Cooxupé espera exportar mais café

Do volume recebido em 2016, a Cooxupé comercializou 5,8 milhões de sacas ante 5,5 milhões no ano precedente.

20 de janeiro de 2017 | Sem comentários Comércio Cooperativas
Por: Por Alda do Amaral Rocha | De São Paulo

A Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) fechou 2016 com o recebimento de 6,2 milhões de sacas de café arábica, 21% acima de 2015, quando recebera 5,1 milhões de sacas. Do volume recebido em 2016, a Cooxupé comercializou 5,8 milhões de sacas ante 5,5 milhões no ano precedente.


Segundo informou ontem a cooperativa, que atua no cerrado mineiro, sul de Minas e Mogiana paulista, suas vendas de café no mercado doméstico ganharam relevância em 2016 em função da quebra na safra de conilon no país, que levou a uma maior procura pelo arábica. As vendas da Cooxupé nesse front somaram 1,8 milhão de sacas de café – haviam sido de 1,4 milhão de sacas no ano anterior.


Com a maior demanda interna pelo arábica, as exportações da Cooxupé – que é a maior cooperativa de café do mundo – recuaram para 3,9 milhões de sacas no ano passado, ante 4,2 milhões de sacas em 2015.


Para 2017, a expectativa da Cooxupé é receber 5,8 milhões de sacas de café. A razão é que a produção na safra 2017/18, que começará a ser colhida em maio, deve cair em função da bienalidade negativa da cultura e de problemas climáticos entre 2014 e 2015 que ainda se refletem nas plantas de café.


Segundo Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da cooperativa, a previsão é de um recuo de 14% na colheita no ciclo 2017/18 na região da Cooxupé, que produziu 20 milhões de sacas de café na safra 2016/17.


A meta da Cooxupé é ampliar as exportações este ano em comparação a 2016, para 4,2 milhões, retomando os volumes de 2015. Já no mercado doméstico, a meta é comercializar 1,7 milhão de sacas de café, de acordo com o dirigente, um pouco abaixo de 2016.


“O abastecimento vai ter problemas este ano”, disse ele, acrescentando que além da esperada queda na produção, os estoques de café estão em níveis baixos. (Colaborou Bettina Barros)


Fonte : Valor

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