COTAÇÃO DO CAFÉ – As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quarta-feira registrando desvalorização

15 de junho de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 15/06/11.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 495,00 R$ 475,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 495,00 R$ 475,00 Julho/2011 262,65 -6,60
Alta Paulista/Paranaense R$ 485,00 R$ 465,00 Setembro/2011 265,85 -6,45
Cerrado R$ 505,00 R$ 485,00 Dezembro/2011 270,20 -6,05
Bahiano R$ 485,00 R$ 465,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 300,00 R$ 285,00 Julho/2011 338,00 -15,10
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 310,00 R$ 300,00 Setembro/2011 342,20 -5,80
Dólar Comercial: R$ 1,5990 Dezembro/2011 340,50 -6,50

As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quarta-feira registrando desvalorização. Em N.Y. a posição julho registrou mínima de -8,90 pontos finalizando com -6,60. Além da valorização do dólar frente a uma cesta de moedas, que pesou na maioria das commodities hoje, a fraqueza dos mercados de ações e de outras matérias-primas influenciou negativamente o mercado. Prevalece a incerteza sobre a recuperação da economia global, com dificuldades nos Estados Unidos e o sério problema da dívida de países da Europa.


O dólar se fortaleceu em relação à outras divisas, como o franco suíço, iene e o real, influenciado pelos novos dados desapontadores da economia dos Estados Unidos e o sentimento cada vez mais forte de que o desfecho da crise de dívida da Grécia tende a ser uma reestruturação envolvendo credores privados, que seria vista quase como um calote, o que provocou mais uma rodada de aversão ao risco nos mercados.


No mercado interno, a saída de investidores da Bolsa de Valores de São Paulo por causa do cenário externo ajudou a dar suporte à moeda norte-americana, que foi içada ainda por zeragens de posições vendidas em câmbio futuro e o fluxo cambial negativo, segundo economistas e operadores de câmbio de bancos e corretoras consultados pela Agência Estado. Essa movimentação elevou os volumes de negócios. Após atingir a máxima de R$ 1,605 (+1,45%) no início da tarde, o dólar fechou com alta de 1,07%, cotado a R$ 1,5990. O Banco Central fez um leilão de compra de dólar no mercado à vista à tarde e definiu a taxa de corte das propostas em R$ 1,5985. O euro foi pressionado pelo alerta das principais agências de rating sobre os riscos de a Grécia não pagar sua dívida e a discordância entre governos da Europa e o Banco Central Europeu (BCE) sobre um novo socorro financeiro à Grécia.


Em Nova York, os contratos futuros do petróleo atingiram sua menor cotação desde 22 de fevereiro, de US$ 94,01 por barril, afetados pelo crescimento menor que o esperado da produção industrial dos EUA em maio e a forte queda inesperada do índice Empire State de atividade industrial de Nova York.


A Associação de Café Verde dos Estados Unidos (GCA, na sigla em inglês) divulgou seu relatório mensal referente ao mês de maio de 2011, onde indicou que os estoques de grão verde totalizaram 4.426.657sacas, alta de 75.366 sacas em relação às 4.351.291 sacas existentes em 30 de abril de 2011.


De acordo com boletim meteorológico da Somar, uma frente fria de fraca atividade se desloca pelo oceano, mas não muda o tempo no interior da Região Sudeste. Somente ao longo do litoral há chances de chuva fraca e chuviscos. A massa de ar polar que acompanha essa frente fria também é oceânica e portanto não deve causar frio significativo. No fim de semana, algumas chuvas isoladas chegam ao Paraná.Na semana entre 20 e 24 de Junho, uma frente fria avança pelo cinturão produtor de café e causa chuva no Paraná, São Paulo e leste de Minas Gerais. Nesse período, ainda não há previsão de queda significativa das temperaturas.


