09/07/2015
A Coamo, cooperativa agrícola do Paraná, vai construir um complexo industrial em Mato Grosso do Sul com investimento entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões.
A unidade, que deverá ser instalada entre os municípios de Carapó e Dourados, será a terceira indústria de soja da cooperativa.
O local abrigará um entreposto para o recebimento da mercadoria, uma planta para esmagamento e outra para refinamento de óleo para uso doméstico.
“Recebemos um grande volume de soja no Estado e a região tem boa localização para o escoamento”, afirma José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo.
Os produtos acabados, segundo o executivo, serão destinados a São Paulo e o óleo bruto e o farelo transportados para o porto de Paranaguá, onde a cooperativa tem um terminal marítimo.
A previsão é que sejam esmagadas cerca de 3.000 toneladas dos grãos por hora, a mesma capacidade da planta de Campo Mourão, que é, até então, a maior esmagadora de soja da cooperativa.
A unidade de Paranaguá, por sua vez, esmaga 2.000 toneladas por hora.
“Em Mato Grosso do Sul, os cooperados têm porte médio superior aos do Paraná, com [propriedades com] áreas de 600 a 1.500 hectares, por exemplo”, diz Gallassini.
Serão gerados entre 100 e 150 empregos. “Não são muitos, pois a unidade será muito moderna e automatizada, mas teremos funcionários principalmente no recebimento de grãos.”
A Coamo estima fechar este ano com um faturamento entre R$ 9 bilhões e R$ 9,5 bilhões. Em 2014, faturou cerca de R$ 8,7 bilhões.