África, Ásia, Oceania e América do Sul, mas assinalou que a produção do México e da América Central deve ficar em 17,2 milhões de sacas, redução de 15% ante 2011/12. “A epidemia de ferrugem provavelmente resultará em danos de cerca de 2,3 milhões de sacas de café neste ano-safra, com efeitos mais graves esperados para 2013/14”, afirmou a entidade. “Além disso, houve, inegavelmente, um custo humano e social significativo, com os pequenos cafeicultores perdendo uma grande proporção de suas colheitas.” A OIC estimou o consumo mundial no ano calendário de 2012 em cerca de 142 milhões de sacas, aumento de 2,2% em relação a 2011. As informações são da Dow Jones.
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