MERCADO INTERNO | |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas | R$ 525,00 | R$ 485,00 | |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano | R$ 525,00 | R$ 485,00 | Dezembro/2011 | 236,55 | -14,25 |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 500,00 | R$ 490,00 | Março/2012 | 239,90 | -13,70 |
Cerrado | R$ 535,00 | R$ 495,00 | Maio/2012 | 241,45 | -13,35 |
Bahiano | R$ 500,00 | R$ 490,00 | |
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro | R$ 355,00 | R$ 305,00 | Dezembro/2011 | 326,90 | -10,95 |
Cons Inter. 8cob. Duro | R$ 375,00 | R$ 345,00 | Março/2012 | 322,00 | -9,00 |
Dólar Comercial: | R$ 1,7640 | Maio/2012 | 311,75 | -10,30 |
Diante da realização de lucros após os ganhos dos últimos dias, juntamente com as preocupações em relação as chuvas na América Central levaram o mercado cafeeiro a trabalhar em queda nesta terça-feira. Em N.Y. a posição dezembro atingiu mínima de 15,20 pontos, fechando com -14,25.
Após iniciar os trabalhos em queda chegando a R$ 1,73 o dólar recuperou as perdas e passou a operar em campo positivo, reagindo à aversão ao risco nos mercados. As ordens de compra da moeda passaram a prevalecer depois que os indicadores dos EUA mostraram que a indústria e o setor imobiliário do país continuam fragilizados, o que se refletiu na queda da confiança dos consumidores além do esperado. Posteriormente, os investidores reforçaram a demanda expressando a frustração com o cancelamento da reunião de amanhã dos ministros de Finanças (Ecofin) da zona do euro. A moeda americana fechou com +0,63% cotado a R$ 1,7640. O fluxo cambial foi considerado pequeno e aparentemente equilibrado hoje, o volume financeiro negociado aumentou um pouco. No mês até o dia 21, contudo, o fluxo cambi al é positivo em US$ 3,867 bilhões, resultado de um superávit comercial de US$ 3,894 bilhões e de um déficit no segmento financeiro de US$ 27 milhões. Como o Banco Central deixou de fazer leilões de compra de dólar à vista desde meados de setembro, na prática o fluxo favorável de outubro está sendo absorvido pelos bancos. Por isso, a posição comprada em câmbio dos bancos nesse mesmo período aumentou para US$ 4,833 bilhões, ante uma posição comprada no fim de setembro de US$ 1,296 bilhão. De acordo com agentes financeiros ouvidos pela AE.
Os preços do café podem subir mais se o fenômeno climático La Niña pressionar ainda mais a já restrita oferta de café na América Central e na Colômbia, segundo analistas e organizações climáticas. Nos últimos 12 meses, os preços do café saltaram 25% na bolsa ICE Futures US, em Nova York, puxados por alagamentos que atrapalharam o desenvolvimento da safra. O retorno do La Niña – um fenômeno climático periódico que aumenta a incidência de chuvas no oeste pacífico e que devastou produções agrícolas na Austrália, na América do Sul e nos Estados Unidos no ano passado – agora está ameaçando impulsionar novamente os preços. A Colômbia é o maior produtor mundial de café arábica de alt a qualidade. “O clima desfavorável resultou em uma queda na produção de café colombiana e é a maior razão por trás do atual cenário de preços elevados”, comentou o analista Keith Flury, do Rabobank. “Se as condições climáticas continuarem reduzindo as expectativas sobre a safra 2011/12 da América Central e a safra colombiana de café, os preços podem facilmente se recuperar para as máximas de 2011”, acrescentou. O Serviço Climático Nacional dos Estados Unidos prevê que o La Niña vai se fortalecer gradualmente e permanecer até o próximo inverno. Os Serviços Climáticos Britânicos (BWS) compartilham dessa opinião. “Esperamos que o La Niña volte nos próximos meses, com ápice em janeiro, talvez um pouco mais fraco do que no ano passado, mas há boas evi dência de um retorno pontual”, disse o meteorologista Jim Dale, dos BWS. As informações são da Dow Jones.
