Nos dias 25 e 26 de julho, acontece o I Concurso Nacional de Corais de Serra Negra no III Festival Ars Viva de Música em Serra Negra 2009. Concorrem 32 grupos de vários estados: Minas Gerais (Belo Horizonte), Paraná (Curitiba e Londrina), Rio de Janeiro e São Paulo (Aguaí, Bauru, Campinas, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Leme, São José dos Campos, Santos, São Paulo e Suzano). O Diretor Artístico do festival é o maestro Sergio Chnee. Realização: Governo Municipal de Serra Negra, Secretaria do Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo e Circuito das Águas. Os eventos são gratuitos.
As fases classificatórias acontecem no Auditório Mário Covas, do Centro de Convenções de Serra Negra. No sábado as apresentações começam às 15h. No domingo, às 9h. A fase final e a premiação acontecem às 16h.
Prêmios:
1º. Prêmio:
R$ 3000, 10 CDs, o convite para uma apresentação com cachê no IV Festival Ars Viva de 2010 e a isenção do pagamento da taxa de inscrição para o II Concurso Nacional de Corais de Serra Negra em 2010.
2º. Prêmio:
R$ 1000, 10 CDs e a isenção do pagamento da taxa de inscrição para o II Concurso Nacional de Corais de Serra Negra em 2010.
3º. Prêmio:
10 CDs e a isenção do pagamento da taxa de inscrição para o II Concurso Nacional de Corais de Serra Negra em 2010.
História
O III Festival Ars Viva de Música em Serra Negra 2009 acontece de 4 a 26 de julho. Na programação, 27 eventos com bandas e orquestras sinfônicas, duo de violões e de flautas, percussão e coral de várias cidades paulistas como Aparecida do Norte, Atibaia, Campinas e São Paulo. As apresentações acontecem em quatro pontos turísticos de Serra Negra: o Auditório Mário Covas Júnior de 1.139 lugares, as igrejas Nossa Senhora do Rosário e São Benedito e a Praça Prefeito João Zelante.
Sergio Chnee é Diretor Artístico e Maestro da Camerata Cantareira da Escola Superior de Música da Faculdade Cantareira, Principal Regente Convidado da Wasa Sinfonieta da Finlândia, Principal Regente Convidado da Lira José de Anchieta e Diretor Artístico do Festival Música das Esferas de Bragança Paulista. O maestro começou os estudos ao piano com seus avós Rina e Demétrio Kipman. Estudou canto com Caio Ferraz e Francisco Campos Neto e composição com Aylton Escobar, Osvaldo Lacerda e Almeida Prado. Graduou-se em 1991 na Fundação Getúlio Vargas em Administração de Empresas. Em 1993 mudou-se para a Rússia onde estudou regência com Mihail Kukúshkin e Iliá Mússin, no Conservatório Rimski-Kórsakov de São Petersburgo. No ano seguinte transferiu-se para a Sibéria onde se graduou Regente Sinfônico e de Ópera em 1996 sob orientação de Arnold Katz. Realizou turnês internacionais acompanhando o soprano russo Etéri Gvazáva ao piano e dirigindo a Orquestra de Câmara Jovens Virtuoses da Sibéria. Desde então vem dirigindo concertos com as mais diversas formações no Brasil e no exterior como a Orquestra Filarmônica de Omsk e Orquestra Filarmônica de Câmara de Novossibirsk (Rússia), a Orquesta Sinfónica Juvenil (República Dominicana), a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Municipal de Santo André, a Orquestra Antunes Câmara, e o Coral da Universidade Livre de Música entre outros grupos. Foi o regente responsável pelo lançamento do programa “Música nas Escolas” das Secretarias de Estado da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo dirigindo a Sinfonia Cultura, orquestra da Rádio e TV Cultura, grupo do qual foi também Consultor Musical. Foi Curador e Regente do Festival de Cultura Brasileira no Leste Europeu e do Festival de Música Coral de Santo André. É Principal Regente Convidado da Wasa Sinfonieta (Finlândia), Diretor Artístico do Festival Música das Esferas de Bragança Paulista e do Festival Ars Viva de Serra Negra.
Suas composições têm sido tocadas em várias cidades do Brasil, além de Rússia, Finlândia, Estônia, Bélgica, Colômbia, República Dominicana e Angola. Criou trilhas sonoras para projetos cênicos.