A política econômica para o setor cafeeiro será debatida nesta quinta-feira (16/6/11) na cidade de Três Pontas (Sul de Minas), em audiência pública que a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai realizar durante a Expocafé 2011. A audiência será às 10 horas, no auditório de eventos da Fazenda Experimental da Epamig, e vai abordar perspectivas, gargalos, dificuldades e metas para o fortalecimento do setor, para buscar formas de melhorar a sustentabilidade do café no atual contexto socioeconômico ambiental. O requerimento é dos membros efetivos da comissão. Segundo o presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), será discutida especialmente a criação, pelo Governo do Estado, d e um fundo de apoio à cafeicultura, por meio de projeto de lei que deverá ser enviado à Assembleia ainda este ano. “O governador entendeu a importância do setor e de uma política de proteção para a sustentabilidade do café”, avalia o parlamentar, para quem a origem dos recursos do fundo e os critérios para sua aplicação devem ser discutidos. O presidente destaca também que pesquisa divulgada no fim de maio pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) constatou que a bebida já é a segunda mais consumida no País, atrás apenas da água. Minas Gerais responde por mais da metade da produção brasileira. Convidados – Foram convidados o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento; o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas e presid ente da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso), Carlos Melles; o presidente do Conselho Nacional do Café, Gilson José Ximenes Abreu; o presidente da Emater, Maurílio Soares Guimarães; o presidente da Epamig, Antônio Lima Bandeira. Também foram convidados o professor do Departamento de Agricultura da Ufla e coordenador institucional do Consórcio Pesquisa Café, Rubens José Guimarães; o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Francisco Miranda de Figueiredo Filho; o presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa; o diretor-presidente da Fundação Procafé, José Edgard Pinto Paiva; o gerente do Pólo de Excelência do Café, Edinaldo José Abrahão, além da prefeita de Três Pontas, Luciana Ferreira Mendonça, e do presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Sebastião Pacífico.


O governo pretende devolver, a partir de setembro, 100% dos créditos de PIS e Cofins para empresas exportadoras que preencherem a declaração eletrônica do tributo. Antiga reivindicação do setor produtivo, a medida ajudará a aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no comércio exterior, o que será de grande ajuda no atual cenário de real valorizado ante o dólar. Hoje, o governo só restitui rapidamente, em até 60 dias, 50% dos créditos reivindicados por empresa que tenha exportado 10% de sua produção no último ano. O pagamento dos demais créditos demora não por problemas de caixa federal, e sim porque o processo é todo manual. Quando o empresário requer o ressarcimento, a Receita Federal precisa verificar as notas fiscais e checar se o pedido pro cede. Muitas vezes, há divergências de interpretação e os fiscais indeferem parte do pedido. Essa é a razão por que a restituição hoje só é automática para 50% do valor requerido. Uma vez aprovado, o crédito não é pago com um simples crédito em conta, e sim com uma ordem de pagamento da Receita que precisa percorrer um longo caminho na burocracia. Resultado: há créditos de 2008 que ainda não foram quitados. Esses problemas serão atacados com a implantação da declaração eletrônica do PIS/Cofins, prevista para ser entregue em julho de forma voluntária e em fevereiro de 2012 de forma obrigatória. Uma vez processadas essas declarações, começa o pagamento das restituições em setembro. As empresas que apresentarem o formulário eletrônico terão prefer ência. Análise prévia. O pagamento será automático, com crédito em conta. Será possível acelerá-lo porque o próprio sistema já fará uma análise prévia dos dados das empresas, de forma que as divergências de interpretação não ocorrerão mais. Prevalecerá o entendimento da Receita. A estimativa do Ministério da Fazenda é que o volume de créditos seja de R$ 2 bilhões ao ano. Um técnico comentou que só quando começar o pagamento automático será possível saber se a medida representa ou não um problema de caixa para a União. Ele acredita, porém, que não haverá restrições aos pagamentos porque a medida é um compromisso de governo. No fim de maio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas que simplificaram o pag amento de créditos e antecipou que haveria ressarcimento automático a partir do ano que vem. A declaração eletrônica do PIS e Cofins também deverá tornar mais fácil a devolução dos créditos do tributo sobre o investimento, promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff, item da reforma tributária e uma das principais medidas do Programa de Desenvolvimento da Competitividade (PDC), em elaboração no governo. A estimativa é que a medida represente uma renúncia fiscal de R$ 7 bilhões. Em maio, Mantega disse que, dado o valor, essa medida dependeria de espaço nas contas federais. As informações são do O Estado de S. Paulo.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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