Cooperativas foram parceiras num momento de crise, diz ministro Stephanes

“A solução para a agricultura e para as agroindústrias são as cooperativas. É nelas que o governo precisa investir cada vez mais”, disse o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, na manhã desta quinta-feira (26/11), durante a abertura do Encontro Estadual de Cooperativistas, no Teatro Positivo, em Curitiba.

Além da importância das cooperativas para a produção agrícola nacional, o ministro lembrou que no ano de 2009 o setor cooperativo teve papel ainda mais significativo de apoio aos produtores rurais. “A crise financeira mundial gerou falta de liquidez e de crédito, situação que fez com que as traders se retirassem do mercado, se retraíssem.

Para enfrentar esta situação, o governo recorreu as cooperativas para que elas atuassem como um dos instrumentos para suprir a necessidade de comercialização dos produtos, oferecendo apoio  no escoamento da produção. As cooperativas foram, portanto, fundamentais para que a agricultura enfrentasse o momento de crise e comercializasse a produção, independente das traders”, conta o ministro.

Trabalho integrado – De acordo com o ministro, o sistema cooperativo do Paraná merece elogios, pois vem realizando um trabalho muito bom, tanto em relação à representatividade das cooperativas, quanto nos trabalhos que visam viabilizar assuntos de interesses do setor.

“A Ocepar realiza um trabalho muito integrado com as autoridades do governo, em todas as áreas, seja crédito, com o Banco do Brasil e BNDES, ou com os ministérios. Eu mesmo, quando tenho alguma dúvida contacto a Ocepar, a diretoria ou o departamento técnico, e peço informações que me ajudam decidir em relação a algum assunto, com impacto positivo na área agrícola. O Paraná, em especial, a Ocepar, tem sido um dos instrumentos que me ajudam a tomar muitas decisões”, revelou.

Perspectivas otimistas – Em relação ao cenário que se projeta para a agricultura no próximo ano, o ministro Stephanes disse que as perspectivas são otimistas. “Claro que vamos depender das situações climáticas, mas  os produtores estão dispostos a plantar, e os preços, mesmo não sendo o desejado em algumas culturas, têm se mantidos firmes. Por isso, esperamos que 2010 seja um ano normal para a agricultura.”