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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 455,00 |
R$ 430,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 455,00 |
R$ 430,00 |
Setembro/2011 |
234,75 |
+0,55 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 445,00 |
R$ 420,00 |
Dezembro/2011 |
238,50 |
+0,55 |
Cerrado |
R$ 460,00 |
R$ 450,00 |
Março/2012 |
241,35 |
+0,50 |
Bahiano |
R$ 445,00 |
R$ 420,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 315,00 |
R$ 290,00 |
Setembro/2011 |
310,80 |
-1,95 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 325,00 |
R$ 315,00 |
Dezembro/2011 |
309,95 |
-1,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6090 |
Março/2012 |
307,75 |
-1,75 |
O mercado cafeeiro encerrou a terça-feira praticamente sem alteração. Em N.Y. as operações seguiram com volatilidade, com a posição setembro chegou à máxima de +3,90 pontos, porém reverteu a posição ainda atento com as preocupações quanto a crise no EUA, atingiu a mínima de -1,60 e finalizou com +0,55 pontos recuperando parte das perdas. Rolagens de posições foram notadas ante vencimento das opções de setembro na sexta-feira.
Mercado cambial conturbado, hoje a moeda americana também teve um dia volátil, registrando taxa máxima de R$ 1.6580 (+2,85%), fechando na mínima de 0,19%, após três dias seguidos de alta. À tarde, o dólar perdeu força após a decisão do banco central americano (Federal Reserve), que manteve a taxa básica de juros nos EUA na faixa entre zero e 0,25% ao ano. O Banco Central realizou um leilão de compra de dólar no mercado à vista, com a taxa de corte em R$ 1,6178. Segundo operadores, o mercado balançou à tarde, logo após o Fed anunciar a manutenção dos juros nos baixos patamares atuais pelo menos até meados de 2013 e não lançar explicitamente uma ação nova em termos de medida adicional de liquidez.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza nesta semana leilões de venda de 73 mil t de trigo; 45 mil t de milho; 4 mil t de café; e mais de 1,6 mil t de feijão. Os grãos negociados são provenientes do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Amanhã 10/08, às 09 hs serão comercializadas 43 mil t de trigo safra 2008/2008 do Paraná e Rio Grande do Sul. Após o término do primeiro leilão, a Conab vai negociar 30 mil t do grão produzidas em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.
Na quinta-feira (11), serão realizadas operações de venda de 1,6 mil t de feijão e 45 mil t de milho. O milho é proveniente de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais e os interessados devem ser cooperativas e/ou produtores de aves, suínos, bovinos (de leite e de corte), indústrias de insumo para ração animal ou alimentação humana à base do grão. O primeiro leilão de feijão, aviso nº 318, vai comercializar feijão comum preto proveniente do estado do Paraná e Rio Grande do Sul. O leilão seguinte, aviso nº 319, irá negociar 673 t de feijão comum em cores, proveniente dos mesmos estados.
A Conab termina a semana com a operação de venda de mais de 4 mil t de café ensacado na sexta-feira (12). Os grãos do tipo arábica são provenientes de Minas Gerais e estão sob a gestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
As exportações de café do México em julho totalizaram 256,83 mil sacas, o que representa elevação de 37% ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Associação Mexicana para Produção de Café (Amecafé). O valor dos embarques tomou US$ 70,5 milhões, ante US$ 40 milhões em julho de 2010. No acumulado da safra 2010/11, o México exportou 2,3 milhões de sacas de café, 3% a mais do que no período de dez meses do ciclo anterior. A temporada de café começou em outubro do ano passado e vai até setembro deste ano. O principal destino do café em julho foram os Estados Unidos, que receberam 61% dos embarques. Seguido pela Bélgica com 11% e Canadá com 5%. No total 44 países compraram café mexicano no mês. Do total ex portado no mês passado, 67% foram de grãos processados, 32% de café solúvel e 0,5% de grão torrado e moído. O México produziu 4,1 milhões de sacas de café neste ano, ante 4,2 milhões de sacas em 2009/10. As informações são da Dow Jones.
A Associação de Café e Cacau do Vietnã pediu ao governo autorização para criar um estoque de 300 mil toneladas de café no próximo ano, disse hoje o presidente da entidade, Luong Van Tu. Ele prevê que as exportações vietnamitas recuem mais de 5% neste ano, para um volume máximo de 1,1 milhão de toneladas, devido ao baixo nível dos estoques domésticos. “Nós não queremos vender quando colhemos porque isso reduz os preços, o que não é bom para o produtor”, informou Tu. “O governo quer ajudar os produtores, então eu acho que eles apoiarão isso.” Os cafeicultores vietnamitas venderam entre 80% e 90% da quantia colhida em 2010/11, quando o contrato maio negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) subiu para um prêmio acima de US$ 200 em relação ao julho, segundo traders.
Exportadores do país adiaram o embarque de 670 mil sacas, conforme a alta dos preços domésticos, que atingiram um recorde neste ano, tornou a compra do café mais difícil, informou o analista da F.O.Licht, Stefan Uhlenbrock.
Tu disse ainda que as ofertas limitadas podem ser um problema no início da colheita, em novembro, considerando que a produção deve ficar em torno de 18 milhões de sacas, abaixo das mais de 20 milhões de sacas previstas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) por causa de problemas com doenças nas principais áreas de cultivo de Dak Lak. Com o objetivo de impedir uma repetição desta situação no próximo ano, Tu revelou que a associação quer montar um estoque estatal para ajudar a sustentar as cotações no começo do ano e a criar uma fluidez maior na cadeia de suprimentos. “Em algumas partes do Vietnã, as cerejas estão caindo muito cedo”, disse ele. “Algumas pessoas dizem 20% da safra, outras 30% da safra. Agora estamos tentando avaliar quanto da safra foi afetada.”
Em dezembro de 2010, o Ministério de Agricultura pediu ao governo federal aprovação para estocar entre 300 mil e 500 mil toneladas de café, mas o plano nunca chegou a ser concretizado por causa da elevada quantia de capital necessária para executá-lo. O ano-safra do café no Vietnã acontece de outubro a setembro do ano seguinte. As informações são da Dow Jones.
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