COTAÇÃO DO CAFÉ -Mercado cafeeiro encerou as operações em baixa nesta quinta-feira

19 de novembro de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 19/11/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 270,00 R$ 260,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 270,00 R$ 260,00 Dezembro/2009 135,05  -3,00
Alta Paulista/Paranaense R$ 265,00 R$ 255,00 Março/2010 137,05 -3,50
Cerrado R$ 275,00 R$ 265,00 Maio/2010 138,75 -3,50
Bahiano R$ 265,00 R$ 255,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 228,00 R$ 225,00 Dezembro/2009 168,65 -3,15
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 232,00 R$ 228,00 Setembro/2010 166,75 -2,00
Dólar Comercial: R$ 1,7340 Dezembro/2010 169,75 -2,10

   O mercado cafeeiro encerou as operações em baixa nesta quinta-feira. Pressionada por vendas especulativas acompanhando o desempenho negativo dos mercados a posição dezembro em N.Y. registrou mínima de – 4,55 pontos finalizando com – 3,00. 

   O dólar comercial foi negociado em alta hoje durante todo o dia e fechou as operações cotado a R$ 1,7340, alta de 0,99%. A taxa de câmbio foi pressionada hoje pelo ambiente externo, de aversão ao risco, e expectativas de que o governo brasileiro pode ainda anunciar nova regra para o câmbio.

Este sentimento persiste no mercado porque o lançamento ontem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% na emissão de recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior (DRs) foi considerado um complemento daquela medida adotada há um mês (IOF de 2% sobre ingresso de capital estrangeiro para renda fixa e variável), permitindo equalizar o tratamento tributário aqui e lá fora.  Mais uma vez, dada a previsibilidade do Banco Central na realização do leilão de compra à tarde, o mercado aproveitou para pressionar as cotações à vista da moeda pouco antes do horário da habitual atuação da autoridade monetária. Assim, a taxa máxima do dólar foi registrada às 14h51, de R$ 1,738. Já o leilão foi realizado pelo BC das 15h14 às 15h24 e a taxa de corte das propostas ficou em R$ 1,7308.


Logo após essa operação, as cotações da moeda reduziram os ganhos, em sintonia com a perda de força do dólar ante o euro. Um operador de tesouraria de um grande banco nacional disse que a subida de preço do dólar atraiu ofertas de exportadores, que andavam fora do mercado por causa do nível depreciado do dólar. No exterior, a Coreia do Sul lançou medidas para conter a volatilidade do câmbio e a Rússia informou estudar formas de controlar o fluxo de capital entre fronteiras, incluindo a possibilidade de cobrar um “imposto Tobin&q uot; sobre transações cambiais internacionais. Assim, houve espaço para o dólar subir pela manhã ante o euro e outras divisas, como a libra esterlina. Contudo, à tarde, a moeda norte-americana já devolvia os ganhos ante o euro.

   O consumo brasileiro de café deverá fechar o ano de 2009 alcançando a marca de 18,5 milhões de sacas. A afirmação foi feita pelo presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), Almir José da Silva Filho, durante a abertura do 17 Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que se realiza de 18 a 22 de novembro na Praia de Guarajuba, próxima a Salvador, na Bahia. Almir José disse que 2009 foi especialmente significativo para o consumo interno, para a indústria. Apesar da recente crise global, os dados são muito positivos. Ele indicou que foi feita pesquisa com indústrias associadas, até setembro, que levou ao resultado de crescimento de mais de 8% no consumo em 2009, com a demanda brasileira devendo então totalizar 18,5 milhões de sacas.

O presidente da ABIC afirmou que o mercado brasileiro est&a acute; em plena expansão tanto nos cafés mais tradicionais quanto nos produtos de alta qualidade. “Estamos com ampliação do consumo de cafés de alta qualidade, com o crescimento deste segmento sendo significativo”, comentou. O momento atual é de reflexão, disse Almir José na abertura do Encafé, de como se fazer para crescer a qualidade e ainda mais a demanda pelos cafés “superiores”. O tema do 17o Encafé é justamente “o crescimento do mercado de cafés de alta qualidade”. Por isso o evento deste ano preza pela troca de experiências entre os industriais, com grupos de discussão. As informações partem da Agência Safras.


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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