Em sua visita à sede da Cooabriel, em São Gabriel da Palha, na sexta-feira (26), o grupo foi recebido na Sala de Provas ‘Dário Martinelli’.
Por Cooabriel
Abrindo uma ampla janela de oportunidades, a soma de diversos fatores tem trazido cada vez mais destaque para os cafés brasileiros ante o mercado internacional. Neste mesmo contexto, a cafeicultura capixaba vem ganhando crescente notoriedade, tanto no cenário nacional quanto fora dele.
A melhoria da qualidade dos cafés produzidos, assim como a capacidade de articulação entre os diversos elos da cadeia e a inserção de princípios de sustentabilidade nos processos produtivos, tem chamado a atenção de mercados compradores.
No último dia 24, representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) desembarcaram no estado do Espírito Santo para uma Missão Técnica organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).
Em uma agenda imersiva, o especialista do USDA, Joseph Degreenia, e a especialista do Office of Agricultural Affairs (OAA), Marcela Formiga, puderam conhecer regiões produtoras de arábica e de conilon, além de visitarem instituições e iniciativas relevantes para a cafeicultura capixaba.
Na visão do subsecretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Michel Tesch, que acompanhou a comitiva, receber visitas internacionais de grande relevância como esta, consolida o trabalho que tem sido feito em prol da cafeicultura capixaba. “O Espírito Santo tem origens de café diversificadas e conta com um grande diferencial, uma vez que trabalha de forma integrada, da ponta produtora até o exportador, onde toda a cadeia atua em convergência”.
Cumprindo os objetivos da missão técnica, a comitiva internacional conheceu in loco diversos aspectos da cafeicultura capixaba. De acordo com Tesch, há muito para mostrar, pois o estado tem articulado o setor cafeeiro de forma estratégica.
“Aqui, de fato, temos uma convergência em prol da cafeicultura, onde se pode ver a ciência atuando, produtores aplicando a tecnologia; pode-se analisar a relação entre os compradores e os produtores e examinar exemplos como o da Cooabriel, que reúne quase 8.000 cooperados, em sua maioria pequenos produtores, que formam um movimento gigante, onde os cafeicultores ganham escala, competividade e acesso ao mercado. Além disso, o estado tem muita consistência para dizer que possui uma produção sólida, de qualidade, diversificada, com quantidade e volume para atender qualquer mercado no mundo”.
Em sua visita à sede da Cooabriel, em São Gabriel da Palha, na sexta-feira (26), o grupo foi recebido na Sala de Provas ‘Dário Martinelli’, primeira do Brasil dedicada especificamente para o conilon e certificada internacionalmente pela Specialty Coffee Association (SCA).
Além da degustação e análise sensorial de cafés especiais, o grupo teve a oportunidade de conhecer a estrutura e alguns processos do complexo de armazéns.
Para a gerente de exportação e sustentabilidade da Cooabriel, Renata Vaz, agendas como essa enfatizam a notoriedade que os cafés capixabas vêm alcançando no mercado internacional, especialmente em virtude do trabalho de melhoria da qualidade que tem sido desenvolvido.
“Estamos tendo a oportunidade de evidenciar a evolução pela qual a cafeicultura tem passado, com destaque para esses últimos anos, quando se implementou a qualidade de forma mais incisiva, em particular no café conilon. E isso não se refere apenas aos cafés especiais, mas à implementação da qualidade nos processos produtivos como um todo, especialmente no momento de pós-colheita, essencial para que se tenham boas xícaras”, afirma Vaz.
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