|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 525,00 |
R$ 485,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 525,00 |
R$ 485,00 |
Dezembro/2011 |
225,70 |
-1,05 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 495,00 |
R$ 475,00 |
Março/2012 |
228,65 |
-1,20 |
Cerrado |
R$ 535,00 |
R$ 495,00 |
Maio/2012 |
231,40 |
-1,20 |
Bahiano |
R$ 495,00 |
R$ 475,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 370,00 |
R$ 350,00 |
Dezembro/2011 |
310,75 |
-1,95 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 390,00 |
R$ 375,00 |
Março/2012 |
309,60 |
-2,15 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,8160 |
Maio/2012 |
293,00 |
-1,30 |
Após variar entre a máxima de +2,45 pontos e mínima de -2,65 a posição março em N.Y. finalizou a quinta-feria registrando -1,20 pts, pressionada pela valoriação do dólar.
O dólar ampliou seus ganhos hoje diante das outras moedas, influenciado pela crise econômica na União Européia, que ainda segue distante de ser resolvida. Na véspera da reunião de cúpula dos líderes Europeus, provocou a deterioração dos mercados. As Bolsas aprofundaram as perdas durante a tarde em meio à migração dos investidores também para os Treasuries, cujos preços dispararam com consequente queda das taxas. O dólar retomou a posição de alta e fechou com forte valorização de 1,40%, cotado a R$ 1,8160 . O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, reafirmou que a instituição não fará compras ilimitadas de títulos públicos nem desrespeitará o tratado que o impede de fornecer financiamentos diretos a governos. Além disso, a Autoridade Bancária Europeia (EBA) ajudou a piorar as expectativas ao revisar para cima sua projeção de que os bancos precisarão levantar € 114,685 bilhões para cumprir os novos níveis regulatórios de capital da região, ante uma estimativa de € 106,4 bilhões em outubro. As declarações feitras por Draghi foram decepcionantes porque os investidores contavam nos últimos dias com uma ação agressiva da autoridade monetária para estancar os problemas fiscais que assolam a região. Elas também dissiparam a animação do começo do dia com o corte de 0,25 % do juro na zona do euro, para 1% ao ano, e as medidas extraordinárias adotadas pelo próprio BCE para aliviar a tensão no mercado interbacário. Entre as quais, o BCE vai reduzir as exigências para que títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) sejam aceitos como colaterais para empréstimos.
A produção mundial de café provavelmente recuará 4,4% em 2011/12, para 127,4 milhões de sacas de 60 quilos cada, devido às colheitas menores nos principais países produtores, afirmou nesta quinta-feira o diretor executivo da Organização Internacional de Café (OIC), Robério Oliveira Silva. Uma safra menor ajudará a conter a queda dos preços do grão em relação às máximas em anos alcançadas no mês de maio por causa da escassez de café arábica brasileiro e colombiano no curto prazo. Desde então, as cotações declinaram quase 25% graças à expectativa de uma forte produção no Vietnã e no Brasil na temporada iniciada em 1º de outubro. Todavia, a colheita brasileira deve recuar 10,3% nesta temporada, para 43,2 milhões de toneladas, enquanto a vietnamita pode diminuir 5% no período, para 18,5 milhões de sacas, informou Silva em uma conferência do setor na cidade de Ho Chi Minh. Já a safra da Indonésia – importante produtor da variedade robusta – deve cair 4,2% em 2011/12, para cerca de 8,8 milhões de sacas, enquanto a da Colômbia – tradicional fornecedor de café lavado – deve ficar estável em 8,5 milhões de sacas, acrescentou o diretor executivo da OIC. Enquanto isso, as reservas estão em declínio. Os estoques iniciais desta temporada nas nações exportadores de café são projetados em 17,6 milhões de sacas, ante 18,5 milhões de sacas em 2010/11, de acordo com Silva. “Os preços maiores de exportação, como resultado das elevadas cotações de mercado nos últimos quatro anos, resultaram em um ní vel de estoques mais baixo nos países produtores”, disse ele, observando que o consumo tem crescido em ritmo constante. “A taxa de crescimento do consumo na última década mostra um mercado em expansão, particularmente na Ucrânia, na Federação Russa e na Turquia”, revelou Silva. Devido à robusta demanda, as exportações totais de café para todos os destinos devem atingir um recorde de mais de 102 milhões de sacas, avaliadas em US$ 23,5 bilhões, em 2011, alta de 41% em termos de valor na comparação com 2010, afirmou ele. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o contrato março do café arábica fechou em queda de 2,5%, cotado a 229,85 cents por libra-peso na quarta-feira, afetado pelo enfraquecimento da perspectiva econômica mundial. Em maio, os preços ultrapassaram a marca de 300 cents por libra-peso. As informaçõe s são da Dow Jones.
|
|
|
|
|