COTAÇÃO DO CAFÉ – ​​operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira em campo positivo,

As operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira em campo positivo, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,85 pontos e máxima de +2,75 fechando com +2,40 pts. 

O dólar comercial fechou em queda de 2,17%, cotado a R$ 3,7930. O dólar ampliou a queda nesta sessão após a ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) reforçar apostas de que o BC só elevará os juros nos EUA no ano que vem. A ata da reunião de setembro mostrou que acredita que a economia estava próxima de justificar aumento de juros em setembro, mas integrantes decidiram que era prudente esperar por evidências de que a desaceleração da economia global não está tirando os EUA dos trilhos. No Brasil, investidores continuavam de olho no cenário político. 

O Brasil exportou em setembro 3.078.667 sacas de café, volume 3% maior que em setembro de 2014, informa o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Já a receita foi 18,6% menor e somou US$ 482,198 milhões. Nos nove primeiros meses do ano as exportações de café do Brasil somaram US$ 4,577 bilhões, queda de 1,3% em relação ao período anterior. O volume variou pouco, com recuo de 0,6% na mesma base comparativa. Foram embarcadas no período 26.553.342 sacas de produto verde, torrado & moído e solúvel. O levantamento do CeCafé mostra que a variedade arábica respondeu por 77,2% das vendas do País no acumulado do ano, o robusta por 12,8%, o solúvel por 9,8% e o torrado & moído por 0,1%. "Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 25,4% nas exportações em termos de volume e de 33,3% na receita cambial. Neste período foram embarcadas 6.741.200 sacas de cafés diferenciados, 10,4% a mais que no mesmo intervalo de tempo em 2014", diz o CeCafé em nota. A Europa foi o principal destino do café brasileiro nos nove meses, com 53% do total embarcado, seguida da América do Norte, que respondeu pela compra de 26%. Depois vieram Ásia, com 16%, e a América do Sul, com 4%. Considerando-se apenas os países, Estados Unidos são os principais consumidores do produto brasileiro, com 5.736.596 sacas (22% do total exportado) de janeiro a setembro. Fonte: Agência Estado. 

O Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, em sua 25ª edição, recebeu recorde de inscrições, totalizando cerca de 400 produtores, um aumento de 56% em relação à edição do ano passado. Desse total, serão selecionados 40 finalistas, os quais serão anunciados em 5 de novembro. A revelação dos grandes campeões, das categorias nacional e regionais, se dará na cerimônia de premiação, em abril de 2016. Conforme as regras do concurso, os dados sobre os nomes dos produtores inscritos e das regiões de origem estão codificados e sob sigilo até o anúncio dos finalistas. "Embora essa safra tenha produzido uma porcentagem maior de grãos menores, pelos lotes que foram oferecidos à illycaffè para o prêmio podemos concluir que a qualidade apresentada foi excelente", informa Aldir Teixeira, presidente da Comissão Julgadora do Prêmio, em comunicado. Em 25 anos, o concurso premiou mais de mil produtores. Além da categoria nacional, disponibiliza 10 categorias regionais, incentivando a participação de cafeicultores de todo o Brasil. Na atual edição, comemorando Bodas de Prata com o produtor nacional, ampliou a margem de participação, quanto ao número de sacas de café exigidas (mínimo de 80 e máximo de 1.000), e aumentou os valores em dinheiro aos vencedores nacionais, além de instituir o Prêmio Classificador do Ano. Fonte: Agência Estado.