Participou de gravações ao piano solo e em duo com Paulo Gazzaneo. Lançou três discos com obras de compositores brasileiros, incluindo obras suas. Ministrou aulas de regência, composição, música de câmara e história da música no Conservatório de Tatuí e no Centro Cultural São Paulo. Atualmente é professor da Universidade Livre de Música e do Mozarteum Brasileiro. Colabora com textos para a mídia especializada. Criador e apresentador dos programas “Vastók – A Música do Leste Europeu”, e “Regência Russa – Uma Escola”, ambos produzidos pela Rádio Cultura FM de São Paulo.
Tem assessorado projetos de qualidade de vida para os funcionários de empresas como Gradiente, Oracle, Pfizer, Sanofi-Aventis e Wyath através de treinamento vocal, palestras e dinâmicas de grupo.
Foi condecorado com a “Comenda de Cultura da Sibéria”, do Comitê de Cultura da Sibéria, pelos esforços de estreitamento cultural entre Brasil e Rússia.
História da cidade de Serra Negra
Serra Negra foi fundada em 23 de setembro de 1828. No início do século XVIII ( por volta de 1700) era grande a quantidade de colonizadores em terras cortadas pelos caminhos que ligavam o litoral à região das minas de Goiás rica em ouro e diamantes. Por ser penoso o acesso a estas terras devido as montanhas chamadas de negras pela cor da vegetação, o povoamento se tornou difícil. Somente após 1800 é que começaram a aparecer alguns moradores nessa região.
Em 1841 uma lei elevava o povoamento de Serra Negra a Freguesia (povoação sob o aspecto eclesiástico; conjunto de paroquianos). Sendo cada vez mais próspera a situação do povoado, os seus influentes moradores trabalharam ativamente a fim de conseguir sua elevação à categoria de Vila (povoação de categoria entre aldeia e cidade) e a criação de um Município (circunscrição administrativa que se exerce a jurisdição de uma vereança), o que foi alcançado em 24 de março de 1859, e mais tarde, a elevação à categoria de Cidade, em 21 de abril de 1885.
Inicialmente, os lavradores que moravam em Serra Negra cultivavam exclusivamente cereais. No ano de 1873 teve o início do plantio de café em larga escala. Tal como em todo o Brasil, a cultura cafeeira de Serra Negra utilizou de trabalho escravo. Mas em sua maioria, os agricultores sentiam aversão pela escravatura, sendo constantes os casos de libertação espontânea dos escravos por parte dos respectivos senhores, muito antes da Abolição em 1888. A partir de 1880 começam a chegar as primeiras famílias de imigrantes italianos em Serra Negra para trabalharem nas lavouras de café, mudando totalmente as características portuguesas da colonização da Cidade, e mantendo as tradições italianas até hoje.
Na virada do século XX, a cidade de Serra Negra já contava com um ramal férreo da Mogiana (instalado em 1892 e desativado em 1956), rede telefônica (1908), luz elétrica (1909), vários jornais, posto de saúde e um hospital, banco, teatro, cinemas e muitos estabelecimentos comerciais. Para a diversão da população serrana haviam vários clubes recreativos, times de futebol e basquete, e as fontes de águas minerais e radioativas, descobertas por Luiz Rielli em 1928, que mais tarde (1930) seriam transformadas em centros hidroterápicos, devidos aos poderes medicinais das águas.
O então Presidente da República, Washington Luís, ao saber da descoberta das águas minerais, da qualidade do clima e de vida em Serra Negra, denominou o município como hoje o conhecemos: “Cidade da Saúde”. As águas começaram a ser exploradas comercialmente, e em 1938, Serra Negra foi elevada à categoria de Estância Hidromineral e Climática através de um Decreto Governamental assinado pelo Dr. Adhemar Pereira de Barros, então Governador do Estado de São Paulo.
Serviço:
I Concurso Nacional de Corais de Serra Negra
Dias 25 e 26 de julho
III Festival Ars Viva de Música em Serra Negra 2009
Direção artística: Sergio Chnee
Auditório Mário Covas Júnior
1.139 lugares
Av. Nossa Senhora do Rosário, s/n
Grátis
Mais informações sobre a divulgação com Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br ou pelo site www.bemelmans.com.br