Já a produção na área da cooperativa – no Sul de Minas, Alta Mogiana, Norte de São Paulo e Cerrado Mineiro – deverá recuar 17%, por conta da bianualidade da cultura e também por problemas climáticos.
09.02.17 – 11h37 Guaxupé, 9/2 – A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), maior exportadora de café do País, estima a safra brasileira da commodity em 45 milhões de sacas de 60 kg em 2017, das quais entre 35 milhões e 38 milhões de sacas de arábica e o restante em conilon.
Já a produção na área da cooperativa – no Sul de Minas, Alta Mogiana, Norte de São Paulo e Cerrado Mineiro – deverá recuar 17%, por conta da bianualidade da cultura e também por problemas climáticos.
“Não teremos a compensação de outras regiões que têm bianualidade invertida, basicamente a Zona da Mata (mineira)”, disse Lúcio Araújo Dias, superintendente Comercial da Cooxupé. Com isso, a demanda pelo café brasileiro, segundo a Cooxupé, deve superar a oferta em um cenário de estoques praticamente zerados no País e também na cooperativa.
“O estoque da Cooxupé é 3,8 milhões de sacas e praticamente está vendido, com 2,5 milhões já contratadas e 1,3 milhão que serão vendidas”, disse. “Vamos chegar ao início da safra (2017) praticamente zerados e será difícil atender a demanda” completou Dias durante a 16ª Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri), na cidade do Sul de Minas Gerais.
A cooperativa estima uma demanda interna de 20 milhões de sacas e uma exportação entre 32 milhões e 35 milhões de sacas.