Ranking valoriza e homenageia o agronegócio brasileiro
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) ficou entre as 100 maiores empresas do Agro 2023 no Brasil, conforme o ranking da revista Forbes Brasil. O levantamento tem como objetivo valorizar e homenagear o agronegócio brasileiro, um setor da economia que colhe recordes. A Cooxupé ficou na 26ª colocação, pois, em 2022, sua receita foi de R$ 10,1 bilhões. Ou seja, um crescimento de 50,7% se comparado com 2021, quando a receita foi estimada em R$ 6,7 bilhões.
Em entrevista para a publicação, o presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, ressalta que a capacitação dos cooperados vai atender mercados cada vez mais exigentes.
Na reportagem, o veículo destaca a variação positiva da receita da Cooxupé e afirma que repetir este feito em 2023 é uma tarefa árdua, porque o café é uma cultura de bienalidade e efeitos climáticos exacerbados. No entanto, Carlos Augusto explicou que a cooperativa sempre terá grandes desafios, mas também grandes oportunidades. “O café é a segunda bebida mais consumida do mundo, e estamos aqui para produzi-lo”, afirma.
A Forbes ainda lembra que a cooperativa tem resiliência e potencialidades após mais de 90 anos de cooperativismo, pois conquistou 19 mil famílias cooperadas e atua em mais de 300 municípios. Além disso, a Cooxupé conta com 48 unidades de negócio e recebe 5 milhões de sacas de café arábica por ano, quase 10% do montante produzido no Brasil. Dessa forma, é a maior produtora e exportadora individual de café do mundo.
De acordo com Carlos Augusto, os cooperados observam esse cenário ao cumprir seus compromissos de entregas do grão à cooperativa, o que abre as possibilidades de bons desempenhos. “Claro que o mercado é soberano. Mas, diante de um cenário positivo, os produtores poderão aproveitar”, diz o presidente.
Mercado externo
A Forbes também traz a informação de que a Cooxupé exportou 6,8 milhões de sacas de café em 2022. Os principais destinos do grão foram Europa e Estados Unidos. Carlos Augusto ainda contou que a empresa está com um olhar especial para a Ásia. “Estamos trabalhando bastante também com a China e a Coreia do Sul”, acrescenta.
Para conquistar novos mercados internacionais, a cooperativa atende às exigências globais por qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e segurança do alimento. Segundo o presidente, a Cooxupé defende que o processo para agregar mais valor ao grão começa na lavoura. Desse modo, a empresa cafeeira conversa cada vez mais sobre a agenda ESG, o crédito de carbono e a agricultura regenerativa. “Temos de levar formação cultural e tecnologias inovadoras aos nossos cooperados, para que se adequem a essas necessidades”, conclui Carlos Augusto à publicação.
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