COTAÇÃO DE CAFÉ – N.Y. finalizou a quinta-feira com forte baixa

22 de dezembro de 2016 | Sem comentários Cotações Mercado



































































MERCADO INTERNO


 


BOLSAS N.Y. E B.M.F.


Sul de Minas


R$ 505,00


R$ 475,00


 


Contrato N.Y.


Fechamento


Variação


Mogiano


R$ 505,00


R$ 475,00


Março/20017


139,10


-5,45


Alta Paulista/Paranaense


R$ 495,00


R$ 465,00


Maio/2017


141,35


-5,40


Cerrado


R$ 510,00


R$ 480,00


Setembro/2017


145,55


-5,40


Bahiano


R$ 505,00


R$ 465,00


 


* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.


Contrato BMF


Fechamento


Variação


Futuro 2017 – 6/7-15%cat


R$ 550,00


R$ 535,00


Março/2017


165,70


-6,05


Futuro 2018 – 6/7-15%cat


R$ 590,00


R$ 570,00


Setembro/2017


173,80


-7,15


Dólar Comercial:


R$ 3,2990


Dezembro/2017


178,50


-7,15


 


N.Y. finalizou a quinta-feira com forte baixa, a posição março atingiu a mínima de -5,90 pontos fechando com -5,45 pts. Mercado interno “travado” com valores nominais. No mercado cambial o dólar comercial fechou em queda de 0,98%, cotado a R$ 3,2990.


O boletim da Somar Meteorologia indica calor e pouca chuva sobre as áreas produtoras de café até o Natal. Embora a umidade do solo esteja elevada, não chove forte, pelo menos 10 milímetros em 24 horas, há aproximadamente 20 dias em áreas produtoras do sul de Minas Gerais, Zona da Mata e Mogiana. Na próxima semana, a chuva forte retorna ao Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e Cerrado. Na Zona da Mata, a chuva forte reaparecerá nos primeiros dias de 2017.


A produção brasileira de café em 2016, já colhida, deve atingir recorde de 51,37 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado , considerando as espécies arábica e conilon (robusta). O resultado corresponde a um crescimento de 18,8% em comparação com o ano anterior, quando foram colhidas 43,24 milhões de sacas e representa recorde histórico, pois a maior safra até hoje havia sido registrada em 2014 (50,8 milhões de sacas). Os números fazem parte do quarto e último levantamento da atual safra, divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área total plantada no País teve leve redução, com decréscimo de 1,1% em relação à 2015, totalizando 2,22 milhões de hectares. No entanto, houve ganho representativo de produtividade. A média de 26,33 sacas por hectare é 17,1% superior à da safra passada. Segundo a Conab, em comunicado, “as condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva, favoreceram as lavouras e justificam os   ganhos de produtividade na maioria dos Estados”. Os maiores ganhos são observados em São Paulo, com 46,7%, Mato Grosso, com 39,4% e Minas Gerais, com 32,2%. O café arábica representa 84,4% da produção total do grão, com uma safra de 43,38 milhões sacas. “Esse resultado demonstra um crescimento de 35,4% em relação à safra anterior e se justifica pelo aumento de 46 mil hectares da área em produção, incluindo a incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação, além das condições climáticas mais favoráveis”, diz a Conab. A produção do conilon, que representa 15,6% do total de café do País, está estimada em 7,98 milhões de sacas, com redução de 28,6% na comparação com a safra passada. “Nesse caso, houve diminuição de 4% na área em produção e problemas climáticos pontuais, como seca e má distribuição de chuvas por dois anos consecutivos no Espírito Santo, maior produtor de café conilon no País”, ressalta a companhia. Em Rondônia e na Bahia, também produtores da espécie conilon, ocorreu estiagem nas fases críticas das lavouras. No entanto, no caso de Rondônia, a quebra de produtividade foi amenizada pela entrada de novas áreas de café clonal, cuja produtividade é superior às tradicionais.


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estabelecerá um cronograma de auditoria nos estoques privados de café conilon nas regiões produtoras do Espírito Santo, da Bahia e de Rondônia. A operação nas unidades armazenadoras será acompanhada por representantes dos setores da produção, industrias de café solúvel e torrefadores, visando definir com precisão o volume disponível para comercialização “O que se pretende é esclarecer qual a efetiva e imediata disponibilidade de café conilon para orientar o Ministro da Agricultura na decisão de incluir o café na lista de exceção da TEC [Tarifa Externa Comum]”, esclareceu o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller. A inclusão nessa lista visa criar condições para eventual importação de café pelo setor industrial como complemento ao abastecimento interno, caso o volume de estoque encontrado não seja suficiente para atender ao consumo até o início da safra em março. Como a próxima reunião da Câmara do Comércio Exterior (Camex) está agendada para 15 de janeiro, o resultado da auditoria deverá ser apresentado ao Mapa em tempo hábil. Fonte Ministério da Agricultura.
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Inez De Podestà
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