10/06/2015
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé ( Cooxupé ) afirma que a meta de recebimento da safra deste ano é de 4,6 milhões de sacas� de café arábica. A estimativa indica alta de 9,52%, ante as 4,2 milhões de sacas entregues pelos cooperados em 2014. Isso não significa que houve aumento de produção na área de ação da cooperativa – Sul e Cerrado mineiros e Vale do Rio Pardo – mas sim a chegada de novos cooperados à Cooxupé, avalia o presidente Carlos Alberto Paulino da Costa.
A colheita na área de ação da cooperativa iniciou em ritmo lento no mês de maio por conta das chuvas. No entanto, o processo será mais acelerado nos meses de junho, julho e agosto. “Daqui para frente a colheita deve ser mais forte. Em maio, por exemplo, poucos cooperados começaram a colher os grãos, pois o café apresentava estar maduro, mas por dentro da planta se encontrava verde”, explica o presidente.
Carlos Paulino ainda atribui &a grave; influência climática as expectativas com relação à qualidade dos grãos. “Se daqui para frente o tempo ficar firme teremos uma bebida com melhor qualidade. Mas se ficar chuvoso, a qualidade será prejudicada. É o tempo que marcará a qualidade do café. Quanto à produção, já não muda mais”, conta.
Sobre a produção de café brasileira, o presidente acredita que deve ser insuficiente para as exportações e o consumo interno, no entanto os estoques devem suprir o déficit do país. “O Brasil deve recorrer aos grãos re manescentes da safra anterior e acreditamos que o Brasil tem estoque suficiente para suprir esse déficit de produção. O preço também tem a sua importância, pois se forem remuneradores – possivelmente impulsionado pela falta de café – incentivarão os produtores a vender seus grãos, abastecendo dessa forma o consumo interno e a exportação”, opina.
FONTE: Agnocafe