COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro encerrou as operações com valorização

OPÇÕES DE CAFÉ – ATENÇÃO :
CARO PRODUTOR E COOPERATIVA QUE PARTICIPARAM DO 1º LEILÃO DE OPÇÃO DE CAFÉ – AVISO N° 203/09 – FIQUEM ATENTOS AO ENVIO DAS DECLARAÇÕES PREENCHIDAS, ASSINADAS E RECONHECIDAS FIRMA PARA A CONAB, QUE DEVERÃO ESTAR NA UNIDADE ATÉ DIA 30/09/09.

  Sustentado por compras técnicas e especuladores que compravam notícias sobre o programa do governo brasileiro para dar suporte aos produtores, o mercado cafeeiro encerrou as operações com valorização de +1,85 pontos na posição dezembro, após atingir máxima de +2,85 pontos. Mercado interno mostrou-se com um volume maior de negócios.

  O dólar fechou com alta de 0,39%, após três dias consecutivos de queda. As notícias recentes de captações no exterior impulsionaram a cotação. O destaque de hoje que bastante comentada pelo mercado está a do Bradesco, que planeja captar pelo menos US$ 500 milhões com sua próxima emissão de bônus no exterior, segundo informou uma fonte ligada à transação à agência Dow Jones. Além do Bradesco, o conglomerado industrial Votorantim poderá vender US$ 750 milhões em bônus de dez anos “amanhã”, após concluir hoje o roadshow, disse o Barclays em relatório, conforme noticiou a Dow Jones.

  Entre outras notícias, que se juntam as já conhecidas captações da Vale e CSN, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, também disse hoje que a empresa planeja acessar o mercado para captar “mais de US$ 3 bilhões” para pagar parte do empréstimo-ponte de US$ 6 bilhões obtido junto a um consórcio de bancos no início do ano para financiar seus planos de investimento.

  A Secretaria de Produção e Comercialização, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou dados sobre a receita cambial com exportação de café torrado e moído, indicando que teve redução de 15,96% nos primeiros oito meses, em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 22,981 milhões, em comparação com US$ 27,345 milhões em 2008.

  O País exportou no período 4.209 toneladas, com redução de 17,68% em relação ao ano anterior (5.348 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.460/t, ante US$ 5.113/t, representando elevação de 2,09%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 24,50%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Colômbia.

A Itália, terceiro principal mercado, apresentou redução de 13,08%, seguida da Argentina, que teve queda de 65,88%. O crescimento da receita no período ocorreu expressivamente com China (1.083%), Bolívia (+807,41%), Uruguai (205,42%) e Arábia Saudita (140,43%). Em compensação, além da Argentina, foi forte o recuo para Coreia do Sul (-55,24%), Portugal (-41,59%) e Japão (41,19%).

  A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 24,95% nos primeiros oito meses, em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 288,012 milhões, em comparação com US$ 383,778 milhões em 2008.

  O País exportou no período 40.887 toneladas, com retração de 21,42% em relação a 2008 (52.032 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.044/t, ante US$ 7.376/t em 2008, representando queda de 4,50%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro nos primeiros oito meses, com redução de 16,56% em termos de receita sobre 2008. Também foi significativa redução da receita, em termos porcentuais, para Alemanha (59,02%), Bélgica (57,80%), Cingapura (35,96%), Coreia do Sul (44,81%) e Rússia (30,77%).

O desempenho foi altamente positivo para alguns países, como Arábia Saudita (253,53%), Turquia (128,47%), Nicarágua (125,64%) e Indonésia (55,74%). O principal comprador de café solúvel brasileiro nos primeiros oito meses, em volume, foram os Estados Unidos, que apres entaram queda de 10,64% no período ante 2008. O segundo principal importador foi a Rússia (-29,37%). Em termos porcentuais, houve retração significativa no volume vendido para Bélgica (-53,29%), Coreia do Sul (-50,41%), Alemanha (-50,17%) e Cingapura (-48,00%).

  A receita cambial com exportação de café verde apresentou redução de 2,36% nos primeiros oito meses, em comparação com o mesmo período de 2008. O faturamento alcançou US$ 2,339 bilhões, ante US$ 2,395 bilhões. O volume embarcado no período teve elevação de 18,61%, de 894.861 toneladas para 1,061 milhão de t. O preço médio de exportação teve redução de 17,67% no período, de US$ 2.677/t para US$ 2.204/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com Síria: 116,09%. Também foi significativo o crescimento da receita com exportação para Reino Unido (42,55%), Estados Unidos (12,10%) e Canadá (11,09%). Em contrapartida, reduziu expressivamente a receita para Argentina (24,93%), Eslovênia (31,80%), Espanha (-20,49%) e Itália (19,22%).

  O principal comprador de café verde brasileiro nos primeiros oito meses, em volume, foi a Alemanha, que apresentou elevação de 31,44% ante 2008. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (+38,66%). Em termos porcentuais, houve retração no volume vendido para Bélgica (-3,38%), Países Baixos (-2,40%), Espanha (-4,81%), Argentina (2,57%) e Itália (-1,47%). Entre os principais compradores, cresceu expressivamente o volume embarcado para Síria (193,88%), Reino Unido (66,97%) e Canadá (26,58%).