COTAÇÃO DO CAFÉ – Compras de especuladores diante do dólar fraco seguindo a valorização de outras commodities impulsionaram a s cotações.

1 de julho de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 01/07/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 273,00 R$ 263,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 273,00 R$ 263,00 Setembro/2008 155,35 +2,15
Alta Paulista/Paranaense R$ 268,00 R$ 258,00 Dezembro/2008 158,95 +2,20
Cerrado R$ 275,00 R$ 265,00 Março/2009 162,35 +2,20
Bahiano R$ 268,00 R$ 258,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 240,00 R$ 237,00 Setembro/2008 186,95 +2,35
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 245,00 R$ 240,00 Dezembro/2008 190,55 +1,95
Dólar Comercial: R$ 1,6050 Março/2009 194,50 +1,50

  
  As operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia em campo positivo, a posição setembro em N.Y. variou entre a mínima – 0,70 pontos e máxima + 2,60 fechando com +2,15. Compras de especuladores diante do dólar fraco seguindo a valorização de outras commodities impulsionaram a s cotações. No interno alguns negócios foram concluídos.


  O mercado de câmbio encerrou as negociações de hoje com o dólar cotado a R$ 1,6050, alta de 0,50%. Durante todo o dia, o dólar foi negociado em alta. Houve uma tentativa de puxar as cotações para baixo quando o índice de manufatura ISM de junho nos EUA mostrou que a atividade das indústrias norte-americanas deixou de mostrar contração. Porém, o ânimo esvaiu-se e, para que haja reação positiva mais consistente nos mercados, o número de hoje precisará ser reafirmado pelos próximos dados da economia norte-americana a serem divulgados. 

Para alguns especialistas, o comportamento do dólar durante os próximos meses não replicará o que vinha sendo visto nos últimos anos, durante os quais o real ganhou valor em ritmo acelerado. Por enquanto, ninguém espera uma inversão da tendência, mas as apostas começam a convergir para uma situação de maior estabilidade na relação dólar/real. As estimativas dão conta de que em momentos de maior tranqüilidade a moeda norte-americana pode recuar até R$ 1,57, mas é praticamente consenso de que o intervalo entre R$ 1,60 e R$ 1,65 deve prevalecer no médio e longo prazos.

Até porque, o ambiente internacional está tendo impactos mais concretos em variáveis internas importantes como inflação e contas externas. A avaliação de especialistas é de que o clima internacional tenso – principalmente com a perspectiva de alta de juros na Europa e nos EUA e com a escalada do petróleo – fará contraponto ao recém conquistado grau de investimento pelo Brasil e ao aumento da taxa Selic (juro básico da economia brasileira), que tenderiam a atrair capitais, valorizando o real.

  O cafeicultor não precisa pagar a primeira parcela do alongamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) nesta Terça-feira (1º), data de vencimento acertada anteriormente. Voto nesse sentido foi aprovado ontem, em reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN), e confirmado hoje por meio da publicação da Resolução Bacen nº 3.583, assinada pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC). No conteúdo do documento, consta que “fica autorizada a concessão de prazo adicional, até 1º de outubro de 2008, para que os mutuários efetuem o pagamento, mantidos os benefícios pactuados para adimplência, das prestações com vencimento no período de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2008, relativas às seguintes operações, todas originárias de crédito rural e com risco do Tesouro Nacional ou do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), ou mantidas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), sem prejuízo da observância do prazo prescricional das operações”. 

O CNC observa, porém, que para que esse novo prazo seja validado, cada produtor deve fazer adesão às novas condições de reescalonamento das dívidas até o dia 29 de setembro deste ano. “Feito isso, o cafeicultor não deve ceder à pressão dos agentes financeiros, podendo efetuar o pagamento da primeira parcela dos financiamentos do alongamento do Funcafé até o dia 1º de outubro de 2008, sem perda do bônus de adimplência e sem nenhum outro acréscimo moratório”, informa o presidente do CNC, Gilson Ximenes, por meio da assessoria de imprensa. Maiores informações sobre a resolução nº 3.583 no site do do Banco Central:  
https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=108063627&method=detalharNormativo











 




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