26/03/2013
A Cooxupé fechou o ano de 2012 com um faturamento de R$ 2,22 bilhões, considerado positivo por se se considerar o momento cauteloso que o mercado de café vem enfrentando. Mesmo com o cenário desfavorável do setor, o presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa, afirma que o faturamento obtido no ano passado é resultado de uma administração competente e estrategista, com um olhar voltado exclusivamente para a segurança do produtor de café. “Se o nosso cooperado nos procurar neste momento para vender suas sacas de café, a cooperativa tem condições de efetuar a compra, atendendo às necessidades dos nossos associados”, diz Paulino.
Outro aspecto positivo que o presidente destaca é que em 2012 a Cooxupé não deixou de beneficiar seus produtores de café. “Apesar de o ano não ter sido bom, fizemos muitas coisas para os nossos cooperados, beneficiando-os direta e indiretamente por meio de programas -como Qualidade Nespresso, Jornada da Excelência e Utz Nescafé, entre outros-, além da devolução de crédito de ICMS presumido. No total, mais de R$ 75 milhões foram direcionados a benefícios”, conta.
Carlos Paulino aponta os futuros desafios a serem enfrentados no setor. Para ele, é preciso aumentar a produtividade, elevar ainda mais a qualidade do grão a cada safra, desenvolver novas tecnologias para mecanizar a colheita de café, ter uma gestão mais eficiente do próprio negócio para controlar de perto os custos de produção, e ampliar a participação política dos cafeicultores, dada a importância da cafeicultura na economia nacional. “A superação desses desafios representa também uma grande oportunidade para ocuparmos um espaço ainda maior no mercado mundial. Estamos trabalhando para isso e certamente nossos cooperados podem contar com a tradição e solidez de nossa cooperativa para alcançar esses objetivos”, declara Carlos Paulino.
Outro dado relevante da Cooxupé é o resultado de volumes de negócios gerados durante a 12ª edição da Feira de Máquinas, Insumos e Implementos Agrícolas (Femagri), realizada pela cooperativa nos dias 13 a 15 de março.
Além de um público recorde de 23 mil pessoas e um crescimento de 40% do porte do evento, que contou com 141 estandes este ano, o montante de negócios da Cooxupé gerados na feira foi de mais de R$ 35 milhões, representando um crescimento de 5,27% em relação à edição anterior, quando estes números chegaram a R$ 33 milhões. O valor total de negócios chegou a R$ 50 milhões.
Segundo o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, o produtor entendeu a mensagem emitida pela Feira que é a mecanização da lavoura para redução dos custos.