MERCADO INTERNO | | BOLSAS N.Y. E B.M.F. | Sul de Minas | R$ 465,00 | R$ 445,00 | | Contrato N.Y. | Fechamento | Variação | Mogiano | R$ 465,00 | R$ 445,00 | Maio/2015 | 138,35 | +0,20 | Alta Paulista/Paranaense | R$ 455,00 | R$ 435,00 | Julho/2015 | 139,00 | +0,45 | Cerrado | R$ 475,00 | R$ 455,00 | Setembro/2015 | 141,80 | +0,45 | Bahiano | R$ 455,00 | R$ 435,00 | | * Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. | Contrato BMF | Fechamento | Variação | | | | Maio/2015 | 178,20 | +0,05 | | | | Setembro/2015 | 173,45 | +0,40 | Dólar Comercial: | R$ 2,9570 | Dezembro/2015 | 175,05 | +0,25 |
As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira praticamente sem alteração, a posição julho oscilou entre a mínima de -2,90 pontos e máxima de +0,80 fechando com +0,45 pts. O dólar comercial fechou em alta de 0,52%, cotado a R$ 2,9570. A moeda operou em queda ao longo do dia, mas passou a subir após o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) divulgar comunicado sobre as taxas de juros no país. O banco destacou a desaceleração da economia norte-americana no primeiro trimestre, com PIB (Produto Interno Bruto) inferior ao esperado. No comunicado, o Fed não descarta começar a subir as taxas de juros em sua próxima reunião. Embora isso torne o aumento em junho possível, os dados econômicos fracos fazem com que analistas de mercado vejam setembro como o momento mais provável para a alta das taxas. No cenário interno, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu, em audiência na Câmara dos Deputados, as medidas de ajuste fiscal, ou seja, aumento de impostos e fim do corte de tributos. As importações de café torrado e moído pelo Brasil se mantêm em ritmo forte. Já as exportações têm intensa queda. É mais um setor em que as exportações de produto com valor agregado diminui. Os dados dos três primeiros meses deste ano indicam que o Brasil importou 575 mil quilos de café torrado e moído, principalmente em forma de cápsulas, um volume 27% superior ao de 2014. Em dólares, os gastos são maiores. As importações somaram o recorde de US$ 11,4 milhões até março, 40% mais que em igual período de 2014. Essa elevação de gastos ocorre antes de o governo reduzir para zero as alíquotas de importações sobre cápsulas e máquinas para a preparação desse café. O café em cápsulas teve a alíquota alterada de 10% para zero. Já as máquinas para preparação de bebidas tiveram o imposto reduzido de 20% para zero. Para a Camex, as reduções tarifárias -cuja publicação ocorreu no início deste mês- fazem parte de um conjunto de medidas para a criação de mercado e atração de investimentos no país para a fabricação local de produtos com maior agregação de valor. MÁQUINAS – As importações de máquinas também crescem, e em ritmo ainda maior. Nos três primeiros meses deste ano, foram gastos US$ 29,7 milhões com importações desses equipamentos, um valor 47% superior ao de igual período do ano passado. De janeiro a março deste ano, entrou 1,38 milhão de aparelhos para a preparação de café ou chá, segundo o Ministério do Desenvolvimento. A origem desse s aparelhos é a China, responsável por 93% del! es. J&aa cute; o café vem, em grande parte, da Suíça, cujas importações somaram US$ 7 milhões no trimestre, 65% mais do que no ano passado. Já a Itália, tradicional fornecedora ao Brasil, teve redução de 31% no período. As exportações brasileiras de café torrado recuaram para US$ 2,34 milhões de janeiro a março, 12% menos do que em igual período do ano passado. Em relação a 2008, quando o país ensaiava uma conquista de mercado, a queda é de 75%. Estados Unidos, Argentina e Chile são os principais importadores do produto brasileiro, aponta a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Fonte: Folha de S. Paulo com informações da ABIC. |