COTAÇÃO CAFÉ NY finalizou as operações nesta quinta-feira com leve baixa

N.Y. finalizou as operações nesta quinta-feira com leve baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,55 e mínima de -1,35 pontos fechando com -0,40 pts.

18 de fevereiro de 2016 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Mellão Martini


































































MERCADO
INTERNO


 


BOLSAS
N.Y. E B.M.F.


Sul de
Minas


R$
510,00


R$
470,00


 


  Contrato
N.Y.


  Fechamento


  Variação


Mogiano


R$
510,00


R$
470,00


Março/2016


114,15


-0,40


Alta
Paulista/Paranaense


R$
500,00


R$
460,00


Maio/2016


116,10


-0,50


Cerrado


R$
520,00


R$
480,00


Setembro/2016


119,80


-0,50


Bahiano


R$
500,00


R$
460,00


 


  * Cafés de aspecto bom,
com catação de 10% a 20%.


Contrato
BMF


Fechamento


Variação


Futuro 2016 – 6/7-
15%cat


R$
520,00


R$
500,00


Março/2016


131,25


-0,45


Futuro 2017 – 6/7-
15%cat


R$
560,00


R$
540,00


Setembro/2016


140,40


-0,65


Dólar
Comercial:


R$
4,0490


Dezembro/2016


142,45


-0,65


N.Y. finalizou as operações nesta quinta-feira com leve baixa, a posição
março oscilou entre a máxima de +0,55 e mínima de -1,35 pontos fechando com
-0,40 pts.


O dólar comercial fechou em alta de 1,38%, cotado a R$ 4,0490. No contexto
brasileiro investidores estavam preocupados com a situação das contas públicas
brasileiras e com as incertezas políticas. Eles temem que o governo não faça o
ajuste das contas que vem prometendo. No cenário externo, o clima era de certo
otimismo. A alta dos preços do petróleo e expectativas de que o Federal Reserve
(Fed, banco central norte-americano) deve demorar para subir os juros novamente
faziam com que investidores colocassem dinheiro em negócios de maior risco.


Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram uma queda de 907 sacas no
final de janeiro, totalizando 5.835 milhoes de sacas, informou a GCA (Green
Coffee Association) no último dia 16.


De acordo com a Associação de Café e Cacau do Vietnã (Vicofa), o clima seco
atinge as principais regiões produtoras do país e os níveis dos rios devem ficar
entre 60% e 80% abaixo da média nos primeiros quatro meses de 2016, e entre 30%
e 50% no período de maio a junho. O clima adverso ameaça o desenvolvimento do
grão, que tem a colheita iniciada no outono do hemisfério norte. “A situação
pode afetar seriamente a produção de robusta na região central”, informou a
Vicofa. A associação não revelou previsões de perda para a safra. As informações
partem de agências internacionais. Fonte: Safras & Mercado via CCCMG.


O Espírito Santo deve colher menos café robusta na temporada atual, projeta a
Cooperativa Cooabriel. A estimativa é de que serão colhidas de 6 milhões a 7
milhões de sacas de 60 quilos. Segundo Edimilson Calegari, gerente da companhia,
a falta de chuvas é o principal fator responsável pela queda na produção. “A
chuva na região não foi regular, parcialmente por causa do El Niño”, disse
Calegari. “Tivemos muito mais problemas com pestes que acompanham o tempo seco,
que atacam os pés de café quando não há outra vegetação”. A Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab) projeta que a safra do Espírito Santo vai somar 7,5
milhões a 7,9 milhões de sacas de café robusta, após produção de 7,8 milhões de
sacas em 2015. O Espírito Santo registrou produção recorde em 2014, quando foram
colhidas 9,9 milhões de sacas de café robusta. Para Calegari, se o Estado
receber o nível adequado de chuvas, a produção pode voltar a esses patamares.
“Os produtores estão plantando menos em alguns casos e só cultivam o que sabem
que poderão irrigar”, disse ele. “No entanto, a produção pode crescer porque
estão utilizando variedades mais produtivas”. As exportações de café robusta do
Espírito Santo alcançaram recorde no ano passado, apesar da queda na produção na
comparação com 2014. A desvalorização do real ante o dólar pressionou as
cotações da commodity no mercado internacional. Produtores e cooperativas vêm
esvaziando seus armazéns, vendendo cafés de safras passadas para atender a
demanda, mas logo não haverá mais essa opção, disse Calegari. “Nossos estoques
estão muito baixos e podem acabar antes do início da colheita”, disse ele.
Fonte: Dow Jones Newswires via Estadão Conteúdo.
 
 
Infocafé
é um informativo diário, da Mellão Martini

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