COTAÇÃO DE CAFÉ – operações no mercado cafeeiro finalizaram a semana inalteradas

13 de junho de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









13/06/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 253,00 R$ 243,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 253,00 R$ 243,00 Julho/2008 134,40 -0,20
Alta Paulista/Paranaense R$ 247,00 R$ 237,00 Setembro/2008 136,80 -0,20
Cerrado R$ 255,00 R$ 245,00 Dezembro/2008 140,35 -0,20
Bahiano R$ 247,00 R$ 237,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 233,00 Julho/2008 162,50 +0,45
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 235,00 Setembro/2008 165,50 +0,75
Dólar Comercial: R$ 1,6360 Dezembro/2008 168,90 +0,40

  As operações no mercado cafeeiro finalizaram a semana inalteradas, em N.Y. a posição julho variou entre a máxima de +0,15 e mínima de -0,45 pontos, fechando com -0,20 pts, acumulando na semana -1,45 pontos. O pregão mais uma vez foi dominado por operações de rolagem, o contrato para entrega em julho.

  Os fundos e pequenos especuladores reduziram o saldo comprado no mercado de café na ICE Futures, segundo relatório de traders divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente ao dia 10 de junho de 2008. No café, os fundos passaram de um saldo comprado de 22.850 para 21.226 lotes. Fundos e especuladores diminuíram o saldo comprado de 22.104 para 20.222 lotes.

  O dólar terminou o dia em leve alta de 0,06%, em linha com a valorização da moeda em relação ao euro e ao iene. A pressão de alta do dólar no exterior está atrelada, principalmente, à aposta de elevação do juro americano, que se acentuou desde a semana passada, com declarações de membros do banco central do país, inclusive de seu presidente, Ben Bernanke, a respeito do perigo de inflação. Hoje foi divulgado o índice de preços ao consumidor americano, que apontou alta de 0,6% nos preços em maio.

A inflação ficou um pouco acima do esperado por analistas (+0,5%), mas o núcleo do índice, ou seja, a alta nos preços quando se exclui energia e alimentos, foi de 0,2%, como o previsto. A cotação ante o euro foi sustentada também pelo “não” dos irlandeses ao Tratado de Lisboa, de modernização e fortalecimento da União Européia, no plebiscito realizado ontem. Como o tratado só poderia entrar em vigor com a aprovação unânime dos 26 países da UE, ele não será adotado.

  A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou uma nota sobre a renegociação das dívidas do setor rural, benefício previsto na Medida Provisória (MP) 432. A expectativa da CNA é que o texto seja votado no Congresso em julho. Após a votação, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) divulgará um material específico sobre as dívidas antigas como Securitização, Pesa e Dívida Ativa da União, mostrando também os cuidados que o produtor deve ter ao renegociar essas dívidas. Quanto à renegociação das dívidas de investimento com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos custeios de safras anteriores, o produtor rural deve ficar atento aos seguintes pontos: – A renegociação de dívida não é automática e depende de análise caso a caso nos agentes financeiros; – Apenas o produtor que não tiver capacidade de pagamento para quitar as dívidas deve recorrer à renegociação.

Os bancos serão seletivos e somente renegociarão dívidas de quem realmente precisa; – A data de renegociação final das dívidas, prevista na MP 432, é 30 de setembro ou a data de vencimento da parcela, o que vier primeiro. Isso quer dizer que nas operações com prestação que vencem antes de 30 de setembro, o produtor deve formalizar o pedido de renegociação com pelo menos quinze dias de antecedência da prestação; – Os produtores que têm parcelas vencendo após 30 de setembro devem fazer o pedido até o começo de agosto, ou mesmo antes, pois o prazo para renegociação coincidirá com o período de contratação de custeio e isso acarretará uma fila de atendimento nos bancos. Fica claro, com isso, que o produtor não pode deixar para renegociar na última hora; – Para renegociar as dívidas, é necessário sempre formalizar uma carta com o pedido em duas vias, guardando a via protocolada pelo agente financeiro.

O Banco do Brasil possui modelo próprio de renegociação; – O produtor também precisa formalizar o pedido de redução de juros previsto na renegociação, nos casos de investimentos de Finame e Moderfrota com taxas acima de 10,5%. O novo critério de juros é vantajoso para o produtor; – Não existe desconto para quitar a parcela em 2008 nas dívidas de custeios empresarial alongados e nos investimentos. O desconto para custeio das safras anteriores é para os programas de Pronaf; – A redução de juros de FAT Giro Rural, custeios alongados e Proger dos investimentos não é retroativa, ou seja, não incide sobre o passado e vale de julho para frente; –

Os produtores que renegociarem as dívidas de investimento não poderão contrair novos empréstimos de investimento do BNDES e Finame em nenhum agente financeiro até a liquidação total do contrato renegociado; – O produtor que renegociar qualquer dívida, deve estar ciente de que estará aumentando sua classificação de risco nos agentes financeiros e isso poderá dificultar a liberação de novos recursos de crédito rural. – No site da FAEP, no quadro de Destaques, abaixo das notícias, foi reservado o ícone “DÍVIDAS RURAIS – Saiba tudo sobre as renegociações”. Nesse espaço o produtor encontra material de orientação, áudio explicando as medidas, íntegra da MP 432 e das resoluções do CMN e os modelos de pedidos de renegociação de dívidas.











 




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