Correção: Café – 1ª estimativa fica entre 49,13 mi e 51,94 mi sacas

A matéria enviada às 9h02, contém uma incorreção. No segundo parágrafo da notícia a safra recorde de café ocorreu em 2012 e não 2002, conforme esclarecimentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segue íntegra corrigida:

20 de janeiro de 2016 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Estadão Conteúdo

São Paulo, 20/01/2016 – A produção brasileira de café na safra 2016, cuja colheita se inicia entre abril e maio, deve alcançar entre 49,13 milhões e 51,94 milhões de sacas de 60 kg. O resultado corresponde a um crescimento de 13,6% a 20,1% em comparação com a safra 2015, que foi de 43,24 milhões de sacas. Os números fazem parte do primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a safra de café 2016, divulgado hoje.


Conforme a Conab, considerando a média de produção de 50,5 milhões de sacas, a safra 2016 pode ser a segunda maior da história, ficando atrás apenas da safra de 2012, que foi de 50,8 milhões de sacas.


Este é um ano de alta bienalidade para o café (a cultura alterna ano de pouca produção, seguido de outro com elevado volume). “A característica dessa cultura faz com que a planta obtenha melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica, e independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas”, explicam os técnicos da Conab, no relatório.


Arábica


A primeira estimativa aponta um crescimento de 17,8% a 24,4% na produção de arábica, que corresponde a 76,5% do total de café produzido no País. Estima-se que sejam colhidas entre 37,74 milhões e 39,87 milhões de sacas. “O resultado deve-se principalmente ao aumento de 67,6 mil hectares da área em produção, à incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação e às condições climáticas mais favoráveis”, informa a Conab.


Conilon


Já a produção do conilon (robusta), que representa 23,2% do total, é estimada entre 11,39 milhões e 12,08 milhões de sacas, representando um crescimento entre 1,8% e 8% em relação à safra 2015. Segundo a Conab, “esse resultado deve-se, sobretudo, à recuperação da produtividade nos Estados do Espírito Santo, Bahia e em Rondônia, bem como ao maior uso de tecnologias”.


Área


A área total plantada no País com café alcança 2,25 milhões de hectares, praticamente a mesma cultivada em 2015. Desse total, 271 mil hectares (12,1%) estão em formação e 1,98 milhão hectares (87,9%) em produção.


A área plantada do café arábica soma 1,78 milhão de hectares, o que corresponde a 79,2% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra, estima-se um crescimento de 0,8% (13,4 mil hectares). Minas Gerais concentra a maior área com a espécie (1,2 milhão hectares), correspondendo a 67,8% da área nacional ocupada com café arábica.


Para o café conilon o levantamento indica redução de 2,9% na área estimada em 468,2 mil hectares. Desse total, 430 mil hectares estão em produção e 38,1 mil hectares em formação. No Estado do Espírito Santo está a maior área, 286,4 mil hectares, seguido de Rondônia, com 94,6 mil hectares e logo após a Bahia, com 48,6 mil hectares.


Produtividade


A estimativa sugere que a produtividade média dos cafezais deve ficar entre 24,84 sacas e 26,27 sacas por hectare, correspondendo a um ganho de 10,4% a 16,8%, em relação à safra passada. Conforme a Conab, com exceção de Paraná, Rondônia e região da Zona da Mata mineira, todos os demais Estados apresentam crescimento de produtividade.


“Os motivos são as condições climáticas mais favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva. Os maiores ganhos são observados na região do Triângulo Mineiro, em São Paulo e no sul/centro-oeste mineiro”, conclui a Conab.


Fonte: Q10/Estadão Conteúdo

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