COTAÇÃO DO CAFÉ – A Maioria das commodities terminou a segunda-feira com ganhos

2 de agosto de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 01/08/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 455,00 R$ 425,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 455,00 R$ 425,00 Setembro/2011 241,35 +1,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 445,00 R$ 415,00 Dezembro/2011 245,30 +1,70
Cerrado R$ 465,00 R$ 455,00 Março/2012 248,20 +1,50
Bahiano R$ 445,00 R$ 415,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 310,00 R$ 285,00 Setembro/2011 317,05 +1,15
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 320,00 R$ 310,00 Dezembro/2011 316,50 +1,50
Dólar Comercial: R$ 1,5620 Março/2012 316,60 +1,50

A maioria das commodities terminou a segunda-feira com ganhos, diante da expectativa de que os congressistas dos Estados Unidos chegarão hoje a um acordo para aumentar o limite de endividamento do país e evitar um calote que colocaria em risco a economia global. No mercado cafeeiro, N.Y. oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +4,15 fechando com +1,80 na posição setembro.


O dólar iniciou a sessão de hoje em baixa refletindo a animação dos investidores com o acordo entre Democratas e Republicanos para corte de gastos e elevação do teto da dívida dos EUA, mas mudou de direção ainda pela manhã em meio à retomada da aversão ao risco nos mercados. Investidores reduziram posições em moedas consideradas mais arriscadas, como o euro e o real, e migraram para o dólar e o franco suíço, após os fracos índices de atividade industrial nos EUA e na China reacenderem as preocupações com o crescimento global. Apesar da confiança de que o plano bipartidário norte-americano poderá ser aprovado pelo Congresso, muitos investidores sabem que ele afasta apenas a incerteza no curto prazo e que não resolve definitivam ente o problema de longo prazo de sustentabilidade da dívida dos EUA. Por isso, os agentes financeiros não descartam que o acerto político será insuficiente para impedir o rebaixamento dos ratings AAA dos EUA. O dólar fechou em alta de 0,58% hoje, cotado a R$ 1,5620. O Banco Central realizou dois leilões de compra no mercado à vista e definiu as taxas de corte em R$ 1,5598 e R$ 1,5603.


O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse esta tarde, após sair de uma reunião com deputados democratas, que o acordo anunciado ontem tem uma “característica irresistível, redentora: diz que essa questão do teto da dívida não virá à tona de novo até 2013”. Pelo acordo, conforme anúncio do presidente dos EUA, Barack Obama, haverá elevação do teto da dívida de US$ 2,4 trilhões em dois estágios e um corte de gastos de quase US$ 900 bilhões durante dez anos. Também foi definido que um comitê especial de parlamentares ficará encarregado de efetuar cortes para reduzir o déficit em mais US$ 1,5 trilhão por meio de uma reforma tributária e também através de alterações nos programas de segurança do governo, da ordem de US$ 350 bilhões em dez anos. Biden reconhec eu a frustração de deputados democratas sobre o projeto e disse que alguns deles saíram da reunião afirmando que não planejam votar a favor do plano. A votação na Câmara deve ocorrer ainda hoje. Segundo o republicano Lamar Smith, presidente do Comitê Judiciário, o projeto pode ser votado por volta das 19h (de Brasília).


A exportação de café em julho (21 dias úteis) alcançou 1,812 milhão de sacas, o que representa queda de 17,7% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,203 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve aumento de 35,57% no período, para US$ 487,1 milhões em comparação com US$ 359,3 milhões em julho de 2010. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em julho apresenta queda de 17,8% em termos de volume, pois em junho passado o País embarcou 2,205 milhões de sacas. A receita cambial foi 17,8% menor, considerando faturamento de US$ 592,3 milhões em junho.


A exportação mundial de café apresentou elevação de 9,2% em junho passado, em comparação com o mesmo mês de 2010. Foram embarcadas 8,76 milhões de sacas ante 8,02 milhões de sacas em 2010. A informação foi divulgada pela Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos nove primeiros meses do ano cafeeiro 2010/11 (outubro de 2010 a junho de 2011) apresentou elevação de cerca de 16%, para 80,72 milhões de sacas, em comparação com perto de 69,67 milhões de sacas no período anterior. Nos últimos 12 meses, encerrados em junho de 2011, a exportação de café arábica totalizou 68,4 milhões de sacas, em comparação com volume de 59,6 milhões de sacas no perío do anterior. O embarque de robusta no período foi de 36,5 milhões de sacas, em comparação com 32,6 milhões de sacas.


O ministério da agricultura do México afirmou nesta segunda-feira que a colheita de café 2010/11 deve totalizar mais de 4,1 milhões de sacas, o que representa queda modesta em relação às 4,2 milhões de sacas produzidas na temporada anterior. O clima desfavorável e os antigos e pouco produtivos cafeeiros contribuíram para a queda da produção neste ano. A estimativa do ministério ainda é superior à da Associação Mexicana para Produção de Café, que espera 4 milhões de sacas. Entretanto, é inferior à previsão inicial do governo, de 4,4 milhões de sacas. O ministério afirmou que as exportações devem alcançar 2,4 milhões de sacas até o fim de setembro, quando termina o atual ciclo do caf&eac ute;. Os grãos de café bruto somarão quase 1,6 milhão de sacas, enquanto o restante das exportações será composto por café instantâneo. Os Estados Unidos, o Brasil, a Alemanha e o Japão são os principais consumidores de café do México, de acordo com o ministério. Espera-se que os atuais esforços de replantio apoiados com recursos do governo e outros programas impulsionem a produtividade do setor de café no próximo ciclo. Atualmente, o café é cultivado em 688 mil hectares no México. As informações são da Dow Jones.


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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