COTAÇÃO DO CAFÉ – ​N.Y. finalizaram a quinta-feira praticamente sem alteração

Infocafé de 21/08/14    

 

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 445,00 R$ 425,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 445,00 R$ 425,00 Setembro/2014 183,75 -0,35
Alta Paulista/Paranaense R$ 435,00 R$ 415,00    Dezembro/2014 189,60 +0,65
Cerrado R$ 455,00 R$ 435,00 Março/2015 193,35 +0,70
Bahiano R$ 435,00 R$ 415,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento 

Variação 

      Setembro/2014 221,15 -0,35
      Dezembro/2014 230,50 +0,95
Dólar Comercial: R$ 2,2680 Março/2015 235,05 +1,00

As operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira praticamente sem alteração, a posição setembro oscilou entre a máxima de +2,20 pontos e mínima de -2,25 fechando com -0,35 pts. No mercado cambial o dólar comercial fechou cotado a R$2,2680, em alta de 0,23%. 

A broca do café, uma das principais pragas do cafeeiro no Brasil, continua causando preocupação nos produtores após medida da Anvisa que proibiu o uso do defensivo agrícola endossulfan. No início do ano, o Notícias Agrícolas noticiou que a infestação da broca do café aumentou após a proibição. Em julho, o Ministério da Agricultura, voltou atrás e autorizou o manejo e a importação de agrotóxicos para a broca do café que tenham como ingrediente ativo a molécula Ciantraniliprole, apenas no Estado de Minas Gerais. A medida de manejo e importação do novo agrotóxico tem caráter emergencial e temporário, após o estado de Minas declarar emergência fitossanitária devido ao risco iminente de surto pela infestação da praga nas plantações. O insetici da à base ciantraniliprole, deve ser registrado no Brasil até o fim do ano. Agora, os produtores temem que a indústria não tenha produtos à base de Ciantraniliprole à disposição em janeiro, período recomendado para aplicação para combater a praga, que ataca nos meses de janeiro e fevereiro. Se o fato se concretizar, a safra 2015/16 terá perdas. Segundo o CNC não há resultados específicos que comprovem a eficácia do inseticida à base de Ciantraniliprole. Além disso, não haverá produto concorrente no mercado. Para o presidente do CNC, Silas Brasileiro, a recomendação para os produtores é que tenham nesta colheita o máximo de cuidado para deixar um volume mínimo de grãos no chão, já que são eles que atraem o besouro que ataca as lavouras. Broca do cafeeiro – A praga é um besouro cuja fêmea coloca ovos que se transformam em l! arvas e consomem a semente do café, provocando perda de peso e de qualidade para os frutos, o que deprecia o produto no mercado. Fonte: Notícias Agrícolas com informações do Valor Econômico. 

A Nestlé do Brasil tem divulgado a intenção de construir uma fábrica de cápsulas de café no país. Um investimento de R$180 milhões com geração de pelo menos 400 empregos diretos. No entanto, a viabilização do projeto depende de alguns fatores , entre eles, a autorização para importação de cafés especiais com objetivo de manter o chamado “padrão sensorial” do blend fabricado atualmente na Europa. A questão tem estimulado o debate sobre o drawback, ou seja, a autorização para importação de matérias primas com intenção de industrializar e exportar determinado produto. O site Notícias Agrícolas teve acesso ao protocolo de intenções da Nestlé que explicita as contrapartidas da empresa para compensar o ingresso de variedades produzidas fora do Brasil. Al&ea cute;m de políticas de investimento e compensação, o relatório destaca também os critérios para importação e a visibilidade que o café brasileiro ganharia a partir das cápsulas produzidas no Brasil.   A empresa se propõe a investir R$3,2 milhões em novas técnicas de produção e variedades de café e projeta aumento na participação de 65% para 85% do grão brasileiro no atual blend, ambas as medidas adotadas ao longo de no máximo 10 anos. Para o produtor brasileiro, a criação de programas específicos de aumento da qualidade e garantia de sustentabilidade. Prêmios de até 17 dólares por saca para cafés especiais. E a contratação de um centro de pesquisa que analise o risco de entrada de pragas e doenças de países fornecedores. A empresa também se compromete a importar apenas café arábica, exportar anualmente o produto processado em montante equivalente a 2 vezes mais que o volume importado, comprar aproximadamente 25 mil sacas/ano no início do projeto e a partir do au mento da demanda, utilizar cafés equivalentes cultivados no Brasil.   O principal ganho para o setor produtivo no Brasil , segundo a Nestlé, seria a inclusão na embalagem dos produtos vendidos mundialmente, um selo   ou frase indicando que “contém Cafés do Brasil”.

Fonte: Notícias Agrícolas. 

        

 

Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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