Foram divulgados os vencedores do 10º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo – Prêmio Aldir Alves Teixeira. O café produzido por José Romeu Aith Favaro na Estância Tijuco Preto, no município de Tejupá, da Associação dos Produtores de Café Descascado de Piraju e Região (Proced), obteve a maior nota – 9,086 pontos. A Comissão Julgadora avaliou o café como extremamente uniforme, com bebida elegante, harmoniosa e com final agradável, informam os organizadores do concurso por meio de comunicado. Além de campeão do concurso pela maior nota obtida, o lote de café de José Romeu Aith Favaro também ficou em 1º lugar na categoria Café Descascado. Já o café do produtor Célio Ferreira, do Sítio Bela Vista da Fumaça, de Di vinolândia, que pertence à Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia, ficou em 1º lugar na categoria Café Natural, com a nota 8,656. Na categoria Microlote, da qual participam apenas cafés de propriedades com até 10 hectares (considerando todas as culturas produzidas), o lote campeão foi o da cafeicultora Maria Aparecida Nascimento, do Sítio Samambaia, de São Sebastião da Grama, pertencente à Associação dos Produtores do Vale da Grama, com a nota 8,702.
A Comissão Julgadora realizou as provas cegas (sem identificação da origem) na quinta e sexta-feira da semana passada, na Associação Comercial de Santos (ACS). A avaliação dos melhores cafés foi feita pelos profissionais Aloisio Aparecido Luscaldi Barca (BM&F), José Carlos Roveri (Abic), Maria Gabriela Nosralla Pariz (CPC – Sindicafé SP), Olivier Gut (CeCafé), David Teixeira (ACS) e Alina Garcia (Ital). A pontuação, em uma escala de 0 a 10, é dada para características como aroma, doçura, acidez e corpo. Todo o concurso teve com auditoria independente e permanente da Apply Serviços Contábeis Ltda. Este ano, 14 associações e cooperativas inscreveram para disputar o concurso estadual um total de 96 amostras, todas finalistas dos respectivos certames regionais. Foram inscritas 48 amostras na categoria Cereja Descascada; 35, na categ oria Café Natural e 13 amostras na categoria Microlote.
Os 10 lotes finalistas do Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo serão leiloados no período de 1º a 3 de novembro. Podem participar do pregão, individualmente ou em consórcio, torrefadoras, cafeterias e pessoas físicas, que poderão adquirir desde uma única saca ou todo o lote, de 10 sacas, além de poder comprar quantidades de diferentes lotes. Para participar do leilão, os interessados devem se inscrever até domingo (30), no site www.sindicafesp.com.br , onde está também o termo de compromisso de compra, que deve ser assinado eletronicamente. O preço mínimo do leilão será 50% acima da cotação da BM&F/Bovespa do dia 31 de outubro. Os lances poderão ser dados presencialmente, no Sindicafé, ou enviados pela internet para camarasetorial@sindicafesp.com.br . O resultado do leilão, cujos lances formam o ranking final do concurso, será divulgado dia 9 de novembro, no Museu do Café, em Santos. Os cafés adquiridos no leilão formarão a Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, que estará à disposição dos consumidores, em embalagens identificadas por selo numerado, a partir de 16 de dezembro, quando será oficialmente lançada em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes.
10º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo – Prêmio Aldir Alves Teixeira
CEREJA DESCASCADA
1º – José Romeu Aith Favaro – Estância Tijuco Preto – Tejupá – nota 9,086
2º – João Hamilton dos Santos – Sítio Canoá – Caconde – nota 9,068
3º – Homero Teixeira de Macedo – Fazenda Recreio – S.S. da Grama – nota 8,946
3º – José dos Santos Cecílio Fº – Faz Bela Vista da Grama – S S da Grama – nota 8,946
NATURAL
1º – Célio Ferreira – Sítio Bela Vista da Fumaça – Divinolandia – nota 8,656
2º – Marileide Aparecida Maluf Ribeiro – Fazenda Mirante – Tapiratiba – nota 8,572
3º – Edecilia Ayres Breves Belcuore – Fazenda Boa Vista – Esptº Stº do Pinhal – nota – 8,570
4º – Idalina Maria de Andrade Ferreira – Fazenda São Geraldo – S.S.da Grama – nota 8,566
MICRO LOTE
1º – Maria Aparecida do Nascimento – Sítio Samambaia – S. S. da Grama – nota 8,702
2º – Mario Aurellieti – Sitio Bela Vista – Caconde – nota 8